Quem sabe um dia eu Volto a te Encontrar
Se meu coração não se emociona mais, fiquei me perguntando o que eu estava fazendo ali. Se não sonho mais, não planejo mais, não desejo mais, não espero mais nada, o que eu estava fazendo ali?
Não te amo mais, queria dizer a ele, pela primeira vez, sem esperar que ele sofresse com isso. Sempre quis que ele sofresse com o dia em que eu não o amasse mais. Mas justamente porque eu não o amo mais, nem quero mais que ele sofra. Aliás, não quero mais nada. Só ir embora.
Aqui eu te amo.
Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento.
Fosforesce a lua sobre as águas errantes.
Andam dias iguais a perseguir-se.
Define-se a névoa em dançantes figuras.
Uma gaivota de prata se desprende do ocaso.
Às vezes uma vela. Altas, altas, estrelas.
Ou a cruz negra de um barco.
Só.
Às vezes amanheço, e minha alma está úmida.
Soa, ressoa o mar distante.
Isto é um porto.
Aqui eu te amo.
Aqui eu te amo e em vão te oculta o horizonte.
Estou a amar-te ainda entre estas frias coisas.
Às vezes vão meus beijos nesses barcos solenes,
que correm pelo mar rumo a onde não chegam.
Já me creio esquecido como estas velhas âncoras.
São mais tristes os portos ao atracar da tarde.
Cansa-se minha vida inutilmente faminta...
Eu amo o que não tenho. E tu estás tão distante.
Meu tédio mede forças com os lentos crepúsculos.
Mas a noite enche e começa a cantar-me.
A lua faz girar sua arruela de sonho.
Olham-me com teus olhos as estrelas maiores.
E como eu te amo, os pinheiros no vento,
querem cantar o teu nome, com suas folhas de cobre.
Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você
Isso me acalma
Me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver
Hoje contei pra as paredes
Coisas do meu coração
Passei no tempo
Caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão
É um espelho sem razão
Quer amor fique aqui
Meu peito agora dispara
Vivo em constante alegria
É o amor quem está aqui
Amor I love you
Amor I love you
Amor I love you
Amor I love you
Madrigal Melancólico
O que eu adoro em ti
Não é a tua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza
O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Não é o teu espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é a tua ciência
Do coração dos homens e das coisas.
O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz
O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
E nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza.
O que adoro em ti lastima-me e consola-me:
O que eu adoro em ti é a vida!
Eu tenho medo de acreditar em você, de te desejar tanto tanto e acabar descobrindo que eu ainda tenho um coração e que ele ainda pode amar muito alguém. Não, eu digo a mim mesma, eu não vou me apaixonar e nem desejar saber tudo ao seu respeito, querer conhecer sua mãe e ser apresentada aos seus amigos.Você não sabe, mas quando eu chego em casa eu repasso cada palavra que você disse, cada gesto que você fez, cada beijo seu e me pergunto se vale mesmo a pena…
(...) sabia que tinha alguma coisa fora do lugar em mim. Eu era uma soma de todos os erros: bebia, era preguiçoso, não tinha um deus, idéias, ideais, nem me preocupava com política. Eu estava ancorado no nada, uma espécie de não-ser. E aceitava isso.
A garota mais bonita que eu conheço simplesmente sorri, e, quando sorri, ela é a garota mais linda do mundo!
Sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
Nota: Trecho de poema presente no livro "Poesias de Álvaro de Campos", de Fernando Pessoa (heterônimo Álvaro de Campos).
...MaisQuantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria era provar para todo o mundo que eu não precisava provar nada para ninguém.
Exausto
Eu quero uma licença de dormir,
perdão pra descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o profundo sono das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.
Eu tenho vontade de jogar meu celular numa parede qualquer. E me libertar da vontade de ouvir sua voz.
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Nota: Trecho adaptado de poema pertencente ao livro "Amar se aprende amando", de Carlos Drummond de Andrade.
...MaisMinha consciência é inconsciente de si mesma, por isso eu me obedeço cegamente.
Nota: Adaptação de trecho do livro Água viva.
Desculpem eu ser eu. Quero ficar só! grita a alma do tímido que só se liberta na solidão. Contraditoriamente quer o quente aconchego das pessoas.
Eu perdi o meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando pra terra traz coisas do ar.
Apendi o segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar...
Pra que dividir sem raciocinar
Na vida é sempre bom multiplicar
E por A mais B
Eu quero demonstrar
Que gosto imensamente de você
Por uma fração infinitesimal,
Você criou um caso de cálculo integral
E para resolver este problema
Eu tenho um teorema banal
Quando dois meios se encontram desaparece a fração
E se achamos a unidade
Está resolvida a questão
Pra finalizar, vamos recordar
Que menos por menos dá mais amor
Se vão as paralelas
Ao infinito se encontrar
Por que demoram tanto os corações a se integrar?
Se infinitamente, incomensuravelmente,
Eu estou perdidamente apaixonado por você.
SE EU MORRESSE AMANHÃ
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o doloroso afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
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