Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
Tudo o que tenho e expresso é uma manifestação do meu interior, pois o exterior é apenas uma extensão do nosso mundo interno.
Tenho me amado profundamente, sorrido das minhas próprias bobagens, me acolhido, aceitado a lentidão de um processo longo de cura, mas confesso que não é em tudo que isso pode ser possível. Sinto falta de um afago, de uma troca de olhares, dos beijos e das carícias que tenho evitado. Eu não consigo me permitir viver algo raso com quem quer que seja. Tenho medo das consequências e do enorme vazio que isso me causará. Quem sabe um dia eu encontre o amor que nunca tive, alguém que me respeite e não queira nunca me perder e se esforce para isso. Estou cansada de amar sozinha a vida toda, implorar para que fiquem, eu nunca mais farei isso. Quem sabe um dia eu encontre esse amor recíproco que eu sei que mereço. Eu não tenho escolha, apenas aceitar que não tenho os abraços, afagos, carícias, beijos e companhia de uma pessoa que eu ame e que me ame também.
Difícil é viver longe dos teus olhos, pois, quando te tenho distante de mim nem sequer encontro tempo para pensar em outra coisa, por seres a base dos meus reflexos humanos.
ENVELHECER
Hoje tenho cinquenta...
Mais nove... quase sessenta!
Não pretendo me por de heroína
Nem de vítima, tampouco.
Somos humanos simplesmente.
Não sejamos como um louco.
O louco fica na ilusão
E não olha pra realidade.
Então coloco os pés no chão
E penso na minha idade.
Já sofri
Mas já sorri!
E no fim, agradeci!
Quando penso em culpar alguém
Por algum sofrimento
Lembro que tive minhas escolhas
Então não me lamento.
E sigo bem humorada
E pros meus filhos, só porto-seguro.
Afinal estou no fim da estrada
E eles já são maduros.
Pra outra cidade me mudei
E vivo o máximo no "agora".
Experiências sempre buscarei
Pois em mim a Vida ainda aflora.
Por vezes me tornam professora
Por causa das minhas vivências
Mas pra mim é mais tentadora
A vontade de aprender com outras essências.
E sigo sozinha, mas com todos.
Pois do Todo faço parte!
Não caindo mais em engodos
E sim fazendo muita arte!
Pois sou audiodescritora,
Cantora,
Musicista,
Pianista,
Poetisa,
Quase bisa!
Tenho hoje 8 netos
E com eles alguns projetos.
E acredito que o que me enleva
É pensar...
Que a gente leva da Vida
A Vida que a gente leva!
Não me demoro. Tenho pressa por seguir, tenho sede de descoberta. Meu corpo é um antro de curiosidades, inquietações e ansiedade. Vibro numa urgência estranha, que me cala e me fascina. Quero provar o mundo. Meus olhos se tornaram peritos em esquadrinhar cantinhos e ler pupilas. Gosto da leitura das pessoas e do encantamento dos detalhes. Vezenquando me permito ficar, só para curtir mais um pouquinho e pegar algum sorriso estranho e guardar na bolsa. Tenho mania de guardar sorrisos & sotaques; um hábito que não lembro quando adquiri, mas que não faço a menor questão de perder. Coleciono histórias e bons momentos, divididos em generosos goles de vinho. Tenho alma curiosa de vida; tenho pressa por viver...
tenho respirado n'outros ritmos.
gosto de observar o teu inspirar reflexivo enquanto briga com os pensamentos, naquele exato segundo entre decidir se puxa para outro dengo, ou se empurra para um sono certo.
Não sei se tenho pena
De quem vive inventando desculpas
Dos seus erros,
Ou de quem se engana
Acreditando nas mesmas.
Em princípio, não tenho nada contra ninguém. Mas quando a pessoa se refere a si mesma como "gente de bem", ponho um pé atrás.
Sou um rei sem castelo, muito menos tenho a rainha.. vivo em um mundo que me sinto deslocado, sou o tal garoto apaixonado que é incapaz de amar ou ser amado.
A gente é só adolescentes tentando viver a vida, são tantos problemas sem aviso, acho que muitos já desistiram. Eu sou o cara que vai te amar como um idiota ama
" Tenho olhos, tenho boca, tenho pernas, tenho ouvidos; mas o que é esta carenagem toda se não tenho o coração - a alma?"
Tenho sido constantemente tragado.
Me sinto um trago,
Um cigarro, desses fortes
Que contaminam o ar na fumaça
Que poluem por milênios com bitucas.
Um trago de bebida amarga
De raízes, de carvalho defumado
Um rum envelhecido e forte
Um whisky puro em dia muito quente.
Um trago de vida, e no vento
Observo atentamente as areias que escorrem.
Os grãos caem talvez mais rápidos
Sim, mais do que de costume.
Entre meus dedos,
Intragável, indiferente, irreversível.
Me sinto o fumo tragado
Um trago de bebida.
Quem me traga não é gente
Não o vejo, porém posso senti-lo
Nos ossos, na pele, no reflexo, no desespero.
Tragado pelo tempo.
por uma geração onde as pessoas deixem claras as suas intenções. já não tenho mais tempo pra amores confusos. tem hora pra tudo, e tem momentos q cansa, será que simplesmente falar o que sente é tão difícil assim? qual a graça em brincar, iludir e atrasar o futuro dos outros? chega a ser impressionante como existem pessoas na sociedade e no mundo, que achem graça em fazer esses tipos de atitudes. o amor é tão bom quando se é de verdade, algo simples onde o pouco agrada, onde sem nem falar, tudo vira palavra, o vento se torna canção, e a companhia vira paz.
Em grupos de redes sociais, tenho observado muitas reclamações a respeito de mães que deixam seus filhos com parentes. Em algumas delas, essas pessoas questionam o fato de a mãe não ter avaliado os efeitos da maternidade antes de tomar a decisão de ter um filho. Muitas argumentam que “quem pariu Mateus que balance” e dizem para não terem filhos se não podem cuidar deles. A decisão e a responsabilidade pela maternidade são, nesse contexto, consideradas como individuais. Certamente você não é obrigada a ser mãe, mas a maternidade não é individual, ela é social. Tanto pelo papel social exercido pela mãe, quanto como uma necessidade da sociedade. Se todas as mulheres acatarem o conselho de não ter filhos, a sociedade cai em ruína. O capitalismo entra em crise sem novas gerações sendo criadas para atuarem como mão de obra. No Japão, o estímulo à natalidade já é uma política pública. Então, a maternidade não pode ser um problema individual. Isso não significa que você, tia, avó, avô, amiga (o) ou madrinha/padrinho precisam ser compulsoriamente a rede de apoio de alguém ou se responsabilizar pelo filho alheio. Mas que o discurso que culpa a mãe deve ser substituído pela responsabilização da sociedade, que deve criar condições para que estas mães não vivam exaustas e sem proteção, o que torna a elas e as crianças vulneráveis. Em muitos países, já existe a opção de turno reduzido para aqueles que cuidam de seus filhos (pais ou mães), licença maternidade estendida e horário de trabalho a partir das 9h, para que os responsáveis deixem seus filhos na creche. A natalidade é um problema de Estado. E se isentar do debate ou polarizar o universo feminino entre aquelas que escolhem ou não ser mães só fortalece o patriarcado.
Não tenho casa, não tenho mulher, não tenho pai, não tenho mãe, não tenho irmãos. Meus amigos só são amigos quando eles pensam ideologicamente como eu.
Em meio a toda essa fumaça tenho tentado me manter acessa.
Sem conseguir fungir
não enxergo nada nessa prisão,
paredes e paredes.
Enquanto minha chama cessa,
Fumaça e Fumaça.
“Sou a Amy e tenho um segredo para lhe contar. Não sei se devia dizer assim, agora, logo de cara. Talvez seja melhor esperar um pouco”.
Amy no início de O Sonho Verde
Uma lei injusta não é lei alguma, portanto tenho direito a resistir, com violência ou desobediência civil. Rezem para que eu escolhe a última
Não sou rico e nem pobre, apenas tenho um coração nobre, que me faz ajudar os mais necessitados, e assim vou vivendo, sem medo da morte. Quando partir dessa vida, tenho certeza que continuarei vivendo no coração das pessoas que me amam em vida! Gratidão a Deus 🙏
Cachorros e suas virtudes.
Tenho amigos que me deixam feliz.
Dálmata é alegre e veio de distante país.
Alemão é grande amigo e não tem nada de pastor.
Conheço alguns de raças indefinidas.
Vivo em todos eles a pureza da alma.
Companheiros, carinhosos e divertidos.
Não tem um dia em que um deles não me toca.
Toca fundo. Lá nas profundezas da alma.
Demonstram respeito. Cumprimentam-me sempre.
Alguns fazem festa com a minha presença.
Ah! Raça canina, cheia de virtudes.
Uma das maiores é a fidelidade.
A outra, pureza de espírito.
Penso que alguns humanos gostariam de ser assim:
puros de espírito.
Porém nem tudo é perfeito
Infelizmente, alguns homens, ao contrário dos caninos.
Jamais conseguirão...
Não os culpo. Afinal, ao contrário dos cães,
eles interpretam mal a finalidade do dinheiro.
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