Queremos Amor Selvagem
O céu despencou,
O chão se abriu,
O peito sangrou
O ciúmes surgiu.
Cartas enviadas
Não esclarecidas,
Cartas malcriadas
Palavras engolidas.
O tempo passou,
O amor sobreviveu,
O tempo [surgiu,
O coração não esqueceu.
Cartas não respondidas,
Devolvidas e rasgadas;
Cartas persistentes
Palavras perdidas.
Guarde contigo:
rima de sonhar,
verso peregrino,
canção de mimar.
Além continentes:
trilhas poéticas,
poemas amáveis,
rotas contentes.
Doces vertentes
sabem velejar
poesias silentes
sabem mapear.
Alma envolvente:
feita de [mar],
verso continente,
quero te beijar.
Prometo escrever uma canção:
Feita de areias, mar e paixão.
Para ser cantada pela morena
Nascida para a tua rota acenar,
E tomar conta do teu coração.
O Farol em dias de Sol,
E em noites de luar e calma.
Ao som de uma boa prosa
E malemolentes sambas de roda,
O vigia será sempre o Farol.
Chamego os versos para você:
Versos que ainda não escrevi
Ainda na Bahia eu não vivi.
O cheiro, o cafuné e o beijo,
E o banzo para embalar a alma.
O Farol da Barra que vive brilhar,
Do Céu provém a inspiração,
Eu sinto a emoção marulhar
Na Bahia de Todos os Santos,
O encontro na beira do mar.
Esqueço e deixo tudo para trás,
Jogo firme a rede no mar,
Sou embarcação para navegar
Sou o vento a enfunar,
O Axé, a poesia e a paz...
Disseram muitas coisas...,
O Forte é de Santo Antônio.
Ainda vou até a Bahia,
Encontrar este meu sonho.
Dizem quem já foi à Bahia,
Não se esquece mais;
Se enamora para sempre,
E não volta atrás.
Sejamos solidários ao Pe. Fábio de Melo!
Por criticar a "saidinha" dos dias dos pais do assassino da filha o condenado Nardoni, Padre Fábio recebeu uma avalanche de julgamentos equivocados sobre o Perdão!
Incrível como conseguem desconstruir uma imagem para justificar um erro ou um amante deste erro.
É dever sim, do Padre, do Pastor, do Pai, Amigo, irmão, eu e você, conceder perdão aos encarcerados seja ele qual for. Acredito que na pureza e inocência da criança, como bem exemplificou o mestre Jesus, até Isabela perdoaria o pai, por mais que seja difícil, esta verdade não muda e o perdão é uma missão humana que nos condiciona também a ser perdoados.
Porém perdão não é esquecer o que o outro fez, como diz Pr. Cláudio Duarte, " isso é amnésia", o perdão não pode ser confundido com uma doença, com uma ferramenta de INJUSTIÇA ou a aceitação incondicional do erro.
Não poderíamos ter maior exemplo de perdão do que a vida e ensinamentos de Jesus, que rogou perdão aos seus próprios opressores, no entanto, perdoou o ladrão da cruz e não o livrou de sua condenação, quando se referiu aos encarcerados disse...Estive preso e não me visitastes... não foi me libertar que ele disse, porque Jesus entendia que o perdão não é interferência sobre os erros e crimes que possamos praticar e sim a libertação do peso na alma do erro que cometemos. O perdão é sentimento e não prova de inocência, é chave para a paz espiritual e não a chave pra abrir a cadeia.
Nossos crimes devem receber condenação justa pelo mal que praticamos ao outro e nosso coração o perdão.Quando nós ficamos irados com um criminoso não é ausência de perdão mas é um dos estágios que passaremos até conseguirmos perdoar (eu ainda não ultrapassei tal estagio no caso Nardoni, mas um dia chego lá). Quando ficamos irado com a falta de justiça e penas duras de acordo com crime em nosso sistema judicial não é ausência de perdão e sim nosso senso de justiça que opera em nós independente do perdão que podemos oferecer. Ao Padre Fabio de Melo minha solidariedade, para Justiça Brasileira meu repúdio.
Oberdan Alves de Oliveira.
" Complicado é a gente se dar para quem não entende, que também precisamos pelo menos um pouquinho de retribuição e ás vezes esse pouquinho. é tão somente a essência da nossa felicidade...
Eu e VC
Algo que não se explica
Insano e sem medida
Assim desde o início
Longe de ti é desperdício
A cada amanhecer
Espero tu passar
Pra dizer que TE AMO
Toda vez que te olhar.
Foi assim, tendo uma noite inesquecível de festa e carinho, que eu acordei com essa vontade de amanhecer nos seus braços, ao doce calor dos seus seios...
Você sabe muito bem,
que eu não quis admitir:
- Que nós somos iguais!
Você me conhece bem,
por isso não preciso falar
que você mora em mim.
Eu sei que moro em ti,
fingi não [perceber]:
para não me entregar...
Você sabe que vou além,
que escrevo com o gentil
- arrimo -
Destes teus olhos celestiais,
e eles não se apagarão jamais!
Eu vivo uma inevitável
primavera que não passa,
a minha alma te abraça.
Eis o solstício irremediável
eterna chama que não abrasa
a vontade na imensidade.
A inspiração particular,
em tons solares e florais,
só para te embriagar demais.
Você me conhece muito bem,
- ilustre cidadão do meu peito -
e devastador como ninguém.
Você venceu o próprio tempo,
viraste paixão em poemas inteiros!
Sou senhora da minha liberdade,
- proprietária do meu nariz -
e boêmia das palavras.
Além das matizes mais florais
e de todos os bons 'setembros',
Eu reconheço que estou assim
- vivendo -
A mais colossal das estações:
- A Primavera do amor demais...
Sou aquela que não quis ver:
o teu olhar como um oceano,
Louco para me [ter]
morando no teu castelo,
Cortejando o mais profano.
Ninguém pode me tirar o direito
de te amar em [silêncio],
Ninguém pode nos roubar de nós:
a jura, a ternura e o compromisso.
Entraste na minha vida como magia,
pleno com este doce [feitiço...
Sou a ilustre cidadã que vaga
[nua] no teu mundo:
- A aventura impensada,
o teu esquecer das horas,
e a tua Lua na madrugada.
Ninguém pode contra nós,
juntos somos imbatíveis!
Ninguém nos [conhece],
os nossos olhares se reconhecem,
Falamos de amor olhos nos olhos.
Sou a alma insubordinada,
que apeou no teu [forte],
E tocou no teu coração.
O teu querer virou atordoado,
o teu impulso será multiplicado!
Ninguém pode me tirar de você,
e nem mesmo o [tempo;
Ninguém pode me tirar você
de dentro de mim.
Brindamos com [convencimento]
a certeza do amor ter nos encontrado.
Gira o mundo ao nosso redor,
Dançam as horas o minueto,
Sina de quem vive esperando
Viver uma história de amor.
Lira segundo o soneto,
Frescor da madrugada,
Versos finos e madrigais,
De quem será a tua amada.
Brisa os teus segundos em prosas,
Brincam os versos amplexos,
Profetiza a vinda apaixonada
De uma alma feita de mel e rosas.
Divisa feita de oceano,
União de desejos,
Certezas e planos,
Hábeis como ciganos.
Brindam com doçuras!
Foram abertas as travessas,
E enfeitadas com açucenas;
Almas plenas de ternuras.
Vibram com a chegada da poesia,
Vinda travessa de alto mar,
Repleta de si e de arco-íris,
Nascida para te (amar).
Passo dias inteiros refletindo sobre ambição, mentiras e traições. É tudo inconclusivo e incompleto. Que nem a crueldade desses protagonistas sobre as suas presas.
Os meus olhos sobre ti são
as minhas silentes preces
De petição fervorosa à Irene,
para que perene tu retorne
Ao teu solo e [destino;
Inteiro, sólido e divino.
Estes versículos mundanos
são alaridos [discretos.
Que não te toquem os profanos!
Os meus reflexos poéticos são
os meus voos infinitos,
Eu te pertenço
com o espírito de [vinho,
Por tenho te deixado quietinho.
Estes versículos penetrantes
são versos de [paixão,
E batidas do meu coração!
Com fino gáudio eu te ofertei
à Atena para que te proteja
de todo o perigo
És o meu pecado atrevido;
Eu te quero [preservado
e de todo o Mal protegido.
A voracidade de uma pessoa ambiciosa é tão brutal que ela consegue roubar até o lugar das suas vítimas.
O porto a beira do misterioso Oceano da Vida, é um local mais de partidas e despedidas do que de chegadas.
Desabrochou a Lua repleta
como uma rosa branca,
A preocupação aberta e franca
de alguém que voltou a ser criança.
Altaneira missão concreta
como uma flecha pungente,
A alma não estancada
de um peito atravessado,
Fazendo a sua prece discreta.
Despontou a Lua inquieta
para roubar o sono do poeta,
Ao ponto de embalar a vontade
que não se dobra e não sossega.
Alvissareira canção que encoraja
porque um plano foi escrito:
A lembrança não o apaga
por tuas carícias penetrantes,
Revivendo como quem te abraça.
Desenhou o destino a teu gosto,
como quem rouba o juízo,
Despir a noite das estrelas
como que tira um vestido,
Amanhecer com você, eu preciso!
O céu e o mar no maior cortejo
Porque se possuem os amantes,
E mesmo estando (distantes):
Possuem o embalo e o aconchego
De dividirem os seus segredos
Mais íntimos e impressionantes.
O Sol e a Lua dançam no infinito,
Porque se fundiram num corpo só:
O masculino e o feminino;
Giram os astros de contentamento
Pela potência dos amantes
Com o vigor nas coreografias
Expandem desejos flamejantes.
O verso é a fruição deste mistério:
Repleto de Sol, Lua, Céu e Mar
Dois amantes e seu (Universo).
A poesia é flutuação e oráculo
Do hemisfério sensual;
É manifestação e espetáculo.
É a devoção masculina derramada
Ao infinito feminino...,
É cumplicidade (apaixonada)!
É o invadir potente o corpo
Da tua amante,
E conduzi-la ao sonho:
De ser gigante.
É o espargir do teu perfume
- marcante -
E convencê-la aos teus jeitos
De amar sem freios.
É escrever o soneto despreocupado
Do teu modo,
E temperá-lo apimentado.
E assim em versos livres de rigor
- reconhecer -
Que a potência e o vigor nascem
das graças e do porte da mulher
- amante -
Derretendo-a com carícias plenas,
Efusivas, magníficas e extasiantes.
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