Reflexoes de Olga Benario

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As obras de caridade que se praticam com tibieza e como que a medo, nenhum mérito, nem valor têm.

As pessoas importantes fazem sempre mal em se divertir à custa dos inferiores. A troça é um jogo, e o jogo pressupõe a igualdade.

Quando se corre atrás do espírito, apanha-se a tolice.

Por que estás assim,
violeta? Que borboleta
morreu no jardim?

O verdadeiro amor só conhece a igualdade.

A verdade literária nunca poderá ser a verdade da natureza.

Ninguém se pode gabar de nunca haver sido desprezado.

Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.

O gosto de contentar um amigo é um demónio tentador.

Pensar só em si e no presente é uma fonte de erro em política.

Não construais estátuas aos vossos heróis, é melhor erguer estátuas às vossas vítimas.

Os homens são sempre mais verbosos e fecundos em queixar-se das injúrias do que em agradecer os benefícios.

A sabedoria é geralmente reputada como pobre, porque não se podem ver os seus tesouros.

Torna-se indispensável manter o vigor do corpo, para conservar o do espírito.

O homem não é apenas um ser que sabe, mas é também um ser que sabe que sabe.

Teilhard de Chardin
A Aparição do Homem

O homem que despreza a opinião pública é muito tolo ou muito sábio.

Contemplação

Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...

Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...

E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido

Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Ao bater com a cabeça contra as paredes, apenas conseguiu «galos».

Não emprestes, não disputes, não maldigas, e não terás de te arrepender.