Quem Domina sua Lingua
Para quem vive dentro das Leis e das Normas, sem prejudicar pessoas, devemos ter EMPATIA, já para aqueles que vivem fora das Leis e das Normas, prejudicando pessoas, devemos ter ANTIPATIA!!!
"A cada passo da jornada, honra teu esforço. O cansaço é a marca de quem escolhe avançar, e a gratidão, o combustível que ilumina o caminho. Hoje, celebre não apenas as conquistas, mas também a coragem de ter dado o seu melhor."
Lutas, problemas todos temos, o que faz a diferença está em quem temos depositado a nossa confiança.
Bolhas Sagradas
Eles dizem que seguem a luz, mas esquecem de olhar nos olhos de quem está na sombra.
Vivem debaixo de um teto que chamam de fé, mas que mais parece um muro alto, cheio de espinhos — onde só entra quem fala igual, se veste igual, acredita igual.
E eu? Eu fico do lado de fora. Porque não repito seus refrões, não me prostro diante de suas certezas engessadas, não aceito um céu vendido por parcelas de culpa.
Nas reuniões de família, os olhares não são apenas julgadores, são quase inquisidores.
Se eu falo de silêncio, de arte, de dúvida, de filosofia… vem o riso velado, o deboche disfarçado de piedade.
“É fase”, dizem uns.
“Falta Deus”, dizem outros.
Mas ninguém se pergunta onde estava o amor que tanto pregam quando me deixaram sozinha com minhas perguntas.
Eles escolheram os seus. Os que se encaixam, os que seguem a cartilha.
Um evangelho de fariseus, onde a salvação virou senha de grupo e o perdão é privilégio de quem pensa igual.
E se inflamam... oh, como se inflamam! Na bolha do sistema, alimentam-se uns dos outros, confirmando certezas enquanto se afastam da compaixão.
Chamam isso de fé, mas soa mais como exclusão sagrada.
Falam de Cristo, mas caminham como Caifás.
E eu, do lado de cá, não deixo de crer.
Mas minha fé é outra: é aquela que ouve o silêncio, que acolhe a dúvida, que abraça o diferente.
Minha fé não me manda apontar dedos, mas estender mãos.
E talvez, um dia, eles entendam: que ser verdadeiro dói mais do que ser aceito, mas liberta.
Porque não existe santidade alguma em isolar o outro.
E a verdade que liberta nunca viveu trancada em bolhas de arrogância.
Carta que nunca te entreguei
Você chegou como quem não pretende ficar, mas sem perceber, foi ficando. Aproximou-se com a naturalidade de quem conversa com o vento — leve, imprevisível, e ainda assim, marcante. E eu, que vivia em silêncio, me vi ouvindo você como quem escuta uma canção pela primeira vez: atento, curioso, encantado.
Antes de você, eu era só mais um entre muitos. Não havia laços, apenas presenças passageiras. Ninguém permanecia. Mas então você veio, e pela primeira vez, senti que alguém me via — de verdade. Com você, até a solidão parecia ter sentido.
Seu sorriso era como o sol invadindo um quarto escuro. Seu jeito de falar, as pequenas expressões, a maneira como olhava o mundo… tudo em você era poesia sem rima, mas com alma. Me encantei. Me entreguei. E mais do que isso, te amei.
Não daquele amor romântico dos filmes, mas do tipo que escuta, que cuida, que espera em silêncio — mesmo quando está doendo. Acreditei que o destino havia costurado algo entre nós. Que o universo, por um breve instante, havia sido generoso comigo.
Mas o tempo mostrou que nem tudo que brilha permanece. Vieram novas pessoas, novas histórias. E com elas, você foi se afastando. Dando mais de si a quem não sabia te ler. E quando se partia, quando o mundo te quebrava, você voltava.
E eu te recebia. Sem cobranças. Sem perguntas. Porque no fundo, sempre preferi te ter por instantes do que te perder por completo.
Você me contava tudo: seus dias, suas dores, suas confissões noturnas. Mas, aos poucos, o som da sua voz foi se tornando raro. As mensagens se espaçaram. As palavras viraram ausências. E mais uma vez, me vi esperando.
Esperando… você.
Talvez por esperança. Talvez por amor. Talvez por tolice.
Mesmo sabendo que, se voltar, é possível que me troque de novo. E mesmo assim… estarei aqui.
Porque amar, às vezes, é aceitar ser esquecido… e ainda assim lembrar.
Com tudo o que restou de mim,
Aquele que nunca deixou de te esperar.
"A liberdade assusta, porque ela vem junto da responsabilidade de ser ignorado por quem você mais queria atenção." — Sebastian Jn
MANIFESTO DE QUEM TRABALHA PELO TODO
Por Diane Leite
Eu não trabalho para lados.
