Reflexoes de Olga Benario

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Os homens, para não desagradarem aos maus de quem se temem, abandonam muitas vezes os bons, a quem respeitam.

A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor-próprio: julgamo-nos humilhados se nos confessamos convencidos.

A vaidade de muita ciência é prova de pouco saber.

Há mentiras que são enobrecidas e autorizadas pela civilidade.

O homem de juízo aproveita, o tolo desaproveita a experiência própria.

É falta de habilidade governar com tirania.

É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.

A mais útil e honrosa ciência e ocupação da mulher é a ciência dos cuidados domésticos.

Na verdade, o cuidado e a despesa dos nossos pais visam apenas enriquecer as nossas cabeças com ciência; quanto ao juízo e à virtude, as novidades são poucas.

Nas revoluções dos povos a insignificância é a maior garantia de segurança pessoal.

Os velhos ruminam o pretérito, os moços antecipam e devoram o futuro.

A ação traz mais fortuna que a precaução.

Os homens mais orgulhosos são geralmente os mais irritáveis e vingativos.

As virtudes se harmonizam, os vícios discordam sempre entre si.

Ambicionando o louvor e admiração dos outros homens, provocamos frequentes vezes a sua inveja e aversão.

Quem julga caçar é caçado.

O fraco ofendido atraiçoa, o forte e magnânimo perdoa.

Quando moços, contamos tantos amigos quantos conhecidos; porém maduros pela experiência, não achamos um homem de cuja probidade fiemos a execução do nosso testamento.

Dói tanto a injúria publicada como a ferida exposta ao ar.

A quem trata com Deus, nada falta.