Reflexão sobre a Morte

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⁠As pessoas
são como lugares e,
por mais belos
que sejam,
a alguns
não retornaremos.

Inserida por luizguglielmetti

⁠O ego ferido é apenas uma necessidade de controle e poder, de nos sentirmos valorizados. Em geral não depende da ação alheia, mas da nossa próprio autoestima.

Inserida por luizguglielmetti

⁠A vida é assim:
Todos nós, um dia, vamos ficar só na lembrança de alguém.
Não há, portanto, outra estrada!
E, nessa estrada, a cada dia que se finda, a gente está se aproximando mais e mais do fim.
Assim que é a vida e nunca vai ser de outra forma.Portanto, mais cedo ou mais tarde nós caminhamos rápido ou lentamente numa estrada que não tem volta.
Vão-se os dias até completar o nosso propósito terreno.
Então, rapaz, não cultive rancor e orgulho em seu coração.

Inserida por vilsondealmeida

⁠Desperto vagarosamente, sentindo o solo irregular. Noto a figura vestida ⁠de preto observando o resultado de sua procura, celebrando imóvel e silenciosamente a aniquilação realizada dentro do prazo. Por fim, o predador havia caído perante a presa, um cadáver.

Inserida por IsaqueEliaquim

⁠O momento se lembra... Ele prediz a cova.
Necessito apenas sua confirmação.
Não precisava de ti para derramar meu velho sangue.

Inserida por IsaqueEliaquim

⁠Toda crença
é irracional
e absurda,
exceto a nossa.

Inserida por luizguglielmetti


É fácil se encantar
pela aparência jovem e bela
e, pelo corpo, aparentemente,
perfeito. Difícil é enxergar
o outro como é, o seu
modo de agir, a sua conduta
e o seu jeito de ser.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Algumas pessoas
não querem muito:
apenas que as ouçam
com atenção,
que complete
as suas frases
eentendam
o seu silêncio.

Inserida por luizguglielmetti

⁠O custo da vida é o saber, afinal a verdade liberta! Prolonga os dias e acrescenta o prazer!

Inserida por melloricardo

DANÇA EFÊMERA

Uma vida é pouco para tamanha dor
Muito pouco para tantas paixões
Para tantas danças, mudanças e sonhos

A vida foi demais para tanta dor
Demasiada para tantas aflições
Para tantas danças, mudanças e sonhos

Você decidiu não ter o amanhã
Renunciar o infinito e o finito,
A dualidade da existência
Adentrar-se no mistério

Eu decidi estar no hoje
Buscar o infinito no finito,
A dualidade da insistência
Encantar-se no mistério

Vida suicida em paixões
Com instinto de sobrevivência
A vida foi demais para tanta dor

Vida kamikaze por paixões
Sem instinto de sobrevivência
Uma vida é pouco para tamanha dor

Inserida por yiuki_doi

⁠Não se questiona se as borboletas são exageradamente belas,
nem se elas se expõem,
apesar da aparente fragilidade, cabe apenas admirá-las,
à distância.

Inserida por luizguglielmetti

⁠A vida germina
onde o medo
termina.

Inserida por luizguglielmetti

Quando você viaja só pensando em chegar rápido, acaba perdendo o que realmente importa: o caminho, as paisagens, os momentos. E o que deveria ser prazeroso se transforma em puro cansaço. Assim também é na vida. Aproveite o percurso.

Inserida por osvaldojose

⁠Machado de Assis imortalizou a expressão “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” ao descrever Capitu, mas a mulher na janela pode ter uma luz infinita no olhar, capaz de iluminar uma casa inteira ou uma vida obscura, como a minha.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Quem não tem medo de morrer, suporta a dor de viver.

