Reflexoes de Olga Benario

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Se você olhar atentamente você verá que existe apenas uma coisa e somente uma coisa que causa infelicidade. O nome desta coisa é apego. O que é apego? Um estado emocional de aderência causado pela crença de que sem alguma coisa particular ou alguma pessoa você não consegue ser feliz.

Deve-se usar da liberdade, como do vinho, com moderação e sobriedade.

Viver é o meu trabalho e a minha arte.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.

A luxúria é como a avareza: aumenta a sua própria sede com a aquisição de tesouros.

Um leitor inteligente descobre frequentemente nos escritos alheios perfeições outras que as que neles foram postas e percebidas pelo autor, e empresta-lhes sentidos e aspectos mais ricos.

Não podemos deixar de ser difusos com os ignorantes, mas devemos ser concisos com os inteligentes.

Existem pais estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles.

Engatar uma mulher é de certeza mais fácil do que ver-se livre dela.

O mundo não deve ter fronteiras, mas horizontes.

O homem mais sensível é necessariamente o menos livre e independente.

Há muita gente que, assim como o eco, repete as palavras sem lhes compreender o sentido.

Nas revoluções políticas os povos ordinariamente mudam de senhores sem mudarem de condição.

Ensinam-nos a viver quando a vida já passou.

Hoje, setenta por cento da humanidade ainda morre de fome... e trinta por cento faz dieta.

Num povo ignorante a opinião pública representa a sua própria ignorância.

A autoridade não se consegue sem prestígio, nem o prestígio sem distanciamento.

O silêncio, ainda que mudo, é frequentes vezes tão venal como a palavra.

É falso que a igualdade seja uma lei da natureza. A natureza não faz nada igual; a sua lei soberana é a subordinação e a dependência.