Reflexão de Passado
*A Sombra do Passado*
Uma sombra silenciosa seguia uma mulher, lembrando-a de momentos esquecidos. Ela tentou fugir, mas a sombra a acompanhava sempre.
Um dia, ela decidiu enfrentar a sombra. Ao olhar para trás, viu que era uma parte de si mesma, carregada de memórias e experiências.
Ela percebeu que o passado faz parte de quem somos hoje. E ao aceitar a sombra, encontrou liberdade e paz.
A partir disso, a sombra se tornou uma companheira, lembrando-a de onde veio e para onde vai.
Fique ou vá!
A permanência no passado pode acarretar danos no presente e apagar lentamente o futuro,
Quando não correspondido, "uma vez um coração tocado", torna-se um coração atormentado, ele torna-se um coração preso,
Um carinho demorado, um beijo com sentimentos, o cheiro do perfume deixado na cama, se essas ações fazem parte do crime perfeito não queira ser a vítima, pois o que se segue a partir disso é doloroso quando não é continuado, quando deixa de ser correspondido.
Não podemos nunca mudar o passado,
Mas com toda certeza podemos com ele aprender...
Ainda que, nele você tenha sofrido, sido maltratado,
Não cabe de fato esconder ou esquecer, mas sim, evoluir e crescer...
Sentimentalidade
Talvez eu seja chorona.
Ou talvez tenha sido reprimida —
no passado,
na infância,
em outra vida.
Queria sentir menos,
levar menos a sério,
menos fundo,
menos tudo.
Mas os gritos me rasgam,
as brigas me esvaziam,
os julgamentos me desmontam.
Choro tanto por dentro
que desidrato.
E quando não resta mais nada,
sugo o oceano inteiro
só pra chorar
mais um pouquinho.
Talvez assim,
as nuvens levem minhas lágrimas,
façam chover por mim,
e limpem
todas essas mágoas que me habitam.
Mas sabe…
às vezes tudo bem quase fazer um tsunami.
Na verdade,
bem que eu queria —
uma onda enorme,
que levasse de vez
toda essa minha
sentimentalidade.
A maioria se agarra ao passado como quem teme o vazio — são moldadas por ausências, traumas e repetições que não cessam. Caminham carregando escombros de si mesmas, como se a dor fosse identidade. Mas eu sou inquietação em carne. Não aceito ser resultado, sou processo. Não me prendo ao que me moldou, porque sei: o que me molda agora é o próprio caminhar. Recuso as certezas confortáveis do que fui. Refaço-me, mesmo sem garantias. Há algo de sagrado nessa travessia sem mapa, como se o próprio ato de transformar-se fosse o destino. Não sei o propósito — talvez ele nem exista —, mas sigo, porque estagnar é morrer, e eu escolho o abismo de me tornar.
O importante é hoje!
Se você não estiver presente
Estarás onde não tem importância no passado
Porquê se prender em algo que o tenha machucado?
Ou quem sabe sem constância?!
Se doe; não aos outros, mas a si!
Viva (não ou em) pecado.
Mas viva o que te faz ser: VOCÊ!
Eu Me Reencontrei
Aquela versão do passado…
já não mora mais em mim.
Ficou nas esquinas dos erros,
nas sombras do que já teve fim.
Hoje, sou outra.
Sou mais leve, mas também mais forte.
Caminhei entre quedas e silêncios,
e escolhi a rota mais torta — a que me levou à sorte.
Aprendi.
Com cada tropeço, com cada “não”.
Desfiz as armaduras, limpei o chão,
e deixei florescer o coração.
E no meio de tudo isso,
reencontrei alguém que tinha sumido:
a criança que eu fui,
com olhos curiosos e sorriso colorido.
Hoje sou ela, de novo —
mas com a coragem de quem já caiu.
Com a sabedoria de quem perdeu e achou,
e a alma limpa de quem se abriu.
Aquela minha versão do passado?
Agradeço por ela ter existido.
Mas ela se foi.
E no lugar, ficou alguém inteiro, e vivido.
ALMAS SECAS
Trago no peito
Amarras de um passado distante
Lembranças simples
Como de um carro de boi.
Tudo era tão saudável
Que até as tristezas duravam pouco
Bastava alguns dias para esquecê-las
O relógio demorava, e o sol se ponhava lento.
Hoje as tristezas duram, e o sol se põe rápido
Não observamos mais o luar
Nem contamos as estrelas
Os rios no silêncio da noite
Ouvia se os sons das correntezas.
Hoje nem mais rios existem
Só as pedras secas
Até as avencas sumiram da beirada do barranco
Minha alma também secou
Junto com tudo que se acabou.
