Reflexoes de Olga Benario

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É preciso que nos habituemos a arrancar regularmente os baobás.

Quanto mais nos aproximamos de um princípio universal, mais vão ficando para trás e cada vez mais longe as realidades concretas cuja explicação buscávamos. E, ao voltarmos do topo, às vezes parecemos ter perdido de vista o propósito da viagem. O momento do reencontro passa, e nada nos resta nas mãos senão o enunciado abstrato e sem vida de um princípio lógico, que é a recordação melancólica de uma universalidade perdida. É preciso, portanto, descer novamente do princípio às suas manifestações particulares, e depois subir de novo, e assim por diante. De modo que a alternância sim-não, verdade-erro, que constitui para nós o início da investigação, é finalmente substituída pela alternância alto-baixo, universal-particular. Passamos, assim, da oscilação horizontal para a vertical. E é justamente o despertar da capacidade de realizar em modo constante esta subida e descida, que constitui o objetivo de toda educação tradicional.

Quem escapa do perigo vive a vida com outra intensidade.

Machado de Assis

Nota: Trecho adaptado de outra frase.

A tristeza é uma telha quebrada na casa da nossa vida, mas a esperança é um cobertor que nos protege.

Que os segredos, amiga minha, também são gente; nascem, vivem e morrem.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

Só as grandes paixões são capazes de grandes ações.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

O maior impasse da humanidade: Não fazer o BEM que gostaria e fazer o MAL que não quer!

Paulo de Tarso

Nota: Adaptação de Romanos 7:19.

Te amo, porque te amo.

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-los
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos

Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo nem culpa de sentir prazer

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida
à nossa própria imagem e semelhança
e sorrir e cantar e brincar e dançar
e vestir-se com todas as cores
e entregar-se a todos os amores
experimentando a vida em todos os seus sabores
sem preconceito ou pudor

Tempo de entusiasmo e de coragem
em que todo desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo,
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso

Essa idade, tão fugaz na vida da gente,
chama-se presente,
e tem apenas a duração do instante que passa ...
... doce pássaro do aqui e agora
que quando se dá por ele já partiu para nunca mais!

Letícia Lanz (Geraldo Eustáquio de Souza)

Nota: Muitas vezes repassado como sendo de Autor Desconhecido ou de Mário Quintana, o texto é um original de Geraldo Eustáquio de Souza.

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Quando eu me pergunto quem sou eu, sou o que pergunta ou o que não sabe a resposta?

Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.

O oposto da vida não é a morte: é a repetição.

Uma coisa é querer aprender. Outra é querer garantias de que não vai errar.

Agora eu compreendo que agitação não é vida. É vaidade.

Pelé nunca será superado, porque é impossível haver algo melhor que a perfeição. Ele teve tudo: físico, habilidade, controle de bola, velocidade, poder, espírito, inteligência, instinto, sagacidade...

Meu presente não é bom nem ruim. É o que a vida me dá. E fim.

Olga Benário

Os campos de extermínios
São frios e lavados com o suor dos corpos
Que exalam ânsia por mais vidas nas suas vidas.
Então Olga,
Não vás atiçar o ódio dos nazistas,
Pois eles punirão aos que forem contrários às suas regras,
Covardemente.
Impiedosamente.
Deixa as tuas idéias
De um mundo comum a todos
Guardadas na gaveta mais recôndita
Da tua alma,
Do contrário não ninarás Anita
E nem colocarás a fita
Nos cabelos sedosos de criança dócil.
Não troques uma vida inteira
De ternura entre os beijos
E afagos da filha amada por um sonho vão.
Lamento,
Sem tento
Desatinado e improvável.
A velha União será sorvida
Ao sopro do furacão do ocidente.
O capitalismo canibal que se apossou global
Estende seus tentáculos para o Leste
Que inerte
Cambaleia e agonizante desfalece,
Enfraquece
E tomba.
Igualitários países sem almas e sem sonhos.
De que adianta comer
E não poder tecer
A renda que enfeita a nossa vida tão curta e frágil?
Não Olga.
Melhor que a comida é ter a liberdade de alçar voos.
É caminhar por entre a multidão
Descobrindo rações que fortalecem a alma,
E com a calma de um passante contemplativo,
Deixar-se descansar até tomar novo fôlego
Para a jornada no meio às descobertas
E poder subir galgando degraus
E pode-se até cair,
Mas com o tino de que o prumo é a meta,
Certa para os filhos do Universo.
Por falar em Uno,
Temos a beleza estendida
E naturalmente construída
No ventre da mãe natureza.
Pare e pense um pouco nas coisas
Que teus olhos perderão para sempre.
Vê, ainda é mais caro Olga,
Ficar entre os muros sombrios
Dos campos de concentração.
Então, não vá lá não.
Esquece a aflição dos miseráveis.
E volta para o seu mundo abastado.
Ah! Querida, entendo.
Sabendo.
A agonia dos excluídos
Buscavas igualar os direitos deles.
Como matar a guerreira que grita dentro de ti?
Só mesmo aquele gás mortífero.
Só assim a Olga não lutará mais pelos
Irmãos caídos
Estendidos pelo caminho
De uma vida estreita e sem horizontes.
Assim pensavas e foi tão válida
A tua luta.
Que o mundo inteiro hoje te coloca
No pedestal de heroína.
E só isso importa!

Inserida por elenimariana

Frases feitas não vão mudar o mundo e nem matar a fome de ninguém.

Como dizia o poeta

Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai

Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não

Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão

Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer

Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão

Vinícius de Moraes e Toquinho
Álbum "Como dizia o poeta"

Nota: Música composta por Vinicius de Moraes e Toquinho

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O amor é difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz é para poucos!

Ercília Ferraz de Arruda Pollice

Nota: Trecho do poema "Hoje quero falar para os apaixonados", de Ercília Ferraz de Arruda Pollice. É muitas vezes atribuído de forma errônea a Cecília Meireles.

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