Quem tem Telhado de Vidro Evita Chuva de Pedra
Céus
E se a chuva não parar
E a terra não secar
Como o fruto vai brotar
Mas se parar de chover
E a terra santa torrecer
Quem será louco de querer
Essa seca pra dançar. ..
Que Deus tenha compaixão
E chame de São Pedro a atenção
Pra São Paulo não morrer
Com a sede do verão...
Não é a chuva
Que está forte demais.
Somos nós que continuamos
Degradando, devastando, desmatando.
Não foi a chuva
Quem derrubou a casa, a árvore, alagou as ruas.
Fomos nós que produzimos a falta de espaço,
Arrancamos as outras árvores,
Entupimos rios, córregos, sistemas de esgoto.
E jogamos tudo no mar
Com a sínica pretensão
De que todo o lixo desapareça
Como num passe de mágica.
Por que jogamos quase tudo no mar?
“”És pão
sagrado
Purificado
Água cristalina
És saudade matutina
Manhã de chuva no chão
A refrescar a ilusão
És pão da vida
Sonhos de amor
Ausência de dor
Calafrio de desejo
Doce de beijo
És assim
Verdade em mim
Simplificada como tarde de sol
És brisa no atol
És pão
Pão que nutre a fome
Pão que irradia seu nome
Simples mas feito o que
E sem você
Sou pronome
Que só encontra felicidade
Quando seus braços se tornam o pão
Pão que sacia a fome
Fome do meu coração...””
Eu E A Chuva
Quando a chuva cai ao entardecer
É festa que dá no meu coração
Vibra pula ou sacode
E pra longe se vai toda a solidão
Quando a chuva cai e é só eu e você
A emoção que dá faz o meu dia amanhecer
Canta,dança e já se alegra
É essa a razão de eu estar com você
Quando a chuva cai eu me sinto tão bem
Eu olho pra rua e não vejo ninguém
Quando a chuva cai é que eu me sinto feliz
Eu olho pra vida e sinto o bem que ela quis
Porque eu e a chuva
Somos grandes amigos
Sorrindo ou chorando
Ela está sempre comigo
Como o joio e o trigo
Sempre fomos assim
Uma jóia tão rara
Quanto ao ouro ou marfim.
"Após as gotas de chuva que são formados os lindos arco-iris, e após as tempestades, o renascer do sol retorna com todo seu brilho explendido. Cabe a nós aceitarmos a ordem e aguardar o tempo de cada etapa."
Enquanto a chuva cai eu me lembro de como éramos felizes, nossos sonhos, sim 'nossos' pois éramos dois em apenas um, por mais que eu tente negar, por mais que eu não queira admitir eu sinto uma enorme falta, e sei que nada preencherá essa saudade, e nada vai tirar essa saudade de dentro de mim. Posso encontrar um outro amor, mais você sempre estará presente em minhas lembranças... é o que resta, é o meu conforto... é a minha saudade.
Plante amor, cultive-o.
Regue-o sempre e aguarde.
Não use fertilizantes, espere o tempo.
As chuvas viram molhar, e crescera.
De uma forma natural pra você colher, amar...
Chuva
Dançar na chuva é ainda mais saboroso,
mesmo que sozinha...
Na simplicidade não existe necessidade de aplausos,
apenas de sentir.
(TEXTOS CURTOS AO CENTRO DO MUNDO: Versos de Intensidade; p.109)
Gotas de lágrimas
Olhando através da janela vi a chuva cair,
sobrancelhas levantadas ao te ver passar,
olhastes para cima e me vistes, não sei afirmar se eram gotas de chuva ou gotas de lágrimas no teu olhar,
as minhas lágrimas tinham razão, inato aos sentimentos e atemporal.
Aprendi...
Aprendi a amar
Aprendi a amar a chuva, os raios
Aprendi a amar os trovões, os relâmpagos
Aprendi a amar os dias cinzentos, os dias brancos
Aprendi a amar
Aprendi a amar a natureza, agora, de forma completa
Logo eu, que um dia amei as estrelas, o sol, a lua, as constelações
O céu azul
Descobri que amar os dias cinzentos também fazem parte de viver
É como dançar feliz em um dia de chuva
Traz paz, amor, conforto ao coração
Arco-íris, flores, amores
Verão
Estação do sol
Verão também
Que o calor é perene
Mas pode ser que verão
À tarde
Chuva...
Solene.
Convicto
Chuva de pétalas de rosas ao som de um violino,
a chave de um cadeado é jogada fora,
uma rocha lapidada agora brilha mais que o sol,
boas sensações desaguam como uma cachoeira limpando a minha alma,
o canto de um pássaro revela para o meu coração o segredo mais sagrado.
