Reflexoes de Olga Benario

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Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.

Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.

As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.

Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.

O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.

Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.

A honra quer dizer o preconceito de cada pessoa e de cada condição.

Nas desventuras comuns, reconciliam-se os ânimos e travam-se amizades.

O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.

Uma grande reputação é talvez mais incômoda que a insignificância pessoal.

A poesia é uma doença cerebral.

A religião amansa os bravos e alenta os fracos.

As opiniões de um século causam riso ou lástima em outros séculos.

Não desespereis na desgraça, ela é frequentes vezes uma transição necessária para a boa fortuna.

É necessário subir muito alto para bem descortinar as ilusões e angústias da ambição, poder e soberania.

O ateísmo é tão raro quanto é vulgar o politeísmo e a idolatria.

A criatividade de uma nação está ligada à capacidade de pensar e teorizar, o que requer uma boa educação e, daí, partir para o inventar e, depois, ir até as últimas consequências no fazer.

Disse algum mal de ti? Não o digas tu dele, quanto mais não seja para que a ele não te assemelhes, imitando-o.

Nos perigos graves, atropela-se toda a razão.

A experiência que não dói pouco aproveita.