Reencontro na Morte
"Você que era o amor da minha vida, agora é o amor da minha morte.
Encontrar você foi meu maior azar e eu achando que era sorte.
Você é minha maior fraqueza e eu achava que me fazia forte.
Eu me perdi tentando te encontrar, eu achava que você era o meu Norte.
Você que sempre fora o meu mel, percebi que é de veneno, uma dose.
Você acredita que eu sempre te abandono, mas nas suas crises, sou eu quem te socorre.
Sua presença sempre foi minha maior riqueza, agora sua ausência me faz pobre.
Você se fez rainha da minha vida, mas se esqueceu de me fazer consorte.
Eu já tomei nota da sua indiferença, já não espero mais que me note.
Viver é bom, mas em sua ausência, é preferível a morte..."
Pandemia
Pior que bala perdida
Acertou a raça humana
Na morte sem despedida
É a saudade quem devora
Explodiu sem fazer som
Devastou os inocentes
A esperança sobrevive
Nesse imenso mar de gente.
Entre a morte de um ente querido e a sua reaparição, existe um ato milagroso, chamando de ressurreição, que se dará quando da vinda do Senhor e Salvador Cristo Jesus, para consolidar a última das vitórias, a vitória sobre a morte. Por tanto, deve-se crer nEle, antes que a morte assuma o seu papel.
Fim
O que é o fim?
É uma virgula, ou um ponto final?
É a morte, ou o inicio de uma nova vida?
Eu me doo ao fim, pois quero saber o que vem depois,
depois que o vento se vai,
depois que o sol se poê.
Me sinto fraca,
sinto meu coração doer,
preciso correr,
eu corro mas não chego a lugar nenhum.
Eu choro, e choro muito,
não sei mais o que dizer,
só me deixe,
preciso esperar,
o fim chegar.
Redundâncias
Ter medo da morte
é coisa dos vivos
o morto está livre
de tudo o que é vida.
Ter apego ao mundo
é coisa dos vivos
para o morto não há
(não houve)
raios rios risos.
E ninguém viver a morte
quer morto quer vivo
mera noção que existe
só enquanto existo.
O homem é o único animal da terra consciente da própria morte. Talvez por isso que seja o mais triste.
MORTE
(Edson Nelson Soares Botelho)
A chuva cai na escuridão da noite
Vislumbrando a estrada da morte
O vulto preto aproxima-se lentamente
No silêncio que atormenta os mais fortes
O medo aniquilando todas as esperanças
O olhar frio sem nenhum sentimento
Cada vez mais próximo
A redenção de todo o sofrimento
A figura macabra emoldura seu destino
Aumentando ainda mais a sua dor
Para que sua partida seja o mais breve
Sem dar nenhuma esperança
Reduzindo pela metade seu último suspiro
A cada dia vivido fenece todas as lembranças
Eu tenho medo...
Medo da morte? Também.
Ah, mas há outros medos que me dão mais medo...
Esses medos a que me reporto, a história poderá contar.
Oh morte
Sei que anda comigo
Apareça e me leva embora
Tire de mim esses dias sombrios
Mata-me as sensações de dor
Cura-me desses traumas
Afasta-me esses demônios
Leve-me ao vazio
Tire-me a consciência
E me apresente a inexistência.
A morte é imprevisível como um buraco após a curva. Por isso, requer cautela ao dirigir com as duas mãos ao volante.
Vida com medo é morte disfarçada. Não há nada mais natural do que a morte. Goste ou não ela faz parte da vida e a cada dia estamos mais próximos dela. Tão importante quanto não desejá-la é preparar-se para sua chegada. Para alguns esse dia será o começo da vida eterna e para outros um encontro permanente com o que se teme. Tema a Deus e viva!
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