Recuar me Mate
Amor e Chimarrão
Quando bem preparados
Te fazem bem a alma
Te aquecem e mandam embora
Qualquer solidão.
Tchê,
tem coisa que eu deixo passar.
Não vale a pena.
Tem gente que não vale
o chimarrão que toma.
Tem coisa que não tem porque
ficar se estressando.
Entende isso? Não vale.
Não vale dor alguma,
sacrifício algum.
Prefiro preparar meu mate
e deixar tudo nas mãos de Deus;
é bem melhor.
Desculpe não posso ficar com vc
Não é o que quero
Não quero enganar, machucar, iludir
Até a mim mesmo.
Você faz seu jogo arrisca um xeque..
Mas se esquece.
Que o jogo só acaba com o xeque mate.
E eu tenho saídas.
Então saía da janela
E apague o cigarro
Não fique esperando o meu amor.
A vida é feita de liberdade
Se sinta livre pra ser feliz.
Preencha meu espaço vazio
Encha-me de sonhos
Que eu não possa segurar.
Faça eu me sentir viva,
Como se fosse a coisa certa
Mostre-me esperança
E um novo renascer
Depois mate-me
Arranque meu coração
Usando o seu punhal
Dilacere minha alma,
Corte-me em pedaços
Faça das minhas lágrimas limpas
Correrem lágrimas de sangue
Enterre-me
Depois me faça renascer
Transforme-me em algo novo,
Algo que nunca fui
Jogue-me vendada no desconhecido.
Depois suma.
Mate-me novamente
Arranque meu coração
Depois me faça chorar mais uma vez.
Até que as amarguras
Tornem-me amargurada
Pratico o esporte mais inteligente de todos, aprecio a mais bela das artes, estudo uma ciência nunca decifrada, faço calculo sem números, conheço mais de 40.000 anos de história. Falo do Xadrez!
Como explicar os desígnios de Deus para as nossas vidas.., o momento quem faz e determina é Ele, somos como peças de xadrez num tabuleiro aqui na Terra.... e o xeque-mate sempre será dado por Ele......, as coisas vão até um determinado ponto, mas dali pra frente Ele que determina...
Se a sua mão estiver suja de sangue, por favor, nao as limpe num pano branco, por que branco é o sibolo da paz..... nao mate ....
A vida...
uma travessia,
um espaço,
um tempo...
um dia, outro dia,
um momento.
A vida...
dúvida, incerteza,
confusão, desorientação,
total escuridão.
Uma grande proeza.
A vida...
contentamento,
vencer,
perder...
ou empatar.
O mínimo,
o máximo...
o não,
o sim.
O começo,
Xeque-mate!
O fim...
Não importa se vai iniciar de E4 ou D4, você vai ter que defender o centro do tabuleiro, desenvolver as peças certas, armar uma boa defesa / ataque para chegar até o Rei adversário e dar o cheque mate.
vivendo meu itinerário
tentando a fuga
é insano o percurso
estou preso numa cúpula
a dor vai te ensinar
a ir devagar
não tem o que fazer
não adianta se revoltar
a realidade
é igual merthiolate
ninguém te conta
mas ela arde
não só arde
ela te mata
te encurrala com a foice
e te da um cheque-mate
Jesus ainda vai voltar? sim apesar de todas as coisas já estarem totalmente resolvidas ele vai voltar não só para os seus mais também para aqueles que não acreditam. Coisas que ainda não se resolveram, na visão de Deus totalmente resolvidas enquanto pensamos que estamos no comando apenas seguimos a onda de nossas próprias escolhas. Na sua teimosia escolhe teu caminho, mas já está escrito e totalmente resolvido, nas torturas das tuas escolhas no xadrez da vida ele, o Rei do universo, já é xeque-mate.
A vida é como um jogo de xadrez, seu oponente é a pior versão do seu destino, você pode trocar várias peças e até mesmo realizar alguns xeques, porém se começou o jogo errado o destino será implacável, procure não desistir e avance seus peões, dê oportunidades, quem sabe o destino te de uma chance e você consiga transformar um peão em Rainha.
O Ouro Verde da Fronteira
Nas margens da Laguna Punta Porã, onde o Brasil e o Paraguai se tocam com as mãos entrelaçadas, a história da erva-mate floresceu como um elo entre povos, terras e destinos.
Antes mesmo de as fronteiras serem traçadas no mapa, a planta nativa já era cultivada pelos guaranis, que a consideravam sagrada. Com a chegada dos colonizadores e das missões jesuíticas, a erva-mate passou a circular além dos limites da mata, tornando-se mercadoria e símbolo de riqueza.
No pós-Guerra do Paraguai, a economia local foi devastada, mas a erva-mate emergiu como um novo ciclo econômico. A Companhia Matte Laranjeira, fundada por Thomaz Larangeira, explorou o potencial da planta, estabelecendo-se em Porto Murtinho e expandindo suas operações.
A produção e exportação de erva-mate impulsionaram o desenvolvimento da região, tornando Ponta Porã um centro produtor e exportador de destaque.
A erva-mate, conhecida como "ouro verde", desempenhou um papel crucial na formação da identidade cultural da região. O tereré, bebida típica feita com a planta, tornou-se símbolo de hospitalidade e convivência entre brasileiros e paraguaios. As rodas de tereré, compartilhadas em praças e ruas, representam a união e a amizade que transcendem fronteiras.
Com o tempo, a produção de erva-mate enfrentou desafios, incluindo crises econômicas e mudanças no mercado. No entanto, a planta continua a ser um elemento central na cultura da região, presente nas tradições, na culinária e no cotidiano das pessoas.
Assim, a erva-mate permanece como um testemunho vivo da história e da cultura da fronteira, conectando passado e presente, Brasil e Paraguai, em um laço verde que resiste ao tempo.
**Ponta Porã, Princesinha dos Ervais**
*por Yhulds Bueno*
Na linha sutil de um mapa sem muro,
Onde o Brasil e o Paraguai se dão as mãos,
Nasce Ponta Porã, em abraço maduro,
Terra de ervais, de cheiros e canções.
Princesinha cercada de verde e neblina,
Com a alma gelada do vento europeu,
Nos dias frios, o céu se inclina
E acaricia o mate que alguém aqueceu.
Aqui, o tereré canta em roda de amigos,
Fronteira sem porteira, só coração,
Mistura de línguas, de risos antigos,
De lendas que cruzam o chão do sertão.
Brasileiros e paraguaios se encontram,
Sem barreiras, sem pressa, sem porquê,
As histórias se fundem, os olhos se contam,
E a cultura floresce onde a paz quer viver.
Ó cidade das neblinas e do chimarrão,
Dos mitos que dançam no campo molhado,
És poesia na palma da minha mão,
Ponta Porã, meu canto encantado.
Quero ser eu; me encontrar, me cultivar
na vida, na morte, apenas eu...
A vida se torna cansativa, quando nos comparamos com os outros.
A vida se torna suicida, se achar que os outros estão certos e você errado.
A humanidade são como peças de xadrez,
no tabuleiro do opressor,
ele importa-se apenas em ganhar,
desconhece o amor
e em tudo quer aplicar
"um xeque mate"...
***
"MAS BÁH! COMO EU GOSTO DOS BICHOS"
Enquanto o minuano furioso guasqueia o oitão
E esparrama sua fúria pelas frestas do galpão
Eu mateio solito à beira de um fogo de chão
E o cusco tremendo de frio me puxa um tição
E o matungo velho lá na baia dá um relincho
Então me lembro dos meus cambichos
Que se foram a lá cria por conta dos meus caprichos
Más Báh! tchê, como é bom lidar com os bichos
Depois do mate uma bóia e pros pelegos me vou
Tenho cavalo, cachorro, galinha, só uma china faltou
Mas pensando bem à última que aqui comigo morou
Era danada nem pros meus bichos ela prestou
Por isso eu cada vez mais pros bichos valor eu dou.
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