Busco prazer nas lembranças
Mas elas me ferem o peito
E me causam melancolias
O velho pilão, não mais existe
Nem o moinho que exalava o cheiro puro do café, torrado no fogão a lenha.
Minha mente virou um museu
Que ninguém pode visitar
Meu poema é estranho para muitos
Só para aqueles que lá viveu.
Hoje tudo é diferente, inclusive eu.
As procissões pelas estradas empoeiradas
Carregavam a santinha
"Hó virgem Maria"
A mulecada a barulhar
Era para pedir a chuva
Pras nossas roças molhar.
Deus estava tão presente
Que parecia nos falar
Vocês são abençoados
A chuva não tardará.
Hoje na modernidade
É difícil acreditar
Que Deus esteja presente
Pra fazer o povo sarar
As tristezas são mais longas
E o povo se perdeu.
Deus não se moderniza, assim como o povo quer
Pra quem já viveu na roça
É difícil acreditar
Que os milagres sumiram
Nem sabemos se vai voltar.
O povo ficou incrédulo
De Deus a se envergonhar
Saudades daquele tempo
Que nunca mais vai voltar.
Por. Otávio Mariano
A felicidade é uma busca constante que nos ensina a olhar além do óbvio; é nos olhos do passado que encontramos risos e lágrimas, enquanto no presente, com carinho e saudades, cultivamos a esperança de um futuro onde cada desafio se transforma em fé, permitindo-nos enxergar que a verdadeira plenitude está em valorizar cada instante da jornada.
Nunca denigra ou elogie alguém sem conhecer totalmente seu passado, seu presente.
Pois poderá surpreender-se ou decepcionar-se futuramente.
"Se Ainda Houver Espaço"
Eu sei, não fui o toque que incendiou,
nem o passado que voltou com voz bonita.
Só fui silêncio que te esperou,
com esperança escondida na visita.
Te vi perdida entre desejos e lembranças,
confusa entre o ontem e o agora,
mas mesmo sem promessas ou alianças,
meu sentimento ainda não vai embora.
Não ganhei teu beijo, é verdade,
nem um gesto que me fizesse ficar,
mas carrego comigo a vontade
de um dia te fazer se entregar.
Se ainda houver espaço no teu mundo,
se algum momento for meu, por inteiro,
prometo um amor calmo e profundo,
que não se mede só por um primeiro.
Porque amar também é saber esperar,
não forçar, não cobrar, não prender.
Se um dia teu coração descansar,
espero que ele venha me escolher.
"Para seguir a plenitude do caminho,
É preciso deixar o passado adormecido,
E dar um novo significadoao que foi vivido!
Assim, haveremos de renovar a confiança
Nos planos do Deus Altíssimo,
Que sempre nos ampara
E abre novos caminhospara aquele que crê!"
(Do Livro: O Aleph, a Poesia de José de Deus)
Conto: A força da Palavra.
A mulher, uma empresária bem-sucedida, havia passado dois anos na Itália, aprimorando seu amor pela arte e pela cultura. Enquanto estava fora, sua filha, uma jovem designer de interiores, decidiu reformar a casa da mãe. Ela me contratou para fazer mudanças na decoração e pintar a casa.
Eu trabalhei arduamente para criar um espaço moderno e aconchegante, pensando que a mulher iria adorar as mudanças. No entanto, quando ela chegou de viagem e viu a casa transformada, sua reação foi completamente diferente do que eu esperava. Ela se enfureceu e começou a falar palavras de baixo calão, dizendo que eu havia destruído a casa dela.
A filha, sentindo-se culpada, me pagou o dobro para desfazer tudo o que havíamos feito e restaurar a casa ao seu estado original. Eu e minha equipe trabalhamos dia e noite para colocar tudo nos lugares certos e deixar a casa como estava antes.
No entanto, o tiro saiu pela culatra. Em apenas três meses, as lajotas e o reboco da casa começaram a se deteriorar rapidamente, como se as palavras furiosas da mulher tivessem abalado a estrutura da casa. As paredes começaram a rachar, as lajotas se soltaram e o reboco começou a cair.
Foi como se a casa tivesse sido afetada pela energia negativa da mulher, e agora estava pagando o preço. Eu não pude deixar de pensar que as palavras têm poder, e que a raiva e a negatividade podem ter consequências inesperadas.
A história termina com a mulher refletindo sobre o que havia acontecido e percebendo que talvez tivesse sido mais fácil aceitar as mudanças e agradecer à filha pelo esforço. Mas agora, a casa precisava de uma nova reforma, e a mulher precisava lidar com as consequências de sua própria raiva.
Não pense muito no futuro, nem relembre o passado. Viva o agora, pois quando quiser voltar já será tarde.
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