Que Saudade dos meus 15 anos
"Entre o Espiritismo e outros sistemas filosóficos há esta diferença capital; que todos estes são obras de homens mais ou menos esclarecidos, ao passo que, naquele que me atribui (o Espiritismo), eu não tenho o mérito da invenção de um só princípio. Diz-se: a filosofia de Platão, de Descartes, de Leibnitz; nunca se poderá dizer: a doutrina de Allan Kardec; e isto, felizmente, pois que valor pode ter um nome em assunto de tamanha gravidade? O Espiritismo tem auxiliares de maior preponderância, ao lado dos quais somos simples átomos. "
Allan Kardec, O Que é o Espiritismo - Cap. I, 2° diálogo: 'Elementos de convicção'
"É bem verdade que ninguém sabe exatamente de onde vem essa vozinha chamada consciência, mas algumas pessoas acham que ela é a voz do coração."
Trecho do livro "O que é correto?" de Etan Boritzer e Graham Sale
Se elejo outra cidade,saio voando em liberdade,
será que ainda te vejo?
Eu não sei, e também quem é que sabe?
Márcia Morelli
Assim como vaga-lumes brilham, coisas mágicas são esquecidas e fantasias de uma criança na infância, alguns livros de borboletas são esquecidos guardados em um lugar mofado e envelhecido.
Gostaria de buscar as estrelas...Quem sabe quando alcançá-las eu possa perguntar que caminho leva a felicidade.
Desapegar, mostra que conseguimos ser bem mais fortes, do que antes. E conseguimos, efetivamente. Ninguém morre por se desapegar. Ninguém sofre uma vida inteira por desapego. Sofre-se, por se querer continuar, no meio dos medos. É, por isso, que se sofre. Pela incerteza do que acontece depois. Pelo medo do vazio. Porque o desapego, é simplesmente, uma mudança em nós.
Há sempre uma música. Aquela, que define um casal. Aquela, com que cada casal, se identifica. Aquela, que cada casal, tem orgulho de dizer que é a sua música.
Nós nunca tivemos a dita música… não porque, não quiséssemos ou que não encontrássemos… Simplesmente, não tivemos, porque eu nunca me consegui decidir nem encontrar apenas a dita música para nós.
Sempre considerei que éramos, e que somos ainda (mesmo que afastados), um conjunto de várias músicas, de diferentes estilos, diferentes cantores, ou seja, uma miscelânea.
Nem todos os casais têm A TAL música… Nós, temos uma banda sonora inteira, só nossa…
Era, impossível, conseguir escolher, apenas, uma.
Bolas, raio de fotografia, tão perfeita. Bolas, o nosso olhar ser mesmo nosso, e não para a máquina.
Sim... é possível amar de novo, conhecer alguém, deixá-lo entrar, deixá-lo pertencer e deixar-me pertencer.
Um dia gostava de ir falar com a tua ausência. Bater à porta, e dizer, minha amiga, temos muito que conversar.
Podias, ter partido, de uma forma mais simples, sabias? Partido, sem nunca, ter entrado na minha vida.
Não vou morrer por te amar. Pelo menos, não, no real sentido da palavra. Mas, vou-me arrastando e sentido a dor, que o nosso não reconhecimento me causa. Repito, não vou morrer por amor. Mas, vou sentido o desgosto, e esse tipo de morte é mais ingrata.
Durante muito tempo, quis ter-te de volta. Quis, que voltássemos a ser apaixonados, um pelo outro. Confesso que me enganei!
Hoje agradeço-te. A ti, à tua dureza, à tua frieza, à tua incompreensão e indiferença.
Hoje, não sei, francamente, o que sinto. É uma mistura de sentimentos.
Mas, sei que, não te quereria de volta. Desejo-te, o melhor, mas só isso. Longe.
É necessário, entender que amar, é muito mais, do que ficar a sofrer, por alguém. Ninguém merece amar assim. Ninguém devia amar e sofrer. Amar é um verbo que nos desperta as mais bonitas sensações, mas pode ser também, aquele que causa as maiores dores. As maiores desilusões. Quando isso acontece, fechamo-nos numa concha, presa em nós mesmos e incapazes de ver que isso não é amor.
Devia ser proibido, existirem pessoas que fazem feridas, quase incuráveis nos outros. Deviam trazer um aviso prévio, que nos impedisse de apaixonar.
