Queimar
A hipocrisia é como um palito de fósforo aceso, nunca se sabe se vai apagar antes de queimar toda a madeira.
Não ouvi o canto do pássaro, não senti o sol queimar minha pele, não senti o suor descer sobre o rosto.
Não vi a fumaça dos carros, nem ouvi o barulho dos carros, não vi a criança brincar, nem as pessoas rirem.
Nem mulher que chorava por ser traída, nem o desespero do homem que traiu, nem a menina que envergonhada recolhia as roupas do chão.
Não vi o cachorro latir, nem o homem da bicicleta, nem ouvi barulho do bar.
Não tinha música no rádio, não tinha luz, nem o ar em movimento.
Não tinha dor nos ossos, nem entre os músculos.
Lá não tinha abraço nem beijo, não tinha afago ou suspiro, não tinha pele, não tinha o carinho da gatinha que brincava no chão.
Lá não tinha amor, nem dinheiro, só tinha as contas de segunda-feira.
Lá eu só era mais um, em meu silêncio de solidão tumultuada.
Não senti o tempo, nem a vida se passar ao meu redor.
Me sobrou o cansaço, em lapsos dos meus devaneios, me sobrou minha cama, e meu minuto pago de silêncio.
Só mais um dia, e para todos os dias: Resiliência.
Meu amor ta vendo as estrelas no céu enquanto elas tiverem combustível para queimar e graça para dar beleza as nossas noites eu vou te amar..
Meu amor ta vendo aquela lua la no ceu enquanto ela estiver la para iluminarr nossos destinos eu vou te amar enquanto nosso sol tiver forças para brilha e nos da a energia da vida eu vou te amar enquanto houver esperanca enquanto houver vida em mim eu vou te amar meu amor mesmo que este nosso universo tiver fim e a vida for extinta mesmo assim meu amor renascera e de alguma maneira eu nao deixarei de te amar pq este amor nao tem fim este amor eh tdo que sou eh tudo em mim esta eternizado em mim.
Enquanto houver chão sobre meus pes e ar pra eu respirar eu vou pra sempre te amar ..
Minha menina
Como o sol numa manhã gelada, as palavras me aqueceram sem queimar e descobri como faz falta ter alguém pra matear.
"Minha alma esta a queimar,""E meu corpo se fez novo, minhas lagrimas me fazem rir, minha boca me faz lembra que os seus lábios não estão aqui, o calor da minha coberta me entristece, pois me faz lembra que seu corpo não esta junto ao meu, minhas lagrimas entram em contradição pois as mesmas molham meu colchão fazendo com que minha noite se torne fria. Fria como a morte que bate em minha porta esperando que minha tristeza se torne minha fraqueza mais meu coração e tão quente como as chamas do inferno que na qual jamais se apagão mais tão doce quanto ao sabor do seu beijo."
Quando eu era menina bastava esse sol queimar lá fora e todos os meus problemas estavam resolvidos. Eu pegava meus brinquedos e ia brincar de fazer comidinhas para as minhas bonecas, plantava alguns grãos de feijão em algodão só para vê-los crescer, e quando estavam bons, eu pedia pra minha mãe cozer eles junto com os outros que ela comprava na feira - sim, porque na minha época as donas de casa compravam feijão na feira e ele não custava o olho da cara. E olha que nem faz tanto tempo assim.
Mas hoje eu não tô afim de reclamar do preço do feijão, eu só lembrei de como era bom olhar o sol, de como eu me irritava quando a mãe vinha passar protetor solar porque eu dizia que a comidinha ia queimar. Ainda sinto o cheiro das folhas, da terra, do pouco de água que eu jogava. Lembro dos jogos de pratos e copos que o meu pai comprava pra mim e eu cuidava tão bem de tudo aquilo, eu não ia dormir sem levar e secar todos eles - mal sabia eu o quanto eu reclamaria da louça interminável que lavo e seco todos os dias.
E olhando esse mesmo sol escaldante que tá deixando todo mundo louco, com vontade de entrar numa bacia de gelo a cada meia hora, é que eu comecei a perceber - pela milésima vez - como o tempo passou rápido.
Ontem eu vestia PP, calçava 34, pedia pra mãe os brinquedos que passavam no comercial da TV - e raramente ganhava um deles - , e tomava creme de laranja todos os dias cedo. Hoje eu insisto em experimentar o P, mas já é M, calço 36, vou pra dois anos de namoro e meu pai quer que eu tire a habilitação pra ajudar na correria da semana.
E digamos que eu sou lá muito estranha porque ora quero que o tempo passe, ora quero que ele volte.
Não suporto quando o Tharsis se atrasa meia hora, mas esperaria por ele por toda a minha vida. A cozinha suja me incomoda demais e, se não estou empolgada, me irrita mais ainda ter que arrumá-la, mas nada disso me incomoda se as pessoas que eu amo estiverem esperando uma comidinha gostosa pra janta.
Não suporto que interrompam o processo de qualquer preparação que eu esteja fazendo: desde uma colherada no brigadeiro antes de enrolar até uma beliscada no bife antes que eu jogue o molho. Mas se eu sentir amor, nada disso me incomoda.
Eu sou intensa, prefiro não carregar lembranças do que faltou dizer, digo logo tudo o que preciso dizer. Essa minha mania de realismo chega a ser cruel, mas faz bem, às vezes. Às vezes faz mal, aí é hora de correr atrás, me desculpar e fazer um strogonoff pra tudo ficar bem de novo.
Eu assim: meio criança, meio mulher, meio velha, meio louca.
A canção pra mim é tudo, é nela que eu me escondo e estudar canto erudito, pra mim, tem sido abrigo.
Abrigo que começa numa canção e termina nos braços dele, porque é dele que eu tô precisando agora, que eu preciso hoje, amanhã e sempre. Sorrir renova o fôlego. Ele me faz sorrir, e é dele que eu preciso pra sorrir e renovar o fôlego que me faz cantar todos os dias.
Todos os dias.
Sei que ando com vontade de mudar o mundo, queimar os impostos, e por que não o governo? A sujeira embaixo do tapete, da cadeira, da conta bancária. Mas acima de tudo, vontade dar uma pancada na cabeça do povo brasileiro, pra ver se ele acorda e larga de achar que burrice serve para algo, além de retardar o crescimento individual e público. A população merece o governo que tem. E vice-versa.
Ê Ê Ê!eu quero um colchinha de piqueee! para com vc ficaar e o fogo todo queimar! vem meu amor, vem que eu te espero assim como o martinho lutero
O LIMITE
O limite da terra é o mar
O limite da dor é gritar
O limite do calor é queimar
O que é o “limite”?
O limite do corpo é a física
O limite dos ouvidos é a música
O limite da raiva é chorar
O limite do silêncio é falar
O que é “limite”?
O limite da tinta é o papel
O limite da boca é o beijo
O limite do chão é o céu
O limite do desejo é o ensejo
O limite do limite é o verbo
O limite do verbo é conjugar
O limite do limite é conjugar o verbo amar.
meus olhos de vampiro fazem minha alma queimar.
nas desilusões um marco de fantoches.
sendo opera sem fim para um começo...
tantos problemas são esquecidos,
por lagrimas derramadas tudo foi um sonho.
Amar é sentir queimar
É quando você está perto
de quem você ama
E não tem outro lugar
Que você queira estar
a não ser do lado do seu amor
Por aquela garota
que vale a pena lutar
Por ela que vale apena sofrer
Correr o risco
Perder o medo de morrer.
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