Reflexoes de Olga Benario

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Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.

O melhor modo de venerar os santos é imitá-los.

Erasmo de Roterdã
"The "Adages" of Erasmus". London: Cambridge University Press, 1964.

Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.

Não há poder. Há um abuso do poder, nada mais.

Ninguém é tão prudente em despender o seu dinheiro, como aquele que melhor conhece as dificuldades de o ganhar honradamente.

Os ricos pretendem não se admirar com nada, e reconhecem, à primeira vista, numa obra bela o defeito que os dispensará da admiração, um sentimento vulgar.

A solidão liberta-nos da sujeição das companhias.

O muito torna-se pouco com desejar um pouco mais.

Ordem social é limitação de liberdade; desordem, liberdade ilimitada.

O nosso espírito é essencialmente livre, mas o nosso corpo torna-o frequentes vezes escravo.

A longo prazo uma profissão é como o matrimônio; apenas se sentem os inconvenientes.

Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.

É mais fácil ser-se amante que marido, pela simples razão de que é mais difícil ter espírito todos os dias do que dizer coisas bonitas de quando em quando.

O governo é como toda as coisas deste mundo: para o conservarmos temos de o amar.

O ateísmo é tão raro quanto é vulgar o politeísmo e a idolatria.

Os pintores só devem pintar com os pincéis na mão.

A religião amansa os bravos e alenta os fracos.

Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor.

Para os homens, ter um guia é tão fundamental como comer, beber e dormir.

A velhice é um naufrágio.