Quem Domina sua Lingua
...DESEJO...
Vai!
Enlouquece...
Move a língua!
Aquece...
Faz do desejo,
Prece.
Beija...
Estremece!
Toma...
Entorpece!
Goza!
Enternece...
A LÍNGUA
vamos maltratar esta língua.
Vamos começar a frase com
O pronome oblíquo,
Pontuar as letras com cocô de rato.
Vamos descumprir todos os tratos.
Precisamos ignorar a norma culta,
comer sem descascar essa fruta,
Porque assim, de fato,
Vamos nos alimentar.
Vamos esquecer os pontos, as vírgulas,
Vamos cortar à mão mesmo,
Sem tesoura.
Devemos fazer algo que não seja
Tão reto...
Vamos esquecer o correto.
Vamos assassinar a professora
Que chamávamos de tia.
Escola da ditadura
Não pode ditar a nossa cultura.
Vamos fazer o texto sem
Assinatura.
Letras podres ou maduras,
Que importa?!
Nossa língua,
A do povo,
Já está toda torta.
Essa é a nossa lei e o nosso lugar!
Vamos falar tupi com sotaque nordestino,
Isso vai soar bonito
Como o som de um violino
No ouvido europeu.
Vamos ignorar o tempo e o verbo.
Vamos retirar do vovô o chapéu.
Vamos chamar mundo de mundéu
E mundano de soberano.
Ao poder com o povo,
Porque o único poder que conheço
É o da língua.
“O beijo de língua não é uma regra, mas um privilégio. Só se glorificam aqueles que o sabem fazer.” (Alexandre Porto)
Delegar a língua, e ser recíproco
E sensato consigo, e com
Um grupo, evitando assim
O delato erróneo dos pais
Das discórdias.
Você está radiante.
Muito ocupado. Língua afiada.
Você deve estar tão bem.
E a família? Nunca mais os vi.
Diz que não tem tempo pra mim,
mas provavelmente se lembra da última vez que nos vimos.
Das suas flores que eu deixei a seco.
Da suas ligações que eu não retornei.
E eu me lembro disso a todo segundo.
Me lembro a todo o tempo de como você me olhou.
Eu estou sem sorte, sem dinheiro e sem amor.
Lembrando da noite em que eu te virei as costas.
Então entendo se estiver trancado.
Mas eu mudaria o filme se pudesse. E eu não posso.
Ligaria no seu aniversário.
Engoliria o meu orgulho pra dizer que a minha liberdade sente a sua falta.
Não tenho parado de imaginar a maneira que eu fui embora.
E te deixei pra trás.
Te embaralhando quando tudo o que me deu foi seu amor.
Pensei que ser livre seria o melhor.
E vi que a luz da sua casa não acendeu essa noite.
Talvez você volte amanhã.
Eu me lembro de como te mandei ir embora.
Mas a minha liberdade sente saudade da sua pele bronzeada.
Tudo bem se estiver ausente pra mim. Eu até entendo.
E só queria dizer que eu penso nesse dia todo o tempo.
E mudaria o filme, mas eu não posso.
Não mandem minhas palavras ao pé-da-letra, eu as carrego na língua, nos dedos e no coração, todas elas, verso e prosa, sem exceção. Não me levem tão a sério, eu também sou ficção.
Em teu âmago, varri a língua, lânguida
Primeira vez, a sorver-te, tudo obsessão
Lépido, ágil como um coelho, certeiro
Acertei em cheio tão secreta molhação.
E quando o assunto é você, ah meu bem me perdoe então, por favor, minha língua desobediente insiste em dizer coisas boas, bobas e graciosas, salpicando cada vez mais um pouco de doçura, incrementando com uma dose de carinho, desculpe pela minha displicência e ousadia, mas as palavras tão bem reformuladas no meu coração saem como chuva de verão molhando a terra seca sedenta por algo que a alimenta. Meu bem, nunca economizei sentimentos por você, não há de ser hoje que te restringirei das minhas palavras adocicadas com o mel e granuladas pelo o vento do amor. Não estou aspergindo carência, queira entender que foram as cantigas de tarde que me fizeram assim, era amor demais, meu bem não negue os vestígios muito menos crie máscaras, era amor, sempre foi. Oh meu amor, sabes muito bem que sou assim desse jeito, meio atrevida, ousada e inquieta, então por favor entenda minhas palavras, compreenda o meu coração que suspira por você, a cada segundo mais e mais. Vamos acabar com isso, com esses jogos medonhos e as faces mal disfarçadas, venha meu amor, esqueça isso, deixemos de lado, apenas me acompanhe, fique comigo, assim, nós dois e vamos juntos, sem rumo, sem destino, nada disso é preciso, com você ao meu lado para que se importar? Entenda apenas o quanto eu te amo e isso já basta para mim, vamos que a estrada é longa e muita coisa nos espera.
Eu não me envaideço no forte contentamento que desatina o meu querer, sem falar a linguá do coração;
É no verdadeiro querer ou no cuidar que vencemos o vencedor, tão contrário é fato de que meu coração é seu;
Nunca ficaria sem amor por que é só o amor que arde e não se vê;
Mesmo que eu falasse a lingua da perfeição não me Ivaidessia tão contrário do mesmo amor que esclaresse a verdade;
enxergo de que nada seria sem o devido amor que me envolve e faz-me humilhar com as bondades;
É solitáro e descontente quando se desatina o coração sem interesse, pois se torna fogo que arde e não se vê;
Não tenho senão a saliva à boca
Na língua, a palavra que fugiu soluço
Entrepostos, nos meios de mim, estão os armazenados sentidos
Como folhados, me dobram às postas, e me ungem
Para que não me trinque..
Soterro às custas de mim, todo aquele percurso
No qual passei sem deixar meus sapatos
Nem virei o rosto para ver as solas no chão
Contento-me com o desalinhar de cabelos que me presenteia o vento
Como quando choro, e reviro a alma do avesso
Para me sentir livre, do excesso de mim
Às vezes versejo, tornando meu fruto acessível à boca
E mordo palavras
Machuco o verso
Torço a rima
Me espremo numa fresta onde só passa o vento
Que não desalinha meu cabelo, mas me toca o riso
E quando transponho todos os meus medos
Frestas
Ventos
Caminhos....
Me dou conta do outro lado...
É que virei a página de mim!
O seu corpo você sente, em cada centímetro, que eu cultuo, seja com a mão, boca, língua, com o meu corpo todo... muito mais do que isso, você sente no meu próprio corpo o quanto eu reajo a esse tipo de entrega. E a sua personalidade você sente, em cada segundo de convivência, que admiro, seja quando vejo o modo como você encara o mundo, a sua vida em suas atitudes... ou quando devoro suas palavras, que saem à você toda! Eu babo por você... APAIXONADO!
Sinto cheiro, sinto gosto, sinto respiração, sinto o jeito, sinto a vontade... te sinto toda, quando fecho os olhos... e é muito foda!
Não vejo a hora de sentir o quente do seu corpo, fechar os olhos e esquecer da vida!
Jota Cê
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