Eu não defendo bandeiras.
Eu não sirvo a partidos, nem a religiões.
Eu trabalho para o TODO.
Porque tudo o que divide, é controle.
E tudo o que é controle, é prisão.
Partido divide.
Religião afasta.
Ritos criam muros.
E eu sou ponte.
Não estou aqui para ser símbolo de grupo algum.
Estou aqui para ser canal de algo maior.
De algo que inclua e liberte.
Eu trabalho por inclusão, não por conveniência.
Pelo coletivo, não pela aprovação.
Pela verdade, mesmo que doa.
Pelo TODO, mesmo que custe.
Não me curvo à seletividade emocional.
Não me silencio por alinhamentos ideológicos.
Não me vendo por aceitação social.
Sou sensível.
Sou estrategista.
Sou mãe atípica.
Sou essência em movimento.
E o meu compromisso é com o que é justo, inteiro, verdadeiro.
Se uma árvore queima, eu grito.
Independente de quem esteja no poder.
Se alguém é excluído, eu acolho.
Independente de quem esteja aplaudindo.
Se algo dói no mundo,
é comigo também.
Eu não vim para agradar.
Eu vim para unir.
" IDADE "
Beleza, charme, eu sei, não tem idade!...
Quem bem se cuida é prova contundente
de ser possível, fato que é evidente,
manter-se o belo até à maturidade!
É na alta estima que se vê patente
que o belo vai além da mocidade
e se preserva, sim, é bem verdade,
até o envelhecer, naturalmente.
Não te descuide, pois, nem te abandone
ou deixe que o viver te desmorone
no que há de belo em ti, dado em herança…
Presentes ficam, pois, charme e beleza
seguindo o que é normal da natureza
quer mesmo quando o tempo atroz avança!
O sucesso não afasta pessoas... ele apenas clareia quem sempre esteve na sombra torcendo pra você não brilhar.
No fim, quem cresce aprende: nem todo mundo tem estrutura pra aplaudir quem construiu do zero.
"Quando a Chuva Fala"
Cai a chuva, em verso manso,
como quem canta um velho canto,
que embala a terra em doce transe
e lava o tempo do seu pranto.
O som que faz é quase abraço,
um sussurrar de acalentar,
batendo leve no telhado,
como se a vida fosse ninar.
E o cheiro... ah, o cheiro vem
como lembrança de outro dia,
de pés descalços na infância
e alma limpa de poesia.
Cheiro de chão, de folha e vento,
de coisas simples, sem demora,
de tudo aquilo que é eterno
e cabe inteiro numa hora.
A chuva chega sem pedir,
mas deixa tudo mais bonito.
O som, o cheiro, o existir —
num instante infinito.
"Divagações das Minhas Saudades"
Divago nas minhas saudades,
como quem caminha sem rumo
em um deserto de palavras não ditas.
As horas passam lentas,
como velhos amigos que se despedem,
e eu, perdido entre os ecos do que fui,
me encontro em cada lembrança,
navegando por mares de silêncio,
onde só restam as ondas do que ainda arde.
As saudades se transformam em terra,
em raízes que crescem dentro de mim,
tocando a carne com a delicadeza das palavras
que nunca foram ditas ao seu tempo.
Cada fragmento de memória é uma chama
que me queima e me refaz,
porque, no fogo da saudade,
encontro uma verdade
que não cabe em discursos vazios,
mas dança nas sombras de quem ama.
O vento traz o teu nome,
e, por um instante, é como se te ouvisse
nas notas de uma música esquecida.
Mas, ah, como são pesadas as notas
que nos deixam!
Como são imensas as distâncias
entre o toque da tua pele
e a lembrança do meu abraço!
E, ainda assim, divago.
Porque a saudade é também a saudação
ao que foi, ao que se foi e que, em mim, permanece.
E o que permanece em mim não é apenas o eco,
mas o amor que transcende
as fronteiras do tempo,
que desafia o desgaste da carne
e se ergue, eterno,
na poesia dos momentos que nos pertencem,
mas que o mundo se esqueceu de guardar.
Verdade, geralmente, tem sabor agridoce, para quem a aceita. Pode ser como remédio amargo e azedar relações. Há momentos em que tem gosto de fel. Para alguns pode ser como ópio, para outros, cicuta.
Eu entendi com o passar do tempo que não adianta discutir com quem não vai me entender. Não adianta querer que os outros se sintam empáticos. Eu entendi que, na maioria das vezes, é cada um por si e nada mais. Vejo um mundo distante do ideal; ninguém se importa em combater o mal e tudo parece frio, congelante e distante.
Nildinha Freitas
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