Quedas e tombos
O SENHOR sempre me ensinou que a queda traz consigo perfeitos espaços de recomeços,
E que mesmo na noite mais densa,
A luz do renascimento permanece
Ao alcance de quem n’Ele confia!
(do livro: O ALEPH, a poesia de José de Deus)
Nenhuma queda é definitiva para quem ouve o chamado da luz e tem coragem de levantar com humildade e propósito.
Às más línguas: são pessoas que me dão repugnância, mas em silêncio observo a queda das más línguas em grandes consequências.
É muito melhor cair pra refletir o porque da queda,
do que ficar reequilibrando-se sem entender a causa da tontura
"A queda de um gigante tem mais relevância do que o levantar dos medíocres. Ser importante é ser pauta eternamente, mesmo quando se está no chão."
Dizem que a queda nos proporciona crescimento espiritual, disto sabem apenas os que caíram e se ergueram a outro patamar superior de consciência. Mas isto só ocorre porque não escolhemos cair propositalmente, é o acaso que nos derruba, mas somos nós que levantamos.
"Queda que dói, mas que te ergue do chão, colocando-te de pé e curando feridas com a dor de cair na real."
Quem não tem fé não tem chão como referência e nem luz para o guiar. Vive em queda livre e no escuro total.
" "A superação não é a negação da queda, mas o abraço firme que damos em nossas próprias ruínas antes de reconstruir o castelo. Quem não tropeça nunca, provavelmente anda em círculos."
— Gilson de Paula Pires
(E cá entre nós: quem nunca levou um tombo digno de Oscar que atire a primeira muleta...)
SONETO 01 - QUEDA LIVRE
Além de Si
Quando dei por mim
Já não era mais eu...
Tudo onde via ser meu
Faziam partes do fim.
O amor que outrora fora tudo,
Agora não mais restava um pouco.
Momentos marcados como loucos
E eufóricos foram apenas absurdos.
Um todo por metades desiguais,
Ou fragmentos de uma parte.
Pois o meu desejo foi a arte
Que preencheu esse vazio demais.
Agora estou eu cá sem ver o que há aqui...
Por doar-se demais além de si.
/SONETO 02 - QUEDA LIVRE
Acima do Véu
Prometi a ti a vida que falei.
Rasguei os músculos dormentes,
Queimei a pele no sol quente
E até as lágrimas, enxuguei.
Mergulhei fundo na vida para ter o mundo.
Segundos duraram anos longe de você.
Profundos tormentos senti para vencer
E no fim vejo somente sorrisos imundos.
Quisera eu poder alcançar o céu
Sem precisar ver acima do véu.
Estaria você a me iludir com vagas esperanças.
Agora frágil e jogado ao léu,
Vivendo amargo feito fel,
Como poderia eu ainda ter confiança?
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