Reflexão de Solidão
diga me o que o amor não sei amar,
não tenho um coração
não sei que é o amor,
apenas conheço a dor da existência.
Sei que é errado. Estou esperando um amanhã, uma pessoa certa, um dia que pode não chegar. Talvez um dia eu esteja com 50 anos, sem amor, sem ninguém, aguardando pétalas caírem do teto por tentativas que nunca fiz. Não haverá uma família para relembrar de mim ou alguém para sussurrar meu nome. E tempo não volta, muito menos arrependimento pra corrigir algo.
Meus último dia de vida é um adeus, singelo a quem amo, a quem odeio, a quem conheço, não sei se isso é bom ou mal.
Minhas raízes estenderam pelo vale de minha mente perturbada, meu corpo se entregou a fome e a insônia.
Meus olhos são escuros e sem luz, minha alma não possui o brilho de uma estrela cadente.
Apenas existo nesse mundo sem fim e sem brilho.
Se conheço o meu melhor
e de mim sei o pior,
equilibro o coração.
Pois se tenho o Amor MAIOR
e me amo mesmo só,
desconheço a solidão.
não sei se realmente estou mudando ou me iludindo,mas me sinto melhor, menos angustiada, menos preocupada com o nosso futuro, quando eu parti, ainda tinha vontade de ficar, de estar com você, tínhamos a promessa de um dia nos encontramos e ter um dia só nosso, eu precisava desse dia, todos os dia quando acordava eu esperava e imaginava quando aconteceria, e lembrava que faltava menos um dia para que chegasse... mas depois de ser ignorada, me senti profundamente ferida, claro que já estive mais ferida antes, mas eu achava uma desculpa para perdoar e aceitar novamente todas as dislaceradas que sentiria novamente em meu pobre coração, mas ser ignorada e rejeita por quem se ama é muito doloroso, é como se você nao existisse, como nunca fosse importante e tudo vivido seria uma mentira, eu sei que nao era mentira, você esta amadurecendo e se tornando um homem de verdade, e nao estou usando isso como desculpa novamente,nem me enganando, pois sei que nos afastarmos mesmo era o correto a fazer, e talvez nao houvesse outro modo de você distanciar meu coração, de congela-lo novamente, hoje á prefiro nao ter esse nosso encontro prometido, nao por medo do que pode acontecer, mas simplesmente por acha-lo desnecessário, tudo que tinha para ser tido ja foi falado, nao afaz sentido nos encontrarmos para falar novamente do passado, devemos abandonar nossos fantasmas... já nao acordo mais pensando em quanto tempo ainda falta para ser feliz, estou sendo feliz com os pequenos acontecimentos do dia a dia, com o trabalho, com a rotina, com preguiça do domingo, com a solidão da tarde ensolarada sem ninguem para visitar, a solidao ainda me remete a você, mas nao como um estado de profunda necessidade, apenas com saudosa memória dos momentos que passamos juntos, bons ou ruins, sorrisos e lagrimas derramadas nos fizeram ser quem somos hoje, e depois de quase um ano sem se emocionar, sem chorar por ter sofrido um diluvio, hoje volto a viver, e tenho novamente vontade de viver e nao de apenas existir como no ultimo ano. as palavras que me descrevem hoje é alivio, e esperança.
DONA(OS) DOS TEUS SONHOS É VOCÊ
Vão duvidar de ti, eu sei
Vão te magoar, talvez
"Você não serve pra isso"
"Quem sabe noutra vez?"
Precipitadamente te julgarão
E será tua a decisão
De acreditar no que te disseram
Ou de enxergar-se mais de perto
Só não te tornes aquilo
Que um dia te feriu
Só não desiste daquilo
Que um dia te nutriu
E lembre sempre de você
De tudo que já passou
Coisas que ninguém viu
Das quedas que se levantou
E mesmo que caminhe só
Sempre vai haver
Um poeta, um louco
Que possa te entender
(06/09/2018)
Os dez_encontros do amor
Passei por noite em claro pensando
no seu amor e só eu sei que vivi dias
de solidão, onde minha alma gritava
por não saber o que dizer
Sorri achando que seria para sempre
apaixonado por alguém que nunca
me amou
Chorei no pedido de namoro e no dia
do termino dele também; E nestes
dez_encontros eu pude perceber
o que continua acontecendo...
Eu e você, um registro sem
fim de dualidades
Sem motivo algum para reclamar
sigo esperando a sincrônica vontade
destes dois meninos cheios sonhos
de se encontrar e acreditar que
o amor existe.
Parece que essa mania de se importar não funciona muito bem. Eu até sei porque você voltou, mas sinceramente, desconheço o que estou fazendo aqui.
Não seja tão inocente. Também sei fingir que não sinto sua falta, iludir que possui belos olhos e que sempre amei mesmo sem isso possuir significado algum. Sei lançar pedras e desviar o assunto para algo nada a ver, consigo viver no vazio e do vácuo criar uma tempestade para te atormentar. Julgo, bato palmas por sarcasmo, porque aliás, eu não me importo, nunca me importei. Eu sou como a sua hipocrisia.
Nem tudo me atinge, não sei mais o que pensar. Parece um mundo de ignorantes onde poucos conseguem entender e alguns se misturar. Faltam palavras, dizem que querem ser ouvidos, mas ninguém deseja ouvir.
À cada curva da vida possuímos medo, medo não sei do que, do desconhecido talvez. E isso é o mais impressionante, temos pavor de coisas que não existem e nunca aconteceram. Duvidamos da nossa sanidade e nos encolhemos num cantinho esperando que tudo fique bem. Um bem que não faria mal, um mal que não faria bem. Um pôr do Sol que você perdeu, um abraço que se foi, aquele eu te amo que tanto esperou. Mas é assim, nessas curvas da vida, cada um encontra seu meio de se perder e ser perdido.
Sei que ao alcançar um sonho, provavelmente vou estar mais morto do que vivo. Diferente do que as pessoas dizem, os sonhos não nos tornam fortes, deixam-nos vulneráveis. As pessoas nunca entendem a diferença entre reconhecimento e realização. Procuram notas de dinheiro achando que só porque são feitas de folhas de papel, elas serão leves e podem voar até si, mas não, nunca voam porque mãos humanas as seguram. Nunca entendem que não importa a quantidade obtida, muito menos a realização, mas o peso que você carrega na alma. Quanto mais longa for a jornada, mais os sonhos pesam. E o que antes era um sonho, agora tende a ser um pesadelo. Se sua busca era ter uma estabilidade física, prepare-se para a instabilidade da alma.
Mais cedo ou mais tarde, sei que vou sentir sua falta. Talvez eu procure convencê-la com um texto, provavelmente com algumas palavras ou ainda, talvez com nada. Meus silêncios sempre acabam falando por mim.
Tenho andado em círculos o dia inteiro, talvez a vida inteira. Não sei, me cansei, nada mais faz sentido. As voltas que eu dou nunca são suficientes pra me animar, me tranquilizar, me curar. Estou atordoado, bagunçado, meramente ignorado. Ignorei a mim mesmo, meu jeito, minha companhia. Disse pra solidão dar um tempo, respeitar, se calar, como se ela fosse capaz de me ouvir. Eu ouvia a ela, através dos meus olhos, dos meus sentidos. E o medo! Oras, o medo vai passar pela sua mente como uma nuvem negra refletida no espelho. O medo irá embora algum dia.
Tenho andado em círculos o dia inteiro, talvez a vida inteira. Não sei, me cansei, nada mais faz sentido.
Eu sei que é complicado vestir um sorriso quando se está cheio de dúvidas, seu coração virou pedra de tanto gelo que provou.
Eu costumava pensar que o inferno era um lugar repleto de fogo e ódio, hoje eu sei que não é nada disso. É vazio, apenas vazio e nada mais. Não existe nada, a solidão se mistura com os seus cacos, num silêncio irretratável e ensurdecedor. E você é o único que sabe a saída desse reino infernal, você é o único que conhece seus medos a ponto de afugentá-los para longe.
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