Quem Gosta de Ouvir Nao quer Falar

Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a Terra anda curvada!

Amo vocês como quem escreve para uma ficção: sem conseguir dizer nem mostrar isso. O que sobra é o áspero do gesto, a secura da palavra. Por trás disso, há muito amor.

Eles gastam mais dinheiro com propaganda do que comprando comida para quem precisa.

Quem vive temeroso, nunca será livre.

Quem ama, algumas vezes precisa ter a sabedoria de um agricultor, que sabe que nenhuma planta cresce e dá frutos da noite para o dia. É preciso muitos cuidados, dedicação e a crença de que após determinado período, caso pragas e intempéries não assolem a plantação, será feita uma boa colheita.

Se todos somos iguais, a quem amamos?

Quem somos nós, quem é cada um de nós senão uma combinatória de experiências, de informações, de leituras, de imaginações? Cada vida é uma enciclopédia, uma biblioteca, um inventário de objetos, uma amostragem de estilos, onde tudo pode ser completamente remexido e reordenado de todas as maneiras possíveis.

Quem foi expulso do reino da verdade jamais poderá ser tido como um homem feliz.

Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve.

Quem deve ser eu e aonde deve estar você, meu amor?

Quem vence sem riscos triunfa sem glória.

E mesmo sem saber nadar, pra quem mergulhou de cabeça em você, cair em mar aberto vai ser moleza.

Chove. Que fiz eu da vida?
Fiz o que ela fez de mim...
De pensada, mal vivida...
Triste de quem é assim!

Numa angústia sem remédio
Tenho febre na alma, e, ao ser,
Tenho saudade, entre o tédio,
Só do que nunca quis ter...

Quem eu pudera ter sido,
Que é dele? Entre ódios pequenos
De mim, 'stou de mim partido.
Se ao menos chovesse menos!

É muito bom finalmente me dar essa segunda chance, depois de ter dado tantas pra quem nem valia à pena.

Morre de amor quem é capaz.

Manhã chegando
Luzes morrendo, nesse espelho
Que é nossa cidade
Quem é você, oh oh oh qual o seu nome
Conta pra mim, diz como eu te encontro

Quem bater primeiro a dobra do mar
Dá de lá bandeira qualquer, aponta pra fé
E rema

É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar
Será, Morena?
Sobre estar só, eu sei
nos mares por onde andei
devagar
dedicou-se mais o acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

Doce o mar, perdeu no meu cantar

Olhai-os, os crentes de todas as fés! A quem odeiam mais que todos? Àquele que parte suas tábuas de valores, o destruidor, o criminoso; mas esse é o criador. (Assim falou Zaratustra. p. 39)

Quem nunca se imaginou voltando ao passado e fazendo sua vida de outra maneira?

Sou até muito educada com quem merece um soco na cara.