Reflexoes de Olga Benario

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Os que têm tentado reformar os costumes do mundo, no meu tempo, com opiniões novas, reformam os vícios da aparência; quanto aos da essência, deixam-nos intactos, quando não os aumentam.

A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.

Não é dado ao saber humano conhecer toda a extensão da sua ignorância.

Os preguiçosos têm sempre vontade de fazer alguma coisa.

Neblina? ou vidraça
que o quente alento da gente,
que olha a rua, embaça?

Embora possamos ser sábios do saber alheio, sensatos só poderíamos sê-lo graças à nossa própria sensatez.

Há males na vida humana que são preservados de outros maiores, e muitas vezes ocasionam bens incalculáveis.

O interesse explica os fenômenos mais difíceis e complicados da vida social.

Caso não ponha fim à guerra, esta não será uma vitória.

Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.

Sem as ilusões da nossa imaginação, o capital da felicidade humana seria muito diminuto e limitado.

As leis mantêm-se em vigor não por serem justas, mas por serem leis.

As coisas maiores só devem ser ditas com simplicidade; a ênfase estraga-as. As menores precisam de ser ditas com solenidade; elas só se sustentam pelo modo de expressão, pela atitude e pelo tom.

Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.

O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.

Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social (arriscando-me a ser julgado como espírito retrógrado).

A luxúria é como a avareza: quantos mais tesouros tem, mais sôfrega se torna.

Não há livro tão mau que não tenha algo de bom.

Os soberbos são ordinariamente ingratos; consideram os benefícios como tributos que se lhes devem.

O deleite imaginado é muito maior que o gozado, embora nos verdadeiros gostos deva ser o contrário.