Reflexão sobre a Morte
Ninguém pode lhe ensinar sobre o vazio que a morte de um ser amado deixa, você vai ter que entrar no vácuo sozinho.
Nada na vida é certo... aliás, tem sim uma certeza incerteza.
A morte!.. Certa sua chegada, quando?Ninguém sabe.
Nada na vida é certo... por isso, viva!! Viva cada dia, não no desespero de ser o último, mas sim na alegria e companhia daqueles que ama e fazendo o que tem que ser feito dando o melhor de si.
Nada na vida é certo... desfrute do presente.
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Tc_21022024/29
A metástase da carne tem início na alma. O vírus do câncer é quântico. Morte no multiverso, todas as réplicas tombando como peças de dominó.
Morremos em série, a nível cósmico. Apagados, obliterados, dizimados. O não-ser da mais infinita impossibilidade, nada pleno, oco perfeito.
Morremos molecularmente. No osso do átomo. Na estagnação do elétron. Deus cai na latrina e o Demônio toca a descarga. Morremos. Morremos.
Morremos e enquanto agonizamos a morfina do entretenimento nos distrai do estertor uníssono de células presas aos coágulos pastosos que somos.
A cultura da maldade, da imbecilidade e do vazio. A cultura da ausência de cultura. Não contra-cultura, mas a própria antimatéria da cultura.
Todo conhecimento convergindo para um fétido buraco-negro, ralo que suga mentes e amalgama cérebros perdendo-se no fomento do agora crônico.
Mas que dor seria legítima sem espectadores? Um ator não representa por detrás das cortinas. Toda calúnia há de ser lançada ao devido rosto.
Para que soro corrosivo da encenação grotesca carcoma a vil máscara do público, revelando a fealdade explícita por trás da maquiagem humana.
NADA TRANSCENDE À REALIDADE:
Discorrer à morte...
Remete-nos às margens
Dos rios
Que se vão
Rumo ao mar longínquo
Com a fúria do vendaval
Arrebatando sonhos e ilusões.
Discorrer à morte...
Nos conduz ao epicentro
Das incertezas.
Encetando-me a nitidez de que
Nada tenho ou sou
Ou para aonde vou.
Que tudo é nada.
E a única inferência
É morrer.
Se ninguém dá tréguas, por que os tempos difíceis dariam!
Se a vida não é exata, por que a morte se distanciaria?
Se somos imperfeitos, por que teríamos que entender o motivo de tudo?
Hoje não foi diferente também, porque foi mais um dos muitos dias dos tempos difíceis...
amo a morte tanto quanto amo a vida
pois por mais encantadora e linda que a vida possa ser
a morte é o alívio, a paz e o fim
e tudo que eu preciso é um ponto final
novos começos já não me deixam tão animada, uma outra perspectiva já não me deixa otimista
um novo sonho não me faz transbordar de emoção
um novo amor não me tras mais tanto encanto
queria que o amor pela vida voltasse a transbordar dentro de mim, mas hoje sou apenas o que restou de minhas experiências, emoções e decepções.
Não será a vida que irá me apagar, tampouco a morte que me trará o brilho, é o amor que faz cantar, rir e chorar, nosso tempo não estará muito distante, o que acalma a ilusão são, as verdades escondidas nas mentiras de amar eternamente...
(Patife)
"Sem angústia.
Sem culpa.
Sem dor.
Sem morte.
Sem aflição.
Comigo Senhor,
sempre andarás..."
Amém!
☆Haredita Angel
Vida eterna
vida e não morte
só com Jesus.
Jesus morreu a minha morte
hoje sei que meu destino é a eternidade
ao lado dEle.
Jesus me livrou da morte
não tenho medo,
nEle sou forte.
Vida e morte - dois lados da mesma moeda.
Não se pode passar pela morte sem ter passado pela vida.
Não se passa pela vida sem passar pela morte.
Existo agora... você também, mas não se esqueça de que deixará de existir um dia... pra você não existirá mais noite e dia.
Sensação estranha esta: deixar de existir, saber que um dia vai desaparecer... até esta sensação vai desaparecer.
Então, agora, sinta intensamente que você vai desaparecer.
Também sinta intensamente o que ainda tem pra viver.
A vida é curta pra você se esquecer de que um dia não será mais, não existirá mais.
Então, curta sua vida... curta.
"Morte"(transição)
A "morte" não se dá de uma hora p/ outra ,
não é um supetão ,basta nascermos à
estarmos morrendo ,pelo simples fato :
naquilo que eramos ontem não somos
mais hoje .Tudo se vai ,mas o desejo de
amar sempre nos é prevalecente ,independentemente de nosso novo formato
ao mundo e de nossa transmutação
sempre nos é circundante o desejo de
amar e sempre haverá um alguém ,uma
vida à esse desejo de amar.
Só pra saber, a contabilidade das nossas bondades ou maldades acontece antes ou depois da morte? Tem algumas vidas que parecem está pagando em vida e ninguém nunca soube se paga realmente em morte.
Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças
Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.
Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),
Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.
Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.
Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.
E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.
No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.
Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.
Roberval Pedro Culpi
Desvelando a Morte: O Caír das Cortinas
A morte há de ser como
O cair das cortinas entre a cria e a criatura,
A parede invisível que nos separa da eternidade,
Podendo assim estar diante do Criador.
O rasgar do tecido fino que separa o agora do infinito,
Revelando a nudez do ser humano,
Deixando para trás todas as bagagens e tesouros
Que acumulamos em vida,
Mas que ali não têm utilidade alguma.
Nesse momento, tarde demais,
Percebe-se o quão fútil pode ser a vida,
E que talvez a morte não seja o problema.
Ela há de ser uma solução,
Uma passagem para o eterno e o desconhecido,
Onde o peso do viver finalmente se dissolve.
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