Reconhecer
Um erro em querer acertar sempre,
um acerto em reconhecer que errou,
o errado ainda que inconveniente
pode ser transformado
num aprendizado
bastante necessário
pra ser resiliente.
Da música, fiz meu abrigo,
hoje, olho-me no espelho
e consigo reconhecer-me,
o meu canto é um reflexo
do que sinto
após ter enfrentado alguns medos
e dizer-me finalmente
"seja muito vindo meu eu verdadeiro".
Mente fragmentada…
A mente que se recusa a reconhecer o outro como sujeito pleno de existência, que tudo reduz à extensão de si mesma, opera em um vazio relacional que desregula e fragmenta o ambiente ao seu redor. Essa estrutura psíquica, profundamente imatura, é marcada por uma fixação infantil no centro do próprio universo, como se o mundo fosse um espelho a refletir incessantemente suas demandas, desejos e fragilidades. Não há, nesse espaço interno, uma verdadeira alteridade; há apenas ecos de um vazio profundo, preenchido pela constante necessidade de validação externa.
A terapia, ao se deparar com esse funcionamento, frequentemente vê-se diante de um enigma: como dialogar com alguém cuja capacidade de estabelecer uma relação genuína é severamente comprometida? O erro comum é tratá-los como adultos, como sujeitos capazes de introspecção madura ou de firmar pactos terapêuticos baseados em metas compartilhadas. Isso é ilusório. O que se enfrenta, na verdade, é uma dinâmica emocional estagnada em uma idade mental muito precoce, onde a raiva, a frustração e a incapacidade de lidar com limites predominam.
As reações das pessoas ao redor tornam-se, então, o principal instrumento de observação. Esse funcionamento psíquico desregula os outros porque demanda, incessantemente, que tudo orbite ao seu redor. O caos criado não é acidental; é parte intrínseca da dinâmica. A terapeuta, ao tentar impor racionalidade ou estabelecer estratégias adultas de diálogo, não apenas falha, mas se torna vítima dessa desregulação, entrando no jogo confuso de manipulação e frustração.
O caminho, então, não está em alianças ou acordos, mas em uma abordagem que reconheça a infantilidade emocional presente. É necessário recorrer às ferramentas da psicologia infantil e das terapias de trauma. Tratar essa mente como se fosse uma criança de três anos não é uma metáfora depreciativa, mas uma estratégia realista. A explosão de raiva, o rompimento abrupto, o desprezo pelas regras de interação madura — tudo isso são expressões de uma psique que opera em um registro de sobrevivência primitivo, onde não há espaço para a verdadeira reciprocidade.
Portanto, insistir em abordagens convencionais, baseadas em diálogos racionais e estruturados, é não apenas infrutífero, mas também ridículo. É preciso reconhecer que o terreno onde se pisa é o de uma mente fragmentada, incapaz de sustentar os pilares da comunicação adulta. A terapia, nesse contexto, não deve buscar acordos, mas sim trabalhar com paciência, limites claros e, acima de tudo, a compreensão de que está lidando com feridas profundas que ainda não cicatrizaram. É um campo de batalha onde a maturidade do profissional é testada a cada momento, diante de uma estrutura psíquica que, para se proteger, não hesita em destruir tudo ao seu redor.
Cuidar da saúde mental não é luxo, é necessidade. É reconhecer que a mente precisa de atenção e fortalecer para que você possa enfrentar os desafios da vida.
Errar é inerente à natureza humana — somos feitos de acertos e tropeços. No entanto, reconhecer os próprios erros exige coragem, e aprender com eles, sabedoria. Nem todos estão dispostos a esse caminho, mas é nele que reside o verdadeiro crescimento. Só evolui quem aceita rever suas atitudes e transformar falhas em lições.
Tenho aprendido que errar é parte de quem somos. Mas reconhecer os próprios erros e tentar aprender com eles é um exercício diário - difícil, porém necessário. É assim que amadurecemos, um passo de cada vez.
A reclamação é o oposto da gratidão. Gratidão é elevar os olhos a Deus e louva-lo e reconhecer sua grandeza nas adversidades.
Reclamação é excluir Deus nas adversidades e expressar o seu louvor ao diabo.
É tolo aquele que a si mesmo se considera sábio, aos seus próprios olhos, o correto é reconhecer a própria fraqueza.
Quando você aprende a reconhecer o seu valor, torna-se mais difícil ficar perto de pessoas que não reconhecem isso.
Reconhecer os erros é uma grande Virtude, sobretudo quando as desculpas precedem a intenção de corrigi-los, não os banalizar.
Reconhecer os que fingem de bobo ou espertos e os que fingem bondade ou maldade é muito fácil. Difícil é notar os que fingem alegria.
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