Querer bem e uma Prece que se Reza por Alguem

⁠O altruísmo não
sacrifício quando
se tem paixão
ou uma causa da vida,
A boaventura
faz estância naquele
que se entrega
de corpo, alma e coração,
Os êxitos do espírito
são sempre como
um novo poema feito
de Versos Intimistas
que nos unem além
dos dias porque a crença
em nós é a carta que
nos rege pelo o oceano
até o encontro,
o inadiável e a celebração.

⁠Resgatando
Uma memória edênica
Beleza sem par
Idílico cantar
Consagrada solene
Ópera por alguns esquecida
Na antiga rota escolhida

⁠Uma estrela em fratura
gerou outras diante
dos meus olhos antes
do amanhecer,
Obedecer o desejo
do coração é o dever,
Escrever Versos Intimistas
principalmente,
Há uma Lua de Mel na França
no nosso roteiro,
Você sabe que te quero inteiro.

⁠Daqui a pouco
completa uma
semana que o Céu
está mostrando
o quê para muitos
está sendo ignorado,
Estou com uma
impressão que estão
nos enterrando vivos,
Enquanto anda sendo
discutido o inútil
entre os errados,
O aroma da cinzas
da Amazônia está
na minhas narinas
nos meus lábios,
Eu estou vivendo
a poesia dos desvalidos,
Não falta muito
para estarmos perdidos.

⁠Para cada batição
tenho escrito uma
nova letra para
animar o seu coração;
Irei nesta Serafina
em roda ou em fila
para buscar a sua
amorosa atenção.

O puçá está preparado
porque o nosso vai
ser lance bem alto,
O peito está apaixonado
e te quero enamorado.

No arrodeio baixo
vou fazer você cair
na minha sedução,
E você não vai pensar
em outra coisa a não
ser em cair na tentação.

E sem nenhum esforço
na hora do arrastão
você estará caidinho,
e se entregará
doidinho a nossa paixão.

Presto muita atenção na intempestividade e na régua com que uma (dependendo da posição que ocupa) ou mais pessoas julgam, pois oferecem sinais importantes para todos os setores da vida e indicam que ali não é caminho para ninguém.

⁠Não declarei que adoro
conversar com você,
Não será cena de filme,
é premonição poética
de uma sedução sidérea:
Com os meus olhos
nos teus olhos estarei
com a rosa do destino
na boca a sua disposição.

⁠Na minha terra, um mosaico de fé,
Tem muitas religiões, orações que se erguem.
Cada uma com sua voz, seu caminho e sua lei,
Mas somente um Deus, glorioso, que todas as nações veem.

Ele é o mesmo, imutável e verdadeiro,
Adorado em templos, mesquitas e igrejas, sem medo.
Sua glória é compartilhada, sua luz é divina,
Um Deus de amor, que a todos ilumina.

Na diversidade, encontramos a unidade,
Na multiplicidade, a mesma verdade.
Um Deus que é de todos, que a todos pertence,
E em quem todos encontram paz e amor que transcende.

Na minha terra, um Deus, muitas vozes,
Um coração que bate, muitas orações que se erguem.
E na união, encontramos a força,
De um Deus que é um, em todas as nações.

⁠A Essência do Agora:A Vida em Cada Instante

A vida é uma sucessão de momentos, e cada um deles carrega a essência da nossa existência. Num piscar de olhos, tudo pode mudar, e o que parecia garantido pode se tornar apenas lembrança. Hoje estamos aqui, respirando, sentindo, vivendo. Mas e amanhã? Ninguém sabe. O tempo é passageiro, e cada dia que nasce é uma nova oportunidade de fazer valer a pena.

Com que frequência deixamos palavras importantes para depois? Um "eu te amo" não dito, um abraço adiado, um sorriso guardado para outra ocasião. Mas o tempo não volta, e os instantes que ignoramos se perdem sem aviso. A única certeza que temos é o agora, e nele está a chance de construir memórias, fortalecer laços e dar sentido à jornada.

Por isso, viva com autenticidade. Demonstre seu amor sem reservas, abrace sem receios, perdoe com leveza. O futuro é incerto, mas o presente está ao nosso alcance. Faça dele um capítulo inesquecível da sua história.

⁠A gente tem o direito de ser feliz hoje, o amanhã é uma incógnita.

⁠Muitas vezes o excesso de inteligência pode se tornar um grave problema para resolução de uma eminente dificuldade. Toda situação cabe solução imediata e aquele que posterga a solução, por que sabe que vai resolver depois perde credito com a vida, com as pessoas no entorno e muitas vezes gasta recursos financeiros e emocionais que poderiam ser melhores aplicados em outros objetivos para o crescimento.

⁠A prisão

Sinto-me preso em meus próprios medos e esgotado. O mal se torna uma barreira de pensamentos negativos. É como se eu nunca pudesse parar. A busca por dopamina me cega diante de tanta dor que consome. E faz de mim uma pessoa que, por falta de fé, cultura e amor, acaba se perdendo. A ausência de amor enlouquece — seja você homem, mulher, criança ou idoso. E é por isso que o ser humano, no fundo, luta contra si mesmo, pois dentro de nossa mente não há razões nem desfechos.

⁠O livre arbítrio é uma dádiva, graças a ele os sem caráter não poderão se esconder por muito tempo atrás da religião.

⁠A meia-noite se aproxima, o início do dia que acontece durante a escuridão, sendo assim, uma extensão da noite, emocionante interação.

⁠Percebi uma coisa ao voltar aqui. Até a maior das dores pode ser uma razão de viver.

⁠Como se perde uma palavra? Ela desaparece na memória, como um brinquedo velho no armário, e fica escondida nas teias de aranha e na poeira, esperando para ser limpa ou redescoberta?

⁠Às vezes, a leitura de um livro desvela uma pessoa.

⁠Esta foi uma parte vital do processo da simples realização, a compreensão de que o conhecimento levou à ilusão generalizada ou à depressão irracional.

⁠Nem sempre é necessário buscar a causa por trás de tudo, pois toda causa é infundada. Uma causa só parece uma causa a partir de um determinado ponto de vista.

Capítulo XVII — Dá-me uma única lágrima, Camille.
Do Livro: Lírios Do Abismo De Monfort.

A noite parecia suspensa entre dois silêncios. Nenhum vento movia as cortinas, e ainda assim, o ar tremia. Camille estava ali — imóvel, quase transparente — como se sua presença fosse apenas a lembrança de uma presença. A chama da lamparina vacilava, e por um instante, pareceu reconhecer nela o contorno de uma alma que não pertencia mais ao tempo.

Ele, sentado diante do piano, não ousava tocar. As teclas, brancas como neve antiga, guardavam o eco de músicas que só o coração poderia ouvir.
— Dá-me uma única lágrima, Camille… murmurou ele, num tom que não era pedido, mas prece.

Camille ergueu o olhar.
Nos olhos dela havia o oceano e o abismo, a ternura e a dor do mundo.
Uma única lágrima formou-se, hesitante, e deslizou por sua face como se o próprio destino a tivesse esculpido.

Ao cair, não se ouviu som. Apenas um perfume leve se espalhou pelo ar — o perfume da saudade que cura. E, no instante em que a gota tocou o solo, uma brisa varreu o quarto, soprando pelas janelas abertas.

Tudo o que era sombra pareceu recolher-se.
E ele, que antes chorava em silêncio, sentiu a dor dissolver-se em luz.

Camille aproximou-se. Sua voz era quase um sussurro que o coração entendia antes do ouvido:
— As lágrimas, meu amado, são sementes de eternidade. Elas não caem: renascem. Cada dor que se oferece em amor torna-se bálsamo para o mundo.

Então, desapareceu lentamente, como se se recolhesse ao próprio firmamento.
Mas o perfume ficou.
E, sobre o piano, onde antes havia apenas o vazio, repousava agora uma única gota cristalina, cintilando à luz da madrugada a lágrima de Camille guardando em si o mistério de quem chorou pelo amor e curou pela alma.

“Há dores que não se apagam; transmutam-se em luz, e nessa claridade silenciosa, os espíritos se reconhecem.”