Quase Morto
Solidão
Tenho pessoas queridas ao meu lado, quase nunca estou sozinha...
Qual o motivo de sentir essa solidão que me oprime à morte?
Só pode ser pelo estado de espírito, só pode!
Quase todos nós percorremos um longo caminho. Fomos de um mundo para o outro, que era praticamente igual ao primeiro, esquecendo logo de onde viéramos, não nos preocupando para onde íamos, vivendo o momento presente. Tem alguma ideia de por quantas vidas tivemos que passar até chegarmos a ter a primeira intuição de que há na vida algo mais do que comer, ou lutar, ou ter uma posição importante dentro do bando? Mil vidas, Fernão, dez mil! E depois mais cem vidas até começarmos a aprender que há uma coisa chamada perfeição, e ainda outras cem para nos convencermos de que o nosso objetivo na vida é encontrar essa perfeição e levá-la ao extremo.
(Fernão Capelo Gaivota)
Uma porta aberta e abre-se a porta da saudade...
São quase dois meses que a senhora se foi, Su. Primeiro veio a grande dor que corta e dilacera, depois “anestesiei-me” criando uma fantasia que é só minha... vejo a “tua” casa todos os dias e a porta está sempre fechada... então passo, às vezes olho, e sempre finjo que a senhora está lá dentro cochilando no sofá, e que é somente por isso que não nos veremos, pois não quero perturbar teu cochilo. Se eu soubesse que a senhora iria partir assim, tão de repente, teria lhe “perturbado” muito mais... Hoje foi diferente: logo cedo passei em frente à casa onde a senhora morava e a porta estava aberta. Não era a senhora quem estava lá dentro. Fiz uma prece em seu nome, pedi sua proteção e segui com sua imagem e todas AS NOSSAS lembranças em meu pensamento. Hoje foi mais um dos dias em que dediquei meu pensamento quase que inteiramente a ti... Só mesmo a senhora - que daí do céu deve me ver – sabe verdadeiramente da saudade que sinto, das noites que por vezes não durmo ou acordo de sobressalto sonhando contigo, lembrando de ti... tua bonequinha dormiu comigo por mais de uma semana, a senhora deve ter visto, mas preferi guardá-la... e a guardarei por toda a minha vida. Quero passá-la para os netos que a vida me der e dizer a eles que ganhei de alguém que Deus me deu de presente, alguém que mesmo sem ter nenhum laço sanguíneo foi para mim mais que mãe, avó, irmã, amiga, conselheira, confidente... Cuidar de algo que durante tantos anos foi TEU é o mínimo que posso fazer por quem cuidou de mim por todos esses meus anos de vida... Ainda bem que deu tempo de dizer que eu te amava...não só com palavras, mas a cada abraço dado, a cada “bença” tomada, a cada tarde que passei ao teu lado, a cada visita, mesmo que só pra te dar um boa tarde ou boa noite, a cada dia das mães, natal, aniversário, ano novo que estive contigo...ainda bem! Não tenho como – e nem quero! – esquecer cada momento que me lembro de ter tido o privilégio da tua companhia. E gosto até do que não lembro, mas sei que vivemos porque me contaram... Não lembro-me, por exemplo, porque te dei este apelido, ou de quando almoçávamos a três: eu, a senhora e o seu cachorro...rs, mas como poderia eu, esquecer das tardes em que me balançavas em teu colo, no balanço de corda azul, no pé de umbu em teu quintal? Como esquecer do botão que me ensinastes a pregar, da bainha que me ensinastes a fazer... Cada riso, nossas conversas, teu choro disfarçado quando, até sem palavras, desabafavas comigo, as vezes que dormi na tua casa, tomei banho em teu banheiro, a tua mania de tomar refrigerante no copo grande azul após o almoço, o hábito de quebrar o palito de dentes sempre ao meio e espetá-lo no sofá, a pipoca, a cerveja preta que tomamos outro dia pra satisfazer tua vontade, o pedaço de bolo guardado com carinho, o carinho em nossos olhares, a tua letra bonita na lista de compras que eu ia fazer pra te poupar da caminhada, a benção que sempre te pedi e as centenas de vezes que me abençoastes com um “Deus te dê sorte” seguido SEMPRE do oferecimento da minha testa para que a senhora beijasse... como não lembrar das vezes que pulei tua janela para evitar que viesses abrir a porta, poupando-te do cansaço que ultimamente sentias nas pernas... como esquecer a cumplicidade do silêncio, o café às cinco horas com o melhor cuscuz da minha vida, tão fofinho, tão peneiradinho, que comíamos com pouca conversa para não engasgarmos! Hoje mesmo, comi um, aqui com vozinha... e juntas lembramos de ti e do cuscuz que somente a senhora sabia fazer! Deu saudade em nós duas e eu chorei por nós três...
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E a vida segue apesar dos pesares. Apesar das dores, apesar dos quase amores. Apenas não se perca. Não perca a fé, nem as forças, nem as esperanças e nem se embruteça a ponto de não mais sentir o amor. Nem perca a capacidade de perdoar, se perdoar, amar, re-amar e remar até o fim sempre. E que esse fim, anteceda sempre um novo início, uma nova história, a continuidade do amor, da vida.
Foi assim, tão de repente, quase sem perceber nos entregamos aos devaneios, nos sonhos...a porta se abriu, e olho no olho nos demos...sem toque, sem palavras, só o silêncio foi testemunha de nós.
Os ponteiros do relógio
Muito já se falou sobre o tempo, mas quase nada se disse sobre os ponteiros do relógio. Cazuza, Drummond, Shakespeare, Nietzsche, Fernando Pessoa, talvez Sócrates e outros tantos se debruçaram sobre o tempo e colocaram no papel aquilo que de repente brotou em suas imaginações, como se estivessem ali debaixo da cama só esperando que se deitassem para fazê-los levantar e brincar com as palavras.
E os ponteiros? Você já reparou nos ponteiros do relógio? E não venha me dizer que é de somenos para ser observado, Mário Quintana falou de algo muito menos importante e foi louvado pela crítica, basta ler "Pausa" e ver que os óculos sobre a mesa são bem menos relevantes que esses dignos operários do tempo, que não param um segundo sequer para fazer a máquina do mundo girar.
A má notícia é que, se você não foi capaz de reparar nos ponteiros, os quais estão a lhe consumir dia após dia, pense no tanto de pequenas minúcias que perdeu ao longo de todo este tempo (impossível fugir do tempo).
E porque é impossível fugir do tempo, passemos então a observar tudo que se pode ver, sentir ou tocar. Já parou pra pensar que os ponteiros do relógio formam uma família com três membros, provavelmente pai, mãe e filho? E que eles se abraçam mais vezes por dia do que muitos que se acham donos do tempo?
Mas o ônus dos ponteiros é serem partes essenciais do tempo, e girarem em torno do círculo repetidas vezes no mesmo lugar. Pessoas serenas, pensantes e pontuais, nunca atrasam. Devem se comunicar entre si através do carolinês, enquanto o filho usa o peculiar dialeto tique-taquês.
Quantos de nós não estamos sendo partes essenciais do tempo, mas parados no mesmo lugar?
Como disse Arnaldo Jabor: "Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais".
P.S.: A moça da meteorologia também fala todos os dias do tempo. Não podia me esquecer dela...
Quase a totalidade de nossos problemas, desgostos, contrariedades são resultados de nossas próprias ações... ou da falta delas!
Não posso negar que me senti fraco,
E por um triz quase te perdi,
É inconfundível todo amor que tenho por você,
Acreditei e me fez chorar,
E agora o que eu faço?
Confesso sou sincero pensei a este amor abandonar,
Abrir mão jogar tudo fora!
Te mandei embora,
Um segundo depois de me arrepender,
Disse: Me leva junto com você?
Desisti de te esquecer,
Eu só sei amar você.
Os sinos anunciam alegrias quase sempre que tocam;
Assim também são os dias ao amanhecer,
Trazem sempre mais motivos de alegria, anunciando
novas possibilidades e oportunidades.
No papel e nos sonhos não há limites.
O papel aceita tudo e nos sonhos a gente pode ser quase tudo, de super herói a super bandido e não fosse um despertar assustado, poder-se-ia passar maus bocados.
Já saltei de paraquedas, já estive em tiroteio, já fui rei, rico que nem o Eike Batista e….bem, deixa pra lá, esse era um sonho que virou pesadelo.
Dizem que a gente sonha muito com coisas do dia a dia, pode sonhar com um ente querido que já está morto e isso quer dizer…. O que quer dizer mesmo? Não lembro, não sou de dar bola para crendices e até prova em contrário sonho é só sonho e torço para não ter os do tipo pesadelo.
Amanda Palma vive sonhando que está trabalhando, que vendeu milhares de biquínis, teve que embrulhar cada um e aí acorda cansada, mas de vez em quando sonha que ganhou na loteria e esse um sonho que eu espero que ela realize, rssss…
Como eu disse, não costumo lembrar dos sonhos, mas
vira e mexe Amanda me acorda e diz que eu estava chutando. Não sei qual era a encrenca da vez, mas nessas horas estou sempre ofegante e assustado e é um alívio ser acordado, pois já parei com essas disputas a socos e pontapés na vida real faz muito tempo.
O papel aceita tudo. Jornais e revistas continuam a publicar tudo que acontece no mundo.
Pouca coisa de sonho, só desgraça, a vida vista pela maioria da imprensa parece pesadelo.
Chuva da manhã
Hoje, quase agora, acordo e ouço o som magistral desta molhada aurora, respingo de amor e beleza, então penso: como é nobre essa pureza. Ouço o hino a gotejar do badalar divino, é o sino a marejar destino. Vou levantar mais tarde, porém, o meu coração arde como se fosse o de um menino no desejo de versejar, levanto incontinenti e começo autoconversar contente, pois, sou há muito tempo viciado em escrever, creio ser apenas placebo este complemento de viver, se não fizer bem, acho que mal não irá fazer, como se fosse uma necessidade psicofisiológica, e com certeza o é! Quando se escreve pela fé. Aliás, retiro o que acabo de dizer, este prazer pode muito bem o bem fazer, ou o mal recrudescer. Pela palavra tudo pode acontecer. Os desentendimentos humanos já se transformaram em catástrofes desumanas, ceