Redimir Meus Erros

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Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender.

Obrigado, amigo, pelos erros que me emprestastes, pois com eles pude corrigir os meus.

Não voltaria no tempo para consertar meus erros, não voltaria para a inocência que eu tinha - e tenho ainda. Terei saudades da ingenuidade que nunca perdi? Não tenho saudades nem de um minuto atrás. Tudo o que eu fui prossegue em mim.

Martha Medeiros
Crônica "Saudade nenhuma de mim", 2004.

Nota: Trecho da crônica "Saudade nenhuma de mim" de Martha Medeiros.

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Gosto dos meus erros; não quero prescindir da liberdade deliciosa de me enganar.

Desconhecido

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser atribuída a Charles Chaplin e a Che Guevara.

Se cometi tantos erros, se tão rico e variado é o repertório dos meus pecados, para que inventar mais um, acusando-me logo daquilo que não fiz?

Eu aprendi muito mais com os meus erros do que com meus acertos.

Aprendi com os meus próprios erros que sofrer não torna mais poético, chorar não deixa mais aliviado e implorar não traz ninguém de volta. Aprendi também que por mais que você queria muito alguém, ninguém vale tanto a pena a ponto de você deixar de se querer. Eu que gritei para tantas pessoas ficarem, hoje só quero mesmo é que elas sumam de uma vez por todas. E em silêncio, que é pra ninguém ter porque se lamentar.

Eu não me envergonho de corrigir meus erros e mudar as opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender. Também não me envergonho de dizer a verdade, mesmo que muitos se incomodem com isso, afinal, isso faz parte do meu caráter e de minha singular personalidade.

Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates...

Eu gosto de errar. Sinto o cheiro e gosto dos meus erros e simpatizo com eles. O certinho me causa desconfiança. Antipatizo com o correto. Prefiro a minha infelicidade com flashes de felicidade momentânea... Esperar não é para mim. Produzo teorias que não servirão para nada. Invento palavras que não existem, faço meu próprio dicionário. Crio definições que só eu uso e, ainda por cima, me mato de rir. Prefiro a minha insanidade com flashes de sanidade instantânea... O que presta é o que me interessa. O que eu quero, agarro. O que eu desejo, abraço. O que eu sonho, desenho. O que eu imagino, escrevo. O que eu sinto, escondo. A perfeição está no meu humor. Está na minha emoção. Está nas minhas linhas tortas e devaneios tolos. Nem sempre minhas ações condizem com as minhas palavras. Me conheça. Me decifre. Me ame. Me devore.

Assumo os meus erros, não por ter orgulho de errar, mas por ter vergonha de ser hipócrita.

Sei perdoar. Passo por cima dos erros pra ficar junto das pessoas que eu gosto. Tenho meus limites. O primeiro deles é meu amor-próprio. Perdoo uma vez, porque errar é humano. Perdoo duas porque o ser humano é estúpido às vezes. Mas não posso viver perdoando porque isso seria incompetência minha.

Tudo que eu sempre quis foi liberdade para cometer meus erros.

"vejo meu coração como uma torre construída pelos meus erros, e tudo desaba sobre mim..."

Cansei de errar. Meus erros são todos justificáveis, porém, inaceitáveis... Isso é o que estraga tudo!

"Que eu seja capaz de reconhecer e reciclar meus erros e virtudes. Que eu seja capaz de desassistir as inseguranças e obstáculos e recomeçar com paixão e ousadia na alma, amor e coragem na bagagem a cada e toda vez que meu coração gritar que não tem medo."

Se eu errar, que os erros sejam só meus; não preciso de ajuda para cometer enganos.

Adoro meus defeitos, só não suporto meus erros.

Durante toda a minha vida tentei encontrar meus erros nas ações que cometi. Sempre procurei chegar o mais próximo possível da perfeição, mas nunca com sucesso, até que percebi que o maior culpado por tudo era eu mesmo.
Sempre quis fazer o bem para os outros e acabei deixando de lado minha vida, descobri que não tinha o amor-próprio que é o único amor verdadeiro.
Quando parei de colocar os outros em primeiro lugar e comecei a dar valor aos meus sentimentos passei a entender o porquê de tudo dar errado. Eu sofria inconscientemente por não ser aquilo que eu realmente sou, descobri que toda minha angustia não passava de um sentimento que ia contra minha autenticidade.
Hoje vejo que todo aquele sofrimento pode ser transformado em arrependimento por não ter ido a lugares que gostaria, por não ter achado um amor de verdade, por todos os silêncios que gostaria de ter compartilhado e por todas as aventuras sonhadas.
Quando eu finalmente achar o amor-próprio vou parar de querer que minha vida fosse diferente e enxergar que tudo contribui para o meu amadurecimento.
Quero seguir meu próprio ritmo, sendo sempre eu mesmo sem a preocupação do que os outros pensam de mim, pois se isso não for o suficiente para eles, eles não são o suficiente para mim. Quero tornar possível todos os meus sonhos e minhas vontades, vivendo o hoje sem me preocupar com o amanhã.
Vou encher minha vida de sorrisos sem me esconder atrás dele, não quero viver momentos que me faltarão ar, mas sim momentos que tirarão minha respiração.
Quero enfrentar todos os desafios que a vida colocar em meu caminho e que a cada novo desafio eu me descubra cada vez mais sem o medo de ser infeliz em minhas escolhas.
Viverei intensamente todas as minhas melhores amizades e vou procurar fazer feliz cada uma delas.
Vou buscar alguém que eu possa demonstrar todo meu amor que em mim guardo durante todos esses anos e que a cada dia eu vou conquistá-la de um modo diferente como se fosse à primeira vez e que esse alguém seja muito mais que uma amante. Alguém que seja uma amiga nos mementos difíceis, uma companheira em minhas aventuras e até mesmo uma mãe quando necessário. Alguém que me faça feliz e me permita fazê-la feliz e que comigo realize os maiores sonhos.
Quero ter em mim todos os sonhos do mundo.

Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.

Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.

Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.

Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.

Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.

E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.

Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.

Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.