Reflexão de Falsidade
Você já conheceu algum ser vil, capaz de simular com maestria uma origem nobre, se fazer passar por uma pessoa doce e ingênua, enquanto sai por aí assediando pessoas com as suas maldades e colecionando as suas conquistas?
Normalmente, a sociedade enxerga nesse perfil um charlatão meio "mascate" em emboscadas comerciais ou aplicando golpes a mulheres indefesas emocionalmente mas com uma boa estrutura financeira.
Não! São pretensas "indefesas vítimas" do destino. Elas não têm o pudor de tomar a lei para si injustamente, só entram para ganhar usando de sofismas para o seu embasamento de vida.
Dinheiro, poder e falsidade: não há uma só pessoa que escape da sua espada pelas costas. E às suas testemunhas, o golpe mortal, elas aplicam todo o seu dinheiro para o descrédito.
Mas, por fim, a casa sempre cai...
Não é o vírus que atormentou o século XXI ou um criminoso armado, que temo. Na verdade o que temo é a mão estendida de um falso aliado.
Esta quarentena tem de tudo.
Alguns de nós nunca tinham usado máscaras na vida. Alguns de nós nunca tinham tirado.
A pior vaidade
é aquela pretendida as aparências.
Está por dentro,
onde os batons não pintam,
nem maquiagens escondem defeitos.
Lá a arrogância ecoa!
Mesmo exibindo pessoas simples,
teoricamente e externamente benignas.
Essas configuram duas realidades.
É preciso ver além da ovelha,
pra enxergar um lobo.
Existem pessoas tóxicas dizendo ser nossos amigos. Você está ali presente sempre que pode na vida dela, aconselha, ajuda, defende e protege. Chegando um belo dia, essa "amizade" aparece falando para o mundo que a mesma não possui amigos para ajudá-lo... E você para e relembra a quantidade de vezes que doou seu tempo para ajudar aquela pessoa e percebe que talvez tenha jogado fora esse preciso tempo.
Quem acha que não tem "uma vida tão perfeita" quanto a de outras pessoas, vive se martirizando por não a ter e sempre valorizando quem a tem. Existem pessoas que, continuamente, se comparam e se confrontam com outras realidades, se aplicando reclamações desmedidas, querendo também possuir aquilo que é do outro. Tem gente que ainda não se satisfez, nem com o que tem e nem com o que é. Anseiam por ter outra aparência. Anseiam por ter outra vida. Anseiam por ter outras coisas. Mas nada trabalham para isso. Se diminuem por conta de riqueza, beleza ou qualquer besteira e se tornam prisioneiros dessa pobre e lamentável ambição. Presos e diminuídos pela falta de autoestima e vergonha na cara. Comparação é um modo de tornar-se escravo da rejeição da própria vida. A autoimagem enfraquecida, perto daqueles que considera melhores, é uma morte trágica da felicidade e sofrimento eterno da alma.
Sensação de rejeição, ruína, ciúme, inveja e raiva. E não há número de pequenas conquistas próprias capazes de satisfaze-lo. O mínimo de felicidade não interessa. O pouco de alegria não vale nada. Estará, doentiamente, buscando ser idêntico ou superar. Viver para satisfazer necessidade de ego, cria metas altas demais, quase que impossíveis de alcançar. Cria miséria emocional. E a cada coisa que não dá certo, ficam a se lamentar por nunca conseguir realizar nada. Quem se obriga a viver de aparências e mentiras, ancorado em ilusões e sombras, se torna o mais perfeito retrato de infelicidade e fracasso. Lamentar não adianta. Sofra, mas deixe isso passar. Quase todos têm segredos e mentiras a esconder que você nunca irá saber e mesmo assim, fica se medindo por isso. Muitas vezes, a grama do vizinho até pode ser mais verde, mas é de plástico. Nunca se meça pela régua de quem quer que seja. E jamais, em hipótese alguma, diminua alguém pra poder se sentir mais. Isso não e faz. Tenha sonhos, tenha inspirações, tenha exemplos, mas não tenha metas inatingíveis ou pessoas que a simples presença ou lembrança te coloque pra baixo ou te faça sentir menos admirável.
A comparação pessoal, profissional ou amorosa, sempre destrói qualquer chance de se alegrar com as suas pequenas ou grandes vitórias. É essencial se reconhecer como se é. É preciso se aceitar com o que possui. Autoconhecimento não é sobre aquilo que você acredita ser. É muito mais sobre aquilo que você pensa não ser. É muito mais sobre descobertas, consentimentos, aceitações e redescobrimentos de corpo e espírito. Não queira ser como alguém, queira ser exatamente como você. A gente pode ser feliz o tempo todo se nos afastarmos dos rótulos, rotuladores e comparações. Às vezes, o que você está procurando está dentro de você. A gente consegue ser feliz demais, se parar de uma vez por todas de querer viver de ilusões.
Belezas artificiais são lindas, mas com passar do tempo
elas desidratam.Ressecam e sem renovação do encantamento elas caem no esquecimento.
Em nome da religião,
Eu fiz,
Faço,
E farei,
Coisas que o vil Diabo,
Não pensou,
Não faz,
Mas,
Levará a culpa,
Amém,
O que mais me dói é o meu próprio rancor. Enfurece-me tanto que o transformo em tudo: o alívio em tensão, a cortesia em maus-tratos, a franqueza em falsidade, a dor em raiva.
É incrível
como algumas pessoas
fazem questão de usar
o nome de Deus pra
justificar as coisas
erradas que os
homens fazem.
Claro, de acordo
com suas próprias
conveniências.
Me senti leve, quando acordei sem a necessidade de dizer pras pessoas uma nova mentira sobre como eu me sentia. Não senti a necessidade de seguir o roteiro, nem ensaiei humores. Foi tudo num clique, porque, por mais que não pareça, cansa parecer feliz. Forjar um sorriso de uma ponta à outra, para me deixarem seguir sossegado, sem me desgastarem com questões que também venho buscando respostas. Talvez você me entenda, porque, como eu, também estejas cansado de acordar e seguir acordando no mesmo corpo, sendo a mesma pessoa, enfrentando os mesmos desafios quotidianos, nessa rotina árdua e maçante que nos sufoca. Hoje não foi difícil levantar, hoje fluí, li o jornal, tomei café, e segui fazendo os afazeres que me esperavam. Não tive vergonha por estar triste, apenas aceitei que não podia triunfar sobre a vida se continuasse carregando a minha arma com balas de festins, e que se não quisesse continuar caindo refém das coisas que fugia, tinha de parar de mentir para mim mesmo. Mas eu não sei se consigo, porque ainda caminho com esse coração esburacado onde escondo gritos, escondo choros, escondo madrugadas infinitas ao sabor de derrotas amorosas que me devastam, escondo ser apenas um falhado que apegou-se à um outro olhar porque tem medo de morrer sozinho, escondo um mundo amplo e vazio sempre que digo uma mentira capaz de me salvar das perguntas, porque sou fraco demais pra dizer que não está tudo bem.
Na minha vida já encontrei demasiada pobreza nos intitulados nobres, ignorância nos intelectuais, falso moralismo nos moralistas, feiura nos belos, pequenez nos superiores, perversidade nos puros, mudez nos falantes, cegueira nos que enxergam, surdes nos ouvintes, arrogância nos humildes, infidelidade nos fiéis, egocentrismo nos altruístas, heresia nos religiosos, desequilíbrio nos equilibrados, doença nos saudáveis, tristeza nos felizes, loucura nos lúcidos e desumanidade nos seres humanos.
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