Quero Alguem que me Valorize
Se elejo outra cidade,saio voando em liberdade,
será que ainda te vejo?
Eu não sei, e também quem é que sabe?
Márcia Morelli
Assim como vaga-lumes brilham, coisas mágicas são esquecidas e fantasias de uma criança na infância, alguns livros de borboletas são esquecidos guardados em um lugar mofado e envelhecido.
Gostaria de buscar as estrelas...Quem sabe quando alcançá-las eu possa perguntar que caminho leva a felicidade.
Desapegar, mostra que conseguimos ser bem mais fortes, do que antes. E conseguimos, efetivamente. Ninguém morre por se desapegar. Ninguém sofre uma vida inteira por desapego. Sofre-se, por se querer continuar, no meio dos medos. É, por isso, que se sofre. Pela incerteza do que acontece depois. Pelo medo do vazio. Porque o desapego, é simplesmente, uma mudança em nós.
Há sempre uma música. Aquela, que define um casal. Aquela, com que cada casal, se identifica. Aquela, que cada casal, tem orgulho de dizer que é a sua música.
Nós nunca tivemos a dita música… não porque, não quiséssemos ou que não encontrássemos… Simplesmente, não tivemos, porque eu nunca me consegui decidir nem encontrar apenas a dita música para nós.
Sempre considerei que éramos, e que somos ainda (mesmo que afastados), um conjunto de várias músicas, de diferentes estilos, diferentes cantores, ou seja, uma miscelânea.
Nem todos os casais têm A TAL música… Nós, temos uma banda sonora inteira, só nossa…
Era, impossível, conseguir escolher, apenas, uma.
Bolas, raio de fotografia, tão perfeita. Bolas, o nosso olhar ser mesmo nosso, e não para a máquina.
Um dia gostava de ir falar com a tua ausência. Bater à porta, e dizer, minha amiga, temos muito que conversar.
Podias, ter partido, de uma forma mais simples, sabias? Partido, sem nunca, ter entrado na minha vida.
Não vou morrer por te amar. Pelo menos, não, no real sentido da palavra. Mas, vou-me arrastando e sentido a dor, que o nosso não reconhecimento me causa. Repito, não vou morrer por amor. Mas, vou sentido o desgosto, e esse tipo de morte é mais ingrata.
Durante muito tempo, quis ter-te de volta. Quis, que voltássemos a ser apaixonados, um pelo outro. Confesso que me enganei!
Hoje agradeço-te. A ti, à tua dureza, à tua frieza, à tua incompreensão e indiferença.
Hoje, não sei, francamente, o que sinto. É uma mistura de sentimentos.
Mas, sei que, não te quereria de volta. Desejo-te, o melhor, mas só isso. Longe.
Devia ser proibido, existirem pessoas que fazem feridas, quase incuráveis nos outros. Deviam trazer um aviso prévio, que nos impedisse de apaixonar.
E eis que é assim o ser humano, dotado de mistério e imprevisibilidade, vivendo um incompreensível fenômeno chamado vida, dentro de um universo completamente adoecido.
" Sim, o mundo está doente e as pessoas povoam esse espaço em uma queda livre de desequilíbrio, carregando um emocional estraçalhado"
(...) Fica tranquila, já vou abrir essas correntes e te libertar desse cativeiro. Vamos sair juntos de tudo isso.