Chuva
Gotas de água
inunda a terra
enche meu peito
de incertezas
sinto o barulho
colidir no telhado
percorre meu corpo
no silêncio da noite
chama exausta
recompor o sono
entrelaçada de mistério
@zeni.poeta
FOME DE TI
Não era a lua
E nem a chuva
Que deslumbrava-me
o corpo nu.
Eras tu, oh meu amor
Que caminhavas
Por sobre a dor
Da pobre alma
Que te pedia
Um pedaço de pão
Naquele dia.
E aquela fome
Ainda me consome.
Você partiu!
E eu ainda sinto fome
Fome do afago das tuas mãos
Me puseste em teu balaio de silêncio,
Me prendera onde não se escuta nem o vento lá fora ou a chuva que cai
Nesse silêncio no porão não sei quando está trovoando, quando virá a tempestade ou quando está sol
Nesse silêncio os meus gritos estão afogados, abafados, escolhi calar pra não gastar o resto de oxigênio do balaio e pra não morrer logo
Estive ansiosa quando ouvi passos na escada, mas logo depois veio um temor daquele ser o meu fim, mas não era nada, talvez meus ouvidos me traíram e ouviram mais do que era real
Não sei ao certo como vim parar aqui,
Não sei ao certo quanto tempo ficarei
Não sei ao certo se um dia sairei daqui com vida
A única coisa que esse silêncio me traz é um encontro, o encontro comigo mesma e a pergunta de Clarice Lispector "Se eu fosse eu" o que faria.
Nem sempre gosto das minhas próprias respostas
Talvez se eu fosse eu, nem teria vindo parar aqui, nem de longe
O meu eu me diz que é tempo de silêncio, mas que em breve, muito breve eu verei o nascer do sol, o orvalho da noite e no céu enluarado com aquela lua bem cheia e o céu completamente azulado, os ventos cortando meu corpo e sentirei aquela paz de criança na alma.
Por hora espero, aguardo, sobrevivo no balaio, balaio de sentimentos, emoções, balaio de nada.
em fatos reais
eram 6:00 horas da tarde a chuva caia e tudo em minha volta me fazia lembrar você.
o relânpago que mergulhava clareando o meu quarto me faziam lembrar das linhas do teu corpo fui até a janela e vi os pingos de chuva cairem pela rua assim como as lagrimas que escorriam do meu rosto pensei e cheguei a conclusão que teria que esquece-lo mas como? o que faço? pergunta que so vc poderia respondersenti a necessidade da chuva sia pela rua deixando a agua escorrer pelo meu corpo andei muito antes não tivesse ido pois vi vc e sua namorada passando pela rua vc me acena agora que vi vc junto dela correndo para se esconder da chuva tivi vontade de me jogar de baixo de um carro e assim fiz estirando no chão as ultimas palavras que eu ouvi em toda a minha vidavc me disse chorando.
porque fez isto?
sem vc não sei viver eu te amo.
era tarde demais para ouvir isto de qualquer maneira e forma so me resta agradecer por vc ter me feito feliz uma vez,
mesmo que tenha cido na hora da minha morte....
quando vc ama alguem de verdade corra lute não deixe que ela se va para sempre pois a maior burrice de um homem e uma mulher é deixar que todo sentimento se acumule dentro de si então por mais que o tempo corra por mais que o tempo mude ele jamais vai conseguir apagar da cabeça o que não sai do corção
Chove sem parar ao cair da noite, o vento orienta a chuva e faz às árvores dançarem num rítimo ordenado e viçoso, um frio intenso toma sua face, os raios caem com intensidade e parecem raízes que fincam constantemente energia sobre a terra.
O sono não vem, Ela encolhida no sofá da varanda enrolada no cobertor que ainda expelia a fragrância do último encontro, bebia o vinho que tinha o gosto do beijo daquele que se apoderou de seus pensamentos, por isso, bebia e saboreava gota a gota. A sensação de tê-lo perto às vezes parecia tão real, mas suas mãos tateavam um espaço vazio, em aflição, como se buscasse constantemente aquele a quem sua alma procura, podia senti-lo, mas não tocá-lo. Era quase verossímil a interação e a freqüência que esse contato lhe proporcionava, Ela percorria seus pensamentos tentando transportar sua mente para o passado, que a levara a reavaliar conceitos, adquirir comportamentos antes ausentes, imaginar novos sonhos e desistir ou adiar os velhos, sensações que preenchiam a sua vida com um misto de serenidade e turbulência.
Podia sentir seu espírito sorrir ao imaginar aquela expressão suave descrita por um leve sorriso, porque ele fazia transparecer nos seus lábios e no esverdido do seu olhar a terna alegria do instante. Sentia prazer ao ouvir o som da fala áspera e cava daquele homem e das palavras que eram entoadas por ele. Sentia-se impotente perante as suas carícias, lembrou-se de que ele possuía sobre ela todos os direitos, e isso já seria razão suficiente para viver plenamente esse momento tão maravilhoso, que a fazia feliz, seja como for, isso era para Ela um privilégio. Ela estava apaixonada.
De repente, o aroma embriagante daquele amor pairava no ar, misturava-se com o vento, com a energia brilhante dos raios, dançava como as árvores e molhava como a chuva, refrescando a brasa incandescente daquele amor e o desejo de mais uma vez tocar-lhe o corpo e sentir à amena, seca e agradável sensação de beijar-lhe a boca.
Lembrou-se do aroma e do calor que aquele corpo exalava, aumentando o desejo incontrolável, insaciável, de se transportar frequentemente para aquele desejo repleto de incertezas. Ela temia se tornar dependente daqueles braços, daquele corpo, daquela boca, daquela alma... e não conseguir mais exercer sobre seu corpo “o domínio”, e ao se entregar tornar-se-ia fraca e acabaria contando-lhe seus segredos mais íntimos, sussurrados com hesitação, confidências ecoadas em cada sussurro proferido, perdido no ar, indo de encontro ao vento e se espalhando, acalentando corações perdidos e inertes, que por medo de se entregar ao amor deixam de viver todos os dias como se fosse o último.
Imaginou os raios de sol entrando pela janela, tocando-lhe a face, em mais um despontar do horizonte, de um lado as mesmas sensações e o recente encontro de um amor, que existe, mas não pode ser tocado.
Sentia-o tão perto... que o cheiro constante de sua pele se sobrepõe a qualquer outro aroma que possa inalar e os seus beijos povoam os seus sonhos e não se esvaem quando desperta, porque é um sentimento penetrante, oculto e alimenta as suas lembranças no transcorrer do dia.
Lembrou-se do primeiro encontro, subitamente em meio a multidão surge aquele Ser, uma criatura que simplesmente brilhava, sua imagem ofuscava tudo a sua volta, seu coração começou a palpitar, Ela ficou inquieta, aflita, ansiosa, sensações que a deixaram perturbada, repentinamente, parou de ouvir o barulho das conversas paralelas, do som da música que entoava ao fundo, só conseguia ver aquele estranho.
Ela precisava de um motivo para se aproximar, e espantar qualquer pessoa que pudesse atrapalhar sua convicção. Refletiu por alguns instantes, intrepidamente levantou-se e seguiu em direção a aquele ser, dotado das chamadas qualidades viris, que para Ela era o seu grande e lídimo amor, até então, recôndito na imensidão do universo, perdido durante tantas vidas e que finalmente retornou.
Achegou-se, ao vê-lo tão perto perdeu o medo, pediu-lhe um cigarro, sua voz rouca com um leve sotaque, ecoou dentro dos seus ouvidos como uma melodia que nunca se esquece. Era um sentimento que só o espírito poderia perfazer, narrar. As palavras, os gestos, o comportamento, não possuem recursos suficientes para decifrar essa linguagem tão única, exclusiva. Seus pensamentos foram transportados à expectativa de um encontro acanhado, era como uma sucessão rítmica, ascendente ou descendente, de sons simples, a intervalos diferentes, cuja fascinação pela sonoridade do instante, tornava cúmplice toda a euforia que poderia inebriar esse engano dos sentidos, marcado pela ilusão de um grande acontecimento.
Deliciava-se com o devaneio daquele impulso, esperado, ambicionado, desejado, que fazia a parte limitada da matéria inflamar-se de anseio, uma sensação que tomou conta do seu corpo e do seu coração aquecendo-lhe a alma.
Cerrou os olhos, pode sentir ele se aproximar devagar, passando seus braços em torno da sua cintura, puxou-a contra seu corpo (sentiu seu coração latejar), curvou o pescoço e beijou-lhe a nuca, a orelha, o rosto, a boca, a alma... Dessa agitação profunda sentiu entremeada a respiração cansada e ofegante, imaginou-se possuída por uma divindade de personificação masculina, que representava para Ela, naquele momento, seu homem. Este era o verdadeiro amor, que despertava o abstrato e o concreto, até então adormecidos.
Por fim, sorriu ternamente, beijou-lhe a face e partiu...
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