Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida

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Seu perfume invade a aurora, trazendo lembranças esquecidas, revivendo sonhos e emoções vividas. Pulsa desejos escondidos. Arde na aurora dos meus sonhos, refugiando-se no meu ser.

Dia


Fisga no peito o som da concha,
Serpenteia o ser na aurora.
Da fuga – desespero;
Da fisgada – refúgio;
Da penumbra – assombro;
Do escombro – reencontro.
Lá fora a chuva e o girassol
No olhar o brilho do sol
E todo um amarelo de náusea.
No óculos gotículas de lágrimas
E todo um papel vazio.
Sem poema,
Sem prosa…
O nada.

Nos dias de aurora, as noites são mais longas.

Entre espadas, corregos e estradas.
Noite perfeita no nosso país.
Somos iluminados, pela aurora,
Que outrora brilha além do mar

Quando chegamos ao fim da noite, encontramos sempre a aurora.

No Silêncio da Aurora

No silêncio que antecede a aurora,

Ou no murmúrio que a tarde implora,

Um coração se abre, sem receio,

Desvendando um mundo em doce anseio.



Flores desabrocham em cada linha,

Versos que dançam em leve carícia,

Emoções que pulsam num mar profundo,

Refletindo a alma, o belo, o mundo.



E quando a noite se aninha mansa

O céu se veste em pura harmonia

Nós olhos brilha a esperança

E a alma descansa... em calmaria

Última Dose de Ilusão
William Contraponto


No espelho trincado da aurora,
Risquei meu nome com batom vencido.
Cada verso é uma estrada que chora,
Cada amor, um contrato rompido.


Apaguei cigarros com promessas,
Tatuando no peito um talvez.
A vida servida em mãos avessas,
Brindando ao silêncio outra vez.


Fui poeta de bares esquecidos,
Dos que cantam verdades tortas.
Minha alma é um quarto sem ruídos
Com mil portas e todas mortas.


Já vendi meu relógio ao futuro
Pra não ter que explicar o passado.
Hoje ando com o tempo mais duro
E um coração quase penhorado.


Se menti foi por pura ternura,
Se fugi, foi da zona de guerra.
Mas há sempre uma certa amargura
Naquilo que a gente mais erra.


Não me espere com flores na mão,
Me receba com vinho barato.
Que eu ainda componho a canção
Que ninguém cantou no teatro.

Na aurora clara, o pássaro canta,
Seu peito vibra, a alma encanta.
Mas na gaiola, o som se esvai,
Um grito mudo que pelo vento se vai.


As asas pedem um céu azul,
O voo livre, do horizonte ao sul.
Cada grade é uma lágrima presa em si.
Roubam-lhe o sol, a natureza.


Liberdade é vida, é voar muito além,
Sentir o vento, o mundo também.
Que as gaiolas se abram, deixando todos partir
Pois o pássaro nasceram para voar e existir.”

Um Canto na Aurora

⁠Um relâmpago no céu noturno
Ilumina o caminho inseguro,
Sob o tempo mais soturno
O pensamento teme o futuro.

A espera é pela manhã chegar
Para que tal apresente algum alívio,
A esperança está na tempestade cessar
E seguir sem nenhum sonívio.

O deleterio recôndito dispensado
Já não pode aludir e contagiar,
O pássaro da aurora despertado
Fez seu canto para o céu clarificar.

Todo pretérito acuou-se na soleira
Em resultado do interlúdio ambientado,
No tempo corrente não é coleira
Apesar de arquivo a ser consultado.

No lume abastecido de percepção
Uma presença é reconhecida,
É o pássaro auroral na recepção
Que canta dando boas vindas.

William Contraponto

São os homens como a relva que brota na aurora, germina e brota pela manhã, mas a tarde murcha e de noite seca.

A triste arte


A triste arte da aurora sem cor
que dorme nos quartos escuros
dos silêncios
que fazem o coração chorar.


A triste arte do vazio cheio de caixas
entupidas de palavras sufocadas.


A triste arte do agora
cheio do ontem
esperando o amanhã
que nunca chega:
que não existe.


A triste arte da inquietude
que descansa tranquila nesse caos
quieto de uma mente silenciosa.


Um coração que não nasceu

⁠Procura-se....
a liberdade perdida na aurora do próprio descobrimento!!!

⁠Estava sonhando certa vez um sonho desperto, quando presenciei uma aurora boreal, uma das mais belas e poderosas sobre um lago congelado, o seu brilho esmeralda tocando o gelo, formando um cenário exuberante, mágico com um lindo ser dançando livremente no centro, apresentando movimentos harmoniosos, suaves como se a liberdade tivesse ganhado um corpo, arte de um espírito liberto, momento raro, sendo fantasioso em cada detalhe, o encanto majestoso da incrível surrealidade.

A segunda-feira é a aurora do esforço: quando o sol nasce, não apenas o dia começa, mas também a esperança de transformar trabalho em legado

A noite testa a coragem, a aurora revela o rosto da esperança. Onde a alma clama, nasce um caminho, ande, que há um propósito esperando.

Quem atravessa a noite com os olhos abertos aprende que a aurora não é escolha, é promessa escrita nas frestas da madrugada.

O AMANHECER DA ALMA.


Quando a aurora rompe as sombras da noite, é como se um cântico silencioso atravessasse os espaços, convidando-nos a renovar o coração. O sol que desponta não ilumina apenas os vales, os montes e os rios; ele acende também uma chama íntima, recordando ao espírito humano que a vida é movimento, ascensão e promessa eterna de felicidade.
A beleza do dia que nasce não reside apenas no espetáculo da natureza, mas no símbolo que ele encerra. Assim como a Terra se veste de claridade após as horas escuras, também nós, viajores do infinito, somos chamados a emergir das sombras da dor, da ignorância e das provações. Cada manhã é, em si, um convite de Deus à esperança.
A vida espiritual não conhece crepúsculo definitivo. A morte, que tantos temem, é apenas o repouso de uma etapa, prelúdio de uma alvorada ainda mais bela. O espírito, imortal em sua essência, amanhece incessantemente. A cada existência, a cada experiência, desvela novos horizontes, amplia a visão, depura os sentimentos. Assim, a felicidade não é uma miragem distante, mas o resultado da marcha perseverante sob o olhar da Lei divina.
No alvorecer do espírito, a beleza maior não está no brilho exterior, mas na paz que nasce da consciência reta, no amor que se dá, na fraternidade que se semeia. A natureza ensina essa lição em silêncio: o sol não guarda sua luz, mas a reparte; a árvore não retém seus frutos, mas os oferece. Da mesma forma, a alma só encontra a verdadeira ventura quando aprende a doar-se, transformando cada amanhecer em um hino de gratidão.


Para meditar:


Que cada dia seja para nós uma alvorada da alma. Que aprendamos a saudar a manhã não apenas com os olhos voltados ao horizonte terrestre, mas com o coração aberto à eternidade. O destino do espírito é a felicidade; não a felicidade ilusória que o mundo oferece e retira, mas aquela que floresce no íntimo e que cresce, segura, à medida que nos aproximamos de Deus pela prática do bem.
Eis o grande chamado: viver o dia que se levanta como oportunidade sagrada de crescimento, luz e amor. E então, mesmo quando a noite dos sentidos chegar, traremos em nós a certeza luminosa de que uma aurora mais pura nos espera, porque o espírito jamais deixa de amanhecer.

PRIMEIRA INFÂNCIA: AURORA
Aurora que encantas, também emerge a escuridão,
Em meio a bênção da chuva,
A tempestiva tempestade
Um ninho e sete irmãos,
No cantar do galo
No apagar das luzes,
Na hora da divina misericórdia,
A última gota
No caiu no chão
Criança
Que na primeira infância,
Sorriu
Com os seios flácidos da mãe,
O cheiro do café
O povo de muita fé,
Roga Deus
A primavera,
Seus brotos PANCs
Que a fome atenua,
O pingo de gente
A sua primeira infância sobreviveu,
O fruto frutificou
Eis a metamorfose,
O pingo não é mais gota
Viva a transmutação,
Sem rima e sem métrica
Em seus versos transcreve
Um homem escritor,
Erudita pensador
O prosador poeta.
281225II

O Hemisfério Celestial Sul
dançando com os deuses
concede a Aurora Austral
à filha das florestas tropicais
que com o encontro total
das águas sobrenaturais
do Pacífico Sul e do Atlântico Sul,
mantém o epílogo de todos
os profundos códigos poéticos
do último enclave que para uns
têm sido dados como perdidos.


Das auroras dos dias e das noites
dos deuses da guerra e os da paz,
para si as consequências ela traz,
por conhecer e ser capaz de ler
os sinais do destino com intimidade.


Por isso nunca se engane,
o quê é de Humanidade, Vida e Morte
a acompanham desde infante;
enquanto impérios se movimentam,
ela não deixa de lado os preceitos
aprendidos nem por um instante.


Nenhum capítulo tem apagamento,
porque foi capaz de construir
o santuário existencial por dentro.

Para cada um de nós, estejamos preparados ou não,
Algum dia, o fim chegará.
Não haverá mais auroras, minutos, horas nem dias
Todas as coisas que você juntou,
Quer sejam elas entesouradas ou esquecidas, serão passadas para outra pessoa.
Sua riqueza, fama e poder temporal, vão encolher até a irrelevância.
Não importa o que você possuía ou devia...
Seus rancores, ressentimentos, frustrações e invejas, finalmente desaparecerão.
Assim como, também suas esperanças, ambições, planos e agenda irá expirar.
As vitórias e derrotas, que lhe pareciam tão importantes, também sumirão.
Não importa de onde você veio..
Nem de que lado da trilha você viveu no final...
Não importa se você é bonita, inteligente ou mesmo brilhante.
Mesmo o seu gênero e cor de pele, ficará sem importância.

Então, o que vai importar?
Como será medido o valor dos teus dias?

O que importa não é o que você comprou, mas o que construiu...
Não, o que você conquistou..mas o que você deu...
O que realmente importa, não será seu sucesso...mas seu significado.
O que importa não é o que você aprendeu..mas o que ensinou.
O que importa é cada ato de compaixão, integridade, coragem
ou sacrifício que enriqueceram, fortaleceram e incentivaram
outras pessoas a seguir seu exemplo.
O que importará não será sua competência, mas seu caráter.
O que importará, não será quantas pessoas conheceu..
Mas quantas sentirão uma perda duradoura, quando você se for...
O que importa, não são suas memórias...
mas as lembranças que vivem naqueles que te amaram.
Não importa quanto tempo você será lembrado,
Mas sim por quem e pelo quê...
Uma vida, vivida com importância, não é feita de circunstâncias, mas sim, de escolhas...
Então, o que vai importar?

Cleber Martins

Nota: Autoria não confirmada. Muito semelhante a uma tradução livre do poema "What Will Matter", de Michael Josephson.

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Inserida por CIeberMartins