Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
Um dia pensei que nós é que éramos estranhos perante os extraterrestres, agora tenho certeza que nós é que somos estranhos perante a nós mesmos...
Não tenho que ser apenas felicidade, nego os modismos, sou triste na maior parte do tempo, me resta apenas 10% de alegria nos outros 90% represento como um palhaço no picadeiro da vida.
Porque Tenho que Sair
Porque tenho que sair, deixo a casa limpa
Porque tenho que sair, a dispensa está abastecida
Porque tenho que sair, empurro o balanço do parque
Porque tenho que sair, faço o melhor antes de ir embora
Porque tenho que sair, aproveito as risadas do Agora
Porque tenho que sair, faço o inesquecível antes
Porque tenho que sair, danço onde nasce o arco-íris
Porque tenho que sair, protejo o Sorriso de longe
Porque tenho que sair, vou direto ao ponto
Porque tenho que sair, preparo um caminho
Porque tenho que sair, pego na mão com segurança
Porque tenho que sair, aperto contra o peito a emoção
Porque tenho que sair, rasgo com força a esperança
Porque tenho que sair, ninguém me rouba a decisão
Porque tenho que sair, construo um castelo de saudade
Porque tenho que sair, gero lembranças de felicidade
Porque tenho que sair, consciente que não me cabe em qualquer Eternidade.
Voo livre
tenho voado tão alto
que, nesses últimos dias,
penso, respiro e exalo,
à flor da pele, poesia.
Tenho uma alma de vento
Qualquer sopro desalento
Chovem-me palavras e pensamentos
São poetas, jogando versos ao vento
Poemas e poemas me constroem
Versos me formam a brisa
Brisa que sopra nos campos
Campos de rosas e prosas
Esvai-se-me a alma
Com a brisa que sopra
Os versos me caem num tempo inserto
Semeiam poemas no deserto
Minha’lma, ai de ti se me perdes a pouca vida
Nessa viajem sobre a brisa
Onde o sol não mais radia
Nem sustenta o novo dia
Título: Alma de Vento
Autor: Leontino Gaspar
Inspiração: Gabriela Manuela Chombossi
Ele pode estar me procurando por aí. Então tenho que procurar ele também. Ele precisa de mim.
Já não me importo com os ais.
Tenho a lua banhando o cais,
inspirando - me a escrever você.
Importo - me em ser poesia.
Que chegue ao teu coração
feito sorriso que acalma,
canção que teus sonhos embala.
Importo - me em ser poesia.
Que sejamos amor, harmonia.
Que eu floresça ao teu lado
não importa a cor do dia.
Que sejamos poesia que faz
o olhar brilhar feito estrela - guia.
Não é ciúme que sinto por ti, é o maior medo que tenho de não querer te perder. Pois, foi muito difícil para te encontrar... meu bem querer!
Tom de despedida
tenho alguns pedidos antes da partida,
que meu Bernardo seja exemplo pros netos,
que amparem aqueles que eu temia ver a partida
que não coloquem na gaveta lembranças em que estou sorrindo
que não me deixem morrer em um dia de sol
Onde
Tenho contado com muita sorte
Com o tempo aprendi
Traçar na pedra o necessário corte
Como fez Miquelangelo na estátua de Davi
Muitas pancadas foi dada
Segurando em outra mão
O cinzel que me ajudava
Assim seguia a construção
Necessário manter o plumo
A parede no mesmo rumo
Uma luz sempre me guiava
Hoje vejo essa escultura
Que não falta nem moldura
Mas onde que será pendurada.
ESPELHO MUDO
Você ainda está aí?
Ultimamente tenho te sentido distante, menos motivado.
Parece querer me evitar, como se eu fosse algum inimigo.
Não sei, pode ser apenas impressão minha.
Porém, você mudou, onde está aquele sorriso que você tinha?
Talvez você não percebeu, mas eu sempre estou bem quando você está por perto.
E eu me acostumei com esse seu jeito confuso de entender a vida.
Agora, já não sei o que se passa, o que te feriu e levou o seu smor.
O amor que eu vi nos teus belos olhos, no seu jeito e em tudo que você fazia.
Todos estão comentando sobre sua fase complicada.
Ninguém consegue conversar como você.
Todos são amadores quando se trata de contar piada.
É você que a gente gosta, você é o dono desse espaço.
Depois dessa fase, você vai dar a volta por cima.
Eu vou estar aqui tá? Pode contar comigo.
Eu não sou tão bom como você, mas sei ser amigo.
Sei ouvir, dialogar e até estou ensaiando umas frases engraçadas.
Sou mesmo do momento, gosto de coisa improvisada.
Aliás, tem vezes que eu me sinto parecido com você.
Quando tudo está bem vem a público, mas quando não está, vai se esconder.
E só volta quando tem motivo novamente para sorrir.
O meu medo em que o pensamento tem prisões, que alguns não conseguem sair.
Por isso te escrevo esta carta, o que você está fazendo aí?
Vem pra fora, vamos conversar, vamos dividir os temores e reduzir as dores.
Volta a tentar ser feliz, não desista agora. Ainda dá tempo de recomeçar.
Se anima, você consegue, não é fácil, mas você consegue.
Hey, psiu, tá me ouvindo?
Você ainda está aí?
Espelho, fala alguma coisa!
Dormiu ...
Sérgio Júnior
Na ampulheta tenho o passado, o presente e o futuro.
O principio, o meio e o fim....
Onde estou nesse meu tempo abstrato?
Tenho procurado fazer o bem,
Pensando criar uma pequena esfera de paz,
Mas pessoas agora chamam o bem de hipocrisia...
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