Quem Mexe com Ferro com Ferro Sai Ferido
Não por favor....
não digas somente o que quero ouvir.....
O grito já não sai.......
as tuas verdades já não me interessam.......
O ar já não entra.....
Não sabes que não vivo de ilusões....
O meu corpo agoniza de dor......
e o coração sangra.......
Não me faças mais chorar....
deixa-me descansar e sonhar.
O coração aperta, o resultado é uma lágrima, que sai timidamente dos meus olhos. Posso comparar isso à uma roupa sendo torcida, liberando água.
Essa lágrima é um amontoado de coisas, de eu, de humanidade, de erros, mas também de amor, de saudade, de carinho.
Meus pensamentos entram em conflito, e aí percebo que sou falho, pois sou humano, e me angustio por isso, pois da mesma forma que o ser humano é belo, a humanidade é deprimente.
Mas pensando que não há como fugir de mim mesmo, como sair correndo e me deixar pra trás, me consolo, mesmo diante toda essa confusão, encontro paz.
"Levanta daí princesa, sai dessa cama, abra a janela e convide a felicidade para um chá, sorria para vida e ajoelhe para agradecer, enxugue essas lágrimas, joga uma água na cara, passa um batom e realce seu sorriso, afinal, ele é a coisa mais divina que você tem, e é usando ele que você vai destruir quem te quer mal, vista a armadura e saia pra lutar, inspire paz e suspire amor, mostre ao mundo que você é capaz de chegar lá, que você pode e deve fazer algo de bom pro mundo e pro próximo, impressione, mostre que você é maior que qualquer problema, mostre que você veio pra brilhar, e o brilho que Deus te dá, homem nenhum te tira."
Fiquei uma semana sem falar e sair de casa fui procurado por muitos, fiquei feliz tagarela e sai de casa por uma semana gastei toda minha economia e fui abandonado. Porém depois disso tudo, 2 pessoas que me observavam me confortaram novamente. Meus queridos Pais.
Trânsito Livre
Acordei rapidamente, troquei de roupa e sai de carro rua afora;
As estradas sem buracos, os motorista educados, o trânsito não demora;
Os pedestres transitam na faixa, os policiais a quem precisa orientam;
A cidade cresce, o numero de acidentes desce e a vida alimentam.
Os motoristas respeitam-se, os motociclistas trafegam com cuidado;
Onde não há semáforo, ao atravessar a rua todos olham para o lado;
Sigo por estes caminhos, trafegando calmo e sossegado.
Andamos mais devagar e com mais atenção quando o piso esta molhado.
No fim do dia todos retornam para suas casas,
Seguem o trânsito sem ficar pedindo asas,
Na há filas, discussões, xingamentos e desavenças.
Os pais chegam felizes em suas casas para abraçarem as crianças.
Trriiinnnnnnnnn..... Despertou o relógio. Acordei. Era sonho.
Olho pela janela e vejo um transito enfadonho;
Sai pelas ruas rezando para que consiga ao meu destino chegar.
Quem me dera um dia ver tudo isso sem ter que apenas sonhar
Verdade não é o que sai pela boca da nossa humanidade, mas aquilo que resulta de seus atos. Quando você buscar a verdade de uma situação ou relacionamento, não preste tanta atenção às palavras, e sim aos atos que revelam as intenções.
Hoje "saí" de meu conforto que durmo todos os dias, dei uma pausa no tempo e em suas preocupações,fui literalmente arrebatado para outro universo que acabei de conhecer e que desejo voltar para ele.
O que é a morte...
joga seu véu negro suavemente
Sobre as pessoas ou animais que amamos
e sai de fininho como chegou...
Sem olhar pra trás, se vai...
Deixando apenas o corpo inerte
E corações despedaçados a chorar
Com força e coragem
Temos que reconstruir
os pedaços que sobraram
e seguir nossa vida!
Maria Jeremias Santos
Aquele velho piano foi capaz de comover meu espírito, não sei tocar, mas sei que dele sai às belas canções.
O silêncio que sai do som da chuva espalha-se, num crescendo de monotonia cinzenta, pela rua estreita que fito. Estou dormindo desperto, de pé contra a vidraça, a que me encosto como a tudo. Procuro em mim que sensações são as que tenho perante este cair esfiado de água sombriamente luminosa que [se] destaca das fachadas sujas e, ainda mais, das janelas abertas. E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.
Toda a amargura retardada da minha vida despe, aos meus olhos sem sensação, o traje de alegria natural de que usa nos acasos prolongados de todos os dias. Verifico que, tantas vezes alegre tantas vezes contente, estou sempre triste. E o que em mim verifica isto está por detrás de mim, como que se debruça sobre o meu encostado à janela, e, por sobre os meus ombros, ou até a minha cabeça, fita, com olhos mais íntimos que os meus, a chuva lenta, um pouco ondulada já, que filigrana de movimento o ar pardo e mau.
Abandonar todos os deveres, ainda os que nos não exigem, repudiar todos os lares, ainda os que não foram nossos, viver do impreciso e do vestígio, entre grandes púrpuras de loucura, e rendas falsas de majestades sonhadas... Ser qualquer coisa que não sinta o pesar de chuva externa, nem a mágoa da vacuidade íntima... Errar sem alma nem pensamento, sensação sem si-mesma, por estrada contornando montanhas, por vales sumidos entre encostas íngremes, longínquo, imerso e fatal... Perder-se entre paisagens como quadros. Não-ser a longe e cores...
Um sopro leve de vento, que por detrás da janela não sinto, rasga em desnivelamentos aéreos a queda rectilínea da chuva. Clareia qualquer parte do céu que não vejo. Noto-o porque, por detrás dos vidros meio-limpos da janela fronteira, já vejo vagamente o calendário na parede, lá dentro, que até agora não via.
Esqueço. Não vejo, sem pensar.
Cessa a chuva, e dela fica, um momento, uma poalha de diamantes mínimos, como se, no alto, qualquer coisa como uma grande toalha se sacudisse azulmente aberta dessas migalhinhas. Sente-se que parte do céu está já azul. Vê-se, através da janela fronteira, o calendário mais nitidamente. Tem uma cara de mulher, e o resto é fácil porque o reconheço, e a pasta dentífrica é a mais conhecida de todas.
Mas em que pensava eu antes de me perder a ver? Não sei. Vontade? Esforço? Vida? Com um grande avanço de luz sente-se que o céu é já quase todo azul. Mas não há sossego — ah, nem o haverá nunca! — no fundo do meu coração, poço velho ao fim da quinta vendida, memória de infância fechada a pó no sótão da casa alheia. Não há sossego — e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter...
Você é cláusula pétrea no meu coração , é erva daninha que não sai, espinho que destrói. É a pimenta que ficou no céu da boca , o cisco que entrou no olho e não quer mais sair , é a lei que não consigo revogar, é o que eu não quero mas do que não sou capaz de me livrar como se você estivesse arraigado em mim e eu não pudesse fazer nada a respeito.
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