Inserida por joaquimcesario

⁠ELA
Caminha sutilmente...
Com a sua foice, afiada.
No rosto, um desejo ardente
De um viver diário, cansada.
Não tem alma, nada sente,
Apenas cumpre seu mandado.
Vem, megera desnaturada!
Traz trevas com o seu véu negro.
Do necrotério, ceifa a madrugada;
Ao coveiro, descreve teu enredo.
À sepultura, finca tua morada;
Ao cemitério, conheces em segredo.
Vem, dama negra impiedosa...
A cintilar feito um vagalume,
A deixar a vida bailar, invejosa,
E o cadáver a escorrer necrochorume.
A executar tua obra, caprichosa,
E a germinar larvas como no estrume.
Então vem... que te esperamos...
Tanto o preto quanto o branco,
E todos que sucumbirão à navalha.
Pobre, rico, andarilho ou manco,
Ambos vestirão a mortalha.
E não adianta apego ao santo,
A morte não goza férias...
É a operária do além que mais trabalha.
Paulo Cerqueira

Inserida por paulo_cerqueira_1

⁠Existe uma maneira de se evitar o envelhecimento do corpo: morrer jovem.

Inserida por veniltonmatos

⁠"Moça"

Moça, bela moça
O que fazes sozinha
Nessa noite tão escura?

Moça, bela moça
Com essa pele tão pálida,
Fazes o papel da Lua.

Moça, bela moça
Cuidado com a rua escura,
Pois não passa carro, nem pessoas.

Moça, moça bela
Descalça no chão frio,
Com tua velha vestimenta amarela.

Moça, moça bela
Sinto falta da sua presença
E das decorações tão sinceras.

Moça, moça bela
Não vá tão depressa,
Pois, assim como o tempo,
Os carros não esperam.

Moça! Moça!
Mas que decisão louca!
Por que não olhaste para os dois lados da rua?

Moça! Moça!
Logo uma semana antes do nosso casamento,
Nosso "feliz" 3 de setembro...

Moça... Moça...
Hoje só resta tristeza,
Chorando em frente ao seu caixão,
Em plena sexta-feira.

Inserida por ArmstrongBarbosa

⁠"Eu estou morto.
Eu não sei quem me matou.
Também, há muito, que nem sei quem sou.
Então, não sei quem morreu, ou quem me matou.
Mas sei que estou morto e que morto, estou.
Ser ou não ser, ser quem não ama, ou ser quem odiou?
Ser quem ela deseja, ou ser quem sou?
Nessas idas e vindas, não sei se fico; não sei se vou.
Não sei se é ódio, não sei se é amor.
Coração empedrado, desprezo, rancor.
Amaldiçoo-a pela madrugada, acordei respirando n'outro dia, que azar, senhor.
Meu corpo vive, mas minh'alma, há muito que jaz, e não sei quem a matou.
O que sei? Mesmo respirando, sorrindo, coração batendo, divertindo; morto estou..."

Inserida por wikney

⁠“Por favor, amor meu, me livre desta vida moribunda.
Permita-me, pedir-lhe em namoro em uma tarde fria de Domingo, e casarmo-nos, na Segunda.
Por favor, meu amor, deixe-me, curar-lhe as feridas e ser da sua alma, a lembrança mais profunda.
Permita-me, meu amor, e verás que a felicidade, há muito lhe circunda.
Amo-te, amada minha, deixe esse sentimento dar vazão, pois esse amor me inunda.
Minh’alma, afogada, se afunda.
A vida é tão bela; o amor, aquela coisa singela; e a paixão, aquela coisa insana, que compursca.
Seus olhos, são paisagem; seu toque, inenarrável aveludar; sua imagem, o todo do divino; sua voz, é música.
Eu te amo, do momento em que te vi, até da minha morte, obscura.
Sei que não te mereço, sou o pecado, o erro, das criações do Deus, a mais impura.
Mas imploro, a esta pífia existência, amor meu; um único beijo, a salvação sua.
Caso não, tudo bem, divindade que és, mate em meu âmago, o amor que sinto por ti e livre me, desta vida moribunda…”

Inserida por wikney