Quem tem Telhado de Vidro Evita Chuva de Pedra
O Relojoeiro e o Tempo
Numa vila onde o tempo parecia ter se aposentado, as casas de pedra desgastadas pelo sol e pela chuva contavam histórias de séculos passados. As ruas, estreitas e sinuosas, eram ladeadas por lampiões que, ao cair da noite, lançavam um brilho dourado sobre os paralelepípedos, criando sombras dançantes que pareciam sussurrar segredos antigos.
No coração dessa vila, quase oculta pela cortina de trepadeiras e flores silvestres, estava a loja do relojoeiro Seu Antônio. Era um santuário de memórias, onde cada relógio pendurado nas paredes era um guardião do tempo, cada carrilhão uma ode ao passado. O ar ali dentro cheirava a óleo de máquina e madeira antiga, e o som dos relógios em uníssono criava uma melodia que falava de um tempo que não voltaria mais.
Seu Antônio, um homem de cabelos prateados e rugas que mapeavam sua vida, era o maestro dessa orquestra silenciosa. Ele passava seus dias inclinado sobre sua bancada de trabalho, os olhos atentos espiando através da lupa, as mãos trêmulas com a precisão de um artista. Para ele, cada relógio que consertava era uma vida que ele tocava, um coração que ele fazia bater novamente.
O relojoeiro não era apenas um artesão de engrenagens e ponteiros; ele era um tecelão de segundos e minutos, um escultor de horas. Em sua loja, que mais parecia uma cápsula do tempo, ele dava vida nova a relógios antigos, cada um com sua história para contar, cada um com seus segredos guardados.
As paredes da loja eram revestidas com relógios de todos os tipos: de bolso, de parede, de cuco, alguns tão antigos que pareciam ter testemunhado a fundação da própria vila. E no meio deles, Seu Antônio, com sua barba por fazer e olhar penetrante, movia-se como um fantasma entre os vivos, um anacronismo ambulante.
Ele não falava muito, mas quando falava, suas palavras tinham o peso da sabedoria. “O tempo”, ele costumava dizer, “é o mais sábio dos conselheiros e o mais cruel dos juízes.” E assim, enquanto consertava os relógios, ele também consertava as almas daqueles que vinham a ele com seus corações partidos, suas esperanças despedaçadas.
Numa dessas tardes em que o sol se punha preguiçosamente, tingindo o céu de laranja e rosa, uma figura desconhecida adentrou a vila. Vestia um manto negro que parecia absorver a luz ao redor, e seu andar era leve, quase como se flutuasse sobre os paralelepípedos. Seu nome era Helena, e ela trazia consigo uma aura de mistério que não passou despercebida pelos moradores da vila.
Helena procurava por Seu Antônio, movida por uma necessidade que ela mesma não conseguia explicar. Quando finalmente chegou à loja do relojoeiro, ela hesitou na porta, como se o limiar entre o interior e o exterior fosse uma fronteira entre dois mundos. Com um suspiro, ela entrou.
O relojoeiro a olhou com curiosidade, mas sem surpresa, como se de alguma forma esperasse por sua visita. “Posso ajudá-la?” perguntou ele, com sua voz que parecia um eco de tempos idos.
Helena aproximou-se da bancada, retirando do bolso um relógio de bolso antigo, com a tampa gravada com símbolos que Seu Antônio nunca vira antes. “Este relógio parou”, disse ela, “no exato momento em que meu avô faleceu. Eu gostaria que o senhor o consertasse, não para que ele marque o tempo novamente, mas para que ele me ajude a entender por que nos apegamos tanto a ele, mesmo sabendo que é finito.”
Seu Antônio pegou o relógio com mãos trêmulas, sentindo o peso da responsabilidade que lhe fora confiada. Enquanto trabalhava no conserto, ele refletia sobre as palavras de Helena. A vila, com sua eterna aparência de outrora, e os relógios, com seus tic-tacs incessantes, eram símbolos da ilusão humana de permanência. Mas Helena, com seu relógio silencioso, era um lembrete da inevitável verdade: tudo tem um fim.
Os dias passaram, e a presença de Helena na vila trouxe uma nova perspectiva aos moradores. Ela falava sobre a importância de viver o presente, de valorizar cada segundo como se fosse o último, pois, de fato, um dia seria. As pessoas começaram a ver a vida não como uma série de amanhãs garantidos, mas como um presente precioso e fugaz.
Quando Seu Antônio finalmente terminou o conserto, ele entregou o relógio a Helena, que o abriu e viu que os ponteiros ainda estavam imóveis. “Ele está consertado?” perguntou ela.
“Sim”, respondeu Seu Antônio, “mas não da maneira que você esperava. Ele não vai mais medir o tempo, mas servirá como um compasso para o seu coração. Cada vez que você olhar para ele, lembre-se de que o tempo é um mestre que nos ensina a valorizar cada momento, pois cada tic-tac é um passo em direção ao nosso último suspiro.”
Helena sorriu, compreendendo que o relojoeiro lhe dera algo muito mais valioso do que o conserto de um relógio: ele lhe dera uma lição sobre a vida.
E assim, a vila onde o tempo parecia ter se aposentado ganhou uma nova história para contar. Uma história sobre uma estranha que veio de longe para aprender sobre o tempo e acabou ensinando a todos sobre a vida. E Seu Antônio, o relojoeiro, tornou-se mais do que um consertador de relógios: tornou-se um consertador de almas, um guia para aqueles que buscavam entender o verdadeiro valor do agora.
"Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus."
(Mateus 16:18-19)
Note, Jesus fundou, sim, uma Igreja e no singular, MINHA IGREJA. E deu poderes a essa Igreja.
Você pode não entender mas eu diria uma coisa pedra pedra chão e chão ou seja você é o que você é independente o que falem não mudaram
"A pedra que atiras no teu próximo, quando te retornar, será teu tropeço! Os degraus da vida te acompanham após a queda."
A humanidade se acha grande coisa. Os dinossauros eram gigantescos e bastou uma pedra para eles serem varridos da face da Terra.
-I-
Dizem que água mole
em pedra dura tanto
bate até que pode
vir adiante a furar,
Óbvio que aprender
como identificar
e não permanecer
num relacionamento tóxico
é questão de sobrevivência,
Porque nós estamos
vivendo numa época
que muitos estão
se esquecendo de ensinar
o comprometimento
mútuo de seduzir e encantar
para o amor venha a durar.
Aos julgadores clemência, atire a primeira pedra aquele que nunca errou;
E o que podemos definir como erro exatamente? Cada um luta da forma como acha correto, tenta até onde o seu limite chega e cada um tem o seu nível de limite e tolerância certo?
Como separar a decepção da empatia? devemos nós mesmos fazer justiça com nossas próprias mãos? E o que seria justiça? Deixar padecer aquele que em algum momento te decepcionou e agiu errado com você?
Talvez o segredo da vida, consista em exatamente agir diferente do opressor e mostrar que sim, você é muito melhor e sim ele perdeu uma pessoa maravilhosa para seguir ao seu lado!
Jamais perca a sua essência, por mais que a vida tenha te colocado em situações amargas.
Seja o melhor que puder, para que seu amor e essência, germine, e que as sementes plantadas, floresçam, e que mais pessoas de coração limpo e brando como você, renasçam.
A pedra na funda
Por acaso Senhor Deus é somente a um que presenteias?
O que erra , até a sua punição meu Senhor é também bondade disfarçada...mais ontem está a glória de acertar? E hoje não há o que acertar também...Há erro então? Há pecado?
A glória de lúcifer por acaso não encerraste em erro eterno, e quanto a Jesus Cristo crucificado que é o exemplo maior de serviço ao Senhor dos exércitos ficou em vão... De jeito nenhum...
Foi o melhor dos serviços, foi o essencial e único, porque ele foi perfeito...
Quanto a mim sou a fagulha em um fogaréu, sou uma partícula em um oceano, sou uma gota em uma tempestade...por acaso derrubei eu um gigante, por acaso sabei eu derrotar a mãe de um Deus ? A qual os homens infringem o primeiro mandamento, entregando petições e se sacrificando atoa em procissões de fé posta em local errôneo... Eu a derrubarem quando houver oportunidade se assim me defenderes como no caso de Davi...Esse opositor é gigante e tem afrontado o povo de Deus nos dias atuais a Cristo Jesus ressuscitado, e é contra ele que lanço em minha funda a minha pedra...e é em Cristo Jesus o ressurreto a minha vitória .
Poesias Líricas ao Rei Jesus
Fragmentos e memórias
Numa rua qualquer de uma pequena cidade, existia uma pedra, ela amava a sensação de ser rolada pra lá e pra cá pelos pneus dos carros, se sentia viva e radiante. Mas numa dessas aventuras, ela foi jogada em um rio, um rio tranquilo, onde ela passou anos e anos vendo o movimento dos peixes, sentindo a luz do sol e a corrente da água sobre si. Séculos depois, uma mão desconhecida aparece, pega a pedra e a joga em direção a uma árvore, era um garoto com raiva de seu pai pois ele não tirou o castigo que lhe havia posto, mas aquela sensação era quase nova para a pedra, havia anos que ela não sentia o vento, o calor do sol e a sensação de liberdade. Mas numa dessas jogadas ela cai novamente, agora em outra parte do rio, a pedra estava muito feliz por ter sentido tudo outra vez, mas, pelo fato de ter sofrido erosão da água e os impacto com a árvore ela começa a se quebrar já dentro do rio, porém a pedra perece com alegria, ela sabia que toda aquela sensação teria um preço, então apenas aceita seu fim doloroso, no entanto satisfatório.
O diálogo é muito melhor quando a pedra é de granito e você diz ao dialogando que é de mármore, ele não discorda, do que quando a pedra é de granito, você diz ser de granito e o dialogando insiste em ser mármore.
Na joalheria da vida, as pessoas podem ser como pedra preciosa ou bijuteria barata, o caráter do seu coração mostrará!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Textos de amizade para honrar quem está sempre do seu lado
- Frases de Quem Sou Eu
- Poemas que falam quem eu sou
- Mensagens de amizade para valorizar e celebrar quem sempre está ao seu lado
- Poemas Quem Sou Eu
- Frases de Raul Seixas para quem ama rock e poesia
- Frases de desprezo para quem não merece mais a sua atenção