Realmente Nao sou Perfeita nem Dona da Verdade
Já perdi as contas
de quantas lutas perdi
brigando comigo mesma,
quantas vezes me feri e desisti
de me enfrentar,
vezes que tenho
medo de me encarar.
Brigas que não sei se tenho chance ou
se simplesmente tenho medo de ganhar.
Na escuridão, olhares
dispersos seguiam as mesmas direções, observavam.
Para saber precisamente o que o outro
via era preciso ficar bem próximo,
mas para saber exatamente o que sentia,
bastou fechar os olhos.
O caminho do sofrimento,
da dor, da tristeza, do arrependimento, das lágrimas
são opções para quem escolhe ter uma vida de verdade
em busca da felicidade, da alegria,
da realização, do sorriso,
em busca do amor.
Acredite em teu sentimento
que teu coração te guia ao caminho certo
Atentos os olhos escutam as palavras,
os ouvidos fadigam,
o gosto da sombra fria queima,
faz-se pó...
Há um chão sobre meus pensamentos.
perguntas respondem dúvidas
aleatoriando respostas.
No início do fim
a ausência de sentimentos
fez todo sentindo.
Não entende-se os sentidos
tão pouco sentimentos
subentende-se,
sente-se...
A beira de um Precipício, diante de você, é assim que me sinto.
A vista, o vento, a liberdade, o perigo, o frio na barriga, o prazer e a insegurança,
o infinito horizonte a minha frente, como isso é bom, como isso dá medo.
Algumas palavras, um passo, por menor que seja... Eu caio.
Você vai segurar a minha mão nessa hora?
O amor é uma droga necessária, é vital,
mas como qualquer droga, a dose exagerada
nos entorpece, capaz de alucinar com "boas sensações"
e nos ilude com efeitos prazerosos.
Obcecados, dependentes, cegos, desesperados,
loucos, incapazes,distantes da realidade,
matamos e morremos por.
Mas pelo mesmo, vivemos,
o mesmo de todo mal,
a cura.
Eu sinto saudades de você quando te sinto distante,
sem saber por onde seus pensamentos estão te levando,
se mesmo longe por muito eu te sinto tão perto.
Medo tenho em pensar, quando perto esteja longe,
mas sinto então que mesmo longe se faz perto,
medo é que qualquer distância leve,
mas que leve seja e seja breve...
O que eu posso chamar de sorte?
Quando eu estou no momento errado,
no lugar errado e algo dá certo?
Ou quando tudo está certo de mais
e algo sai errado?
Podemos pensar várias coisas e acreditar em uma maneira correta de se viver, mas nem sempre vivemos como pensamos, ou como gostaríamos. Algumas atitudes que temos nem sempre são as que julgamos corretas, mas naquela hora "parece" ser a melhor "coisa" a se fazer.
O fato de irmos contra nossa própria ideia, de certo ou errado, nos transforma em hipócritas?
Antes eu pensava que sim, agora já não tenho certeza... não dá para se julgar o todo pelas partes, e muitas vezes, as pequenas partes explicam e dão o sentido ao todo.
Na teoria é sempre mais fácil, o amor é lindo, a vida é bela, nunca desistir, nunca é tarde, nada é por acaso, a tal da esperança que nunca morre...
Mas a vida tá ae, dizendo que o amor vai fazer você sofrer, que a vida vai te pregar peças, que há momentos em que desistir é preciso, que não há tempo que volte, que acasos são meros acasos, e esperança era o apelido da Dercy Gonçalves.
Será que mesmo assim somos os sonhos que temos ou a realidade que vivemos? Matamos e morremos, choramos e fazemos chorar, assistimos e fechamos os olhos todo o dia!
A covardia, o "melhor assim", o "se for para ser será", no fundo sabemos o que fazemos, no fundo sabemos quem somos, no fundo estamos perdidos entre o mundo que pensamos e o mundo em que vivemos.
Será que existe alguém que é o que realmente gostaria de ser ou que julga ser?
Somos o que somos porque queremos ser,
ou porque temos que o ser?
Será que a pessoa que matou alguém é realmente pior que aquele que adotou uma criança abandonada? Aparentemente parece. Mas se você souber que quem matou o fez por defesa própria e quem adotou a criança vai tranformá-la em um "trabalhador escravo", e agora?
Da mesma forma, do que adianta alguém ter brilhantes pensamentos se não saber vivê-los em seu dia a dia. Do que adianta alguém ter "lindas atitudes" baseada apenas em interesses?
No amor e na guerra, vale tudo?
Vale ser quem, vale conquistar o que?
Não importa quem realmente somos se não soubermos fazer entender a quem se quer entender, nos tornamos a interpretação de quem julga saber, nos transformamos em meros personagens de histórias "baseada em fatos reais", seja através de atitudes, seja através de pensamentos, seja quem nem sabemos ser.
Somos capazes de, com nossas experiências passadas,
prevermos atitudes futuras e suas consequências...
Isso nos dá a capacidade de calcular nossa atitudes
presentes e assim tomarmos as melhores decisões.
Podemos dominar o tempo com a paciência
tornando as escolhas mais seguras,
deixando a impulsividade de lado.
Ou simplesmente podemos
"pagar para ver"
o que acontece no momento.
Não podemos esquecer que, em qualquer caso,
toda ação possui, por sua vez,
uma reação.
Todo ato tem sua consequência,
Seja ela inconsequente ou não.
Independente do tipo, classificação, intensidade, tamanho ou forma, eu sei que te amo, sei que é amor.
Não tem como classificar formas de amor, muito menos a intensidade dele, mas a vontade incontrolável é de dizer que amo, e muito...
A percepção de um sentimento forte e intenso é clara que classifico de amor, que me faz um bem indescritível, que me tira um sorriso do rosto quando estou distraída e que qualquer pensamento que seja de desagrado simplesmente se apaga quando eu penso, quando me deixo sentir, um sentimento, uma sensação que ofusca a tristeza e transforma problemas em simples suspiros de alívios...
"ahhh deixe o mundo pra lá..."
Me conforta de uma forma muito estranha, é, me tira a paz me deixando em paz. E tudo que eu busco fazer, como um propósito "sem querer", é tentar retribuir tudo de bom que eu sinto com e por você.
Já diz o velho ditado “se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia”,
mas e a opinião?
Muita gente deve achar que opinião é “oi” que você pode dizer pra qualquer pessoa que te sorri e olhe lá quando sorri.
Opinião nem sempre é crítica, seja ela positiva ou negativa, pois a mesma para ser considerada crítica tem que ser elaborada por alguém que seja crítico, ou seja pelo menos entenda do assunto que se trata, tenha parâmetros de referência, argumentos em sua “opinião”.
Se expressar é vital a todos, mas além da simples expressão é preciso ter conhecimento, a ignorância atua quando se expressa ou se afirma sobre algo que desconhece. Ai está a liberdade de inexpressão, não é que as pessoas não devam “opinar”. Mas devem saber o que estão falando e porquê estão falando.
Não está errado alguém que nunca viu a luz do sol dizer que feliz é somente aquele que vive na escuridão, alguém que nunca escutou jaz dizer que saxofone é inútil alguém que não conheça arte dizer que um quadro de Mondriam seja simples formas regulares coloridas. Conclusões “instantâneas” sem conhecimento faz se parecer ser, e de fato é, sem que na verdade o seja.
É muito simples conhecer apenas uma parte e tentar julgar um todo, nesse caso, acho que a lei da inexpressão deveria ser exercida, se não se sabe o suficiente para ter uma opinião, não a dê, mas se realmente achar que algo tem importância relevada para receber uma opinião, que vá atrás de um mínimo conhecimento para fazê-lo e não se tornar mais um ignorante a fim de deixar isso bem claro ao outros, a falta do que fazer ou simplesmente chamar a atenção de algo, “é preferível” buscar conhecimento, se informar ou até mesmo ao invés de uma opinião, faça uma pergunta.
No dia a dia vejo casos muitos mais simples de pseudos críticos, que se importam em dar opiniões sem conhecimento, talvez por acharem a vida alheia algo mais interessante que a própria, talvez por não terem algo melhor para se importarem, talvez por querer entender ou não terem conhecimento sobre o que é “vida”.
Fato é, que tudo que se opina tem importância, caso não, não teria chamado a atenção para um merecido tempo de avaliação a fim de se constatar um parecer.
Qualquer ignorante pode dar uma opinião, mas não podemos ser ignorante para pensarmos que opinião qualquer seja importante.
Seja ela negativa ou positiva.
O tempo deveria ser algo onde colocássemos
todas as lembranças e sentimentos que nos fizeram mal
e guardasse tudo num lugar escondido no passado.
A vida tem uma maneira irônica de nos ensinar lições,
quando a ordem dos fatores altera o rumo.
Tentei o quanto pude, tentei ao máximo,
amar um alguém, odiar um alguém,
estava certa em insistir, em encontrar o limite,
só errei na ordem das pessoas.
Amei quem mais me odeia,
odiei quem mais me ama...
Pessoas são humanas,
não exatas...
Talvez esse seja o problema de algumas pessoas, deixarem guardados sentimentos importantes no lado de dentro. É mais simples guardar. O corpo, o físico, é o que, nesse caso, deveria proteger os sentimentos, mas não sei com que eficiência isso acontece, dizem que o amor vem com o tempo, o que facilmente vem com o tempo é o comodismo. Sendo ao contrário, se os sentimentos protegendo nosso corpo, quantas feridas a menos teríamos? Que os sentimentos me protejam, e não eu proteja mais meus sentimentos.
Se a ordem da aproximação, da conquista fosse o conhecer, o tempo, o carinho, a amizade, o saber, se importar, sentir. O sentir… Sentir a saudade, sentir a vontade, a segurança, a confiança, deixar-se primeiro se envolver em sensações não em braços, presenciar, apreciar a timidez na fala no jeito de um olhar, não se deixar levar direto ao olhos fechados em busca de lábios, curtir a expectativa de novas descobertas a cada palavra, ouvir e escutar, observar atentamente a boca que diz, não atropelando a boca que apenas beija. O calor de um toque inocente ao corpo, o frio na barriga de um encontro inesperado, o constrangimento do acaso, a cara de besta, a sensação de ter agido como não deveria. Todos os pensamentos inquietos até quem sabe a proximidade, a intimidade, e finalmente com todas as certezas ao corpo. Gentilezas e mais gentilezas, deixar-se envolver-se em gentilezas, sem melodramas, sem confundir o romance com melosidades dramáticas, o valor dos pequenos gestos, dos cuidados, da importância em atitudes mais duras, até mesmo no amargo, as gentilezas.
É preciso um tempo, dos tempos de se apaixonar, que está passando, o tempo do romance parece que se acabou. O rápido, o fácil, o breve… o amor não deveria ser tão “moderno” primeiro se beija, depois se pergunta o nome. Sentimentos? Sensações? Emoções? O que requer tempo, pelo visto, está perdido no tempo, atropelado num tempo em que o físico, os fáceis e meros prazeres da carne é que estão em primeiro. Não temos tempo para o romance. Não temos tempo a perder, só temos sentimentos. Não, não temos. Tememos.
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