Que Queres que te Diga
Quando uma menina te dá o fora porque você é magro, não se preocupe, o mundo dá voltas...
Diga para ela: Não se preocupa não, você não me quis, o vento me arrasta para as outras.
Me diga o que aconteceu
Me fale que o seu amor ainda sou eu
Que não desapareceu tudo que a gente viveu
Me diga que não morreu
Me diga por favor, não aumente ainda mais a minha dor, fale tudo o que passou, estou ouvindo meu amor
Me fale que todos esses anos não foram em vão, não destrua o meu coração, não me deixe sem direção
Nosso amor vai viver, até a gente morrer, eu e você,vamos ser, até envelhecer, eu e você temos tudo pra ser
um casal feliz.
*A Fé que Move Montanhas*
Há quem diga que a fé move montanhas.
Mas as montanhas que nos paralisam não estão lá fora.
Elas estão dentro — erguidas por medos, traumas, culpas e crenças limitantes.
A verdadeira fé não se curva a nomes, ídolos ou dogmas.
Ela não é um contrato com o céu,
mas um mergulho corajoso no sagrado que habita em nós.
Religião, no seu sentido mais puro,
não é seguir regras ou repetir rituais,
mas religar-se consigo mesmo.
É olhar para dentro, confrontar o próprio caos
e descobrir que o divino não está acima, nem além —
está em nós.
Fé não é submissão.
É despertar.
É crer na própria luz.
É assumir a responsabilidade de mudar o mundo de fora a partir da transformação do mundo de dentro.
Enquanto buscarmos fora o que só se revela dentro, seremos eternos fugitivos de nós mesmos.
Mas quando a fé deixa de ser fuga e se torna presença,
quando se transforma em consciência e ação, aí sim — montanhas desabam, não pela força de um milagre, mas pela coragem de quem finalmente se encontrou.
MURMURAÇÃO É PECADO - DIGA NÃO...
■ Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia - 1Coríntios 10.12
Graça e Paz - sem murmuração - ao contrário: com gratidão - para uma vida bem-aventurada.
Dificuldades? Existem! Mas as armas para neutralizá-las, dar um chega pra lá... Nós já recebemos - e foi o Senhor que nos deu: a gratidão - como está escrito:
■ Sejam gratos em todas ascircunstâncias, pois essa éa vontade de Deus paravocês em Cristo Jesus 1Tessalonicenses 5:18
Em 2 Pedro, somos encorajados a praticar as virtudes cristãs...
■ Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude... versiculos 1-3 a 9.
O filho sábio aceita as orientações do Pai...
■ Não se aflijam com nada - ao invés disso, orem a respeito de tudo - contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-Lhe suas respostas -Filipenses 4:6
A gratidão gera paz e alarga a vida!
“A infância que vive em mim”
Há quem diga que crescer é endurecer.
Que ser homem é calar o choro, esconder o afeto, vestir a couraça da indiferença e marchar rumo a uma vida prática, mecânica, “funcional”.
Há quem diga que o adulto de verdade não corre com crianças, não ri alto, não se importa demais, nem se curva ao sentimento.
Mas eu digo:
Que espécie de adulto é esse, que matou dentro de si a melhor parte da vida?
Que espécie de maturidade é essa, que exige sepultar a alegria sóbria, a leveza consciente, o riso genuíno?
Eu cresci.
Mas não endureci.
Não porque minha vida foi leve —
mas justamente porque ela foi pesada demais.
Fui ferido cedo, por mãos que deveriam me proteger.
Fui machucado por palavras que deveriam me ensinar.
A vida me mostrou seu lado mais cruel ainda na infância —
mas em vez de repetir o ciclo,
eu decidi quebrá-lo.
Não com raiva,
mas com carinho.
Não com revolta,
mas com escolhas firmes.
Hoje eu cuido.
Cuido da casa, do corpo, da mente.
Faço minhas obrigações, limpo o chão e a alma.
E quando tudo está em ordem,
eu calço os tênis e vou correr com o vento.
No campo, entre crianças que ainda não sabem o que é dor profunda,
eu brinco, eu sorrio, eu permito que a luz entre.
Não sou um crianção.
Sou um adulto que carrega dentro de si uma criança viva, curada, acolhida.
Sou o reflexo do que eu gostaria que tivessem feito por mim.
Sou o abraço que eu não recebi, o riso que me negaram,
a presença que me faltou.
Brincar com uma criança, ouvir suas gargalhadas, ver seus olhos brilhando com algo tão simples quanto uma bolinha de plástico —
isso não é perda de tempo.
Isso é reconciliação com a vida.
É lembrar que ainda vale a pena viver.
A sociedade não entende.
Rotula. Julga. Distorce.
Acha que maturidade é viver cansado, seco, amargo.
Mas eu aprendi que viver de verdade é manter a alma limpa, mesmo depois de toda a lama.
E que o amor, quando é consciente, é a forma mais elevada de sabedoria.
Minha mãe talvez nunca entenda.
Talvez ninguém entenda.
Mas tudo bem.
Porque eu entendo.
E essa compreensão me basta.
Ser adulto, pra mim, é ter responsabilidade sem perder a ternura.
É saber quando falar firme e quando calar em respeito.
É saber que a dor do outro importa, mesmo que ninguém veja.
É limpar uma casa e limpar uma alma no mesmo dia.
É correr atrás do vento sem fugir da realidade.
Não vou me tornar morto por dentro só para caber no molde do que dizem ser "adulto".
Não vou me tornar frio porque o mundo se esfriou.
Vou seguir aquecendo corações com o que me restou de luz —
e com o que eu reconstruí com minhas próprias mãos.
E quando alguém me chamar de “bobo”, “infantil” ou “sensível demais”,
eu sorrirei,
porque só um tolo confunde pureza com fraqueza.
Eu sou forte —
porque escolhi amar mesmo depois da dor.
Sou maduro —
porque cuido da vida que existe em mim e ao meu redor.
Sou feliz —
porque reconheci que ser adulto de verdade é nunca abandonar a criança que sobreviveu dentro de você.
Não espere aplausos de manetas e nem elogios de mudos e olhares calorosos de cegos.
Vá... diga em frente.
Aceito o caos
Aceito o caos,
contanto que ele me diga a verdade.
Prefiro ruínas sinceras
a castelos de ilusão.
Se é no fogo que se revela,
queime —
mas não minta.
Aceito o caos,
contanto que ele me diga a verdade.
Que venha nu, sem véus ou promessas,
sem perfume de conforto,
nem máscaras de ordem.
Não fujo do abismo
olho dentro.
Vejo espelhos quebrados,
e em cada caco,
um reflexo meu que ainda resiste.
Não quero mapas seguros,
quero as rotas onde o erro dança,
onde a dúvida acende a chama
de uma lucidez que sangra,
mas cura.
Porque há mais vida no descompasso
do que no silêncio ensaiado.
E se a verdade mora no caos,
então que desabe
eu saberei ficar.
Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou.
Projetei no outro o espelho da minha alma, e na sua voz busquei a resposta que acalma:
Diga-me, quem sou eu? — pergunta que reclama, ser eu, senão o eco que no outro se inflama.
Há quem diga que encontrou ouro sem ter encontrado baú algum, e há também aqueles que mesmo possuindo o baú, não tem o tesouro nas mãos.
Mesmo Sem Te Ver, Senhor
Sei Que Estás Aqui.
Mesmo Que o Mundo Diga Que Não,
Tua Verdade Transforma Quem Eu Sou
E Me Invade, e Me Mostra a Realidade
De Quem Tu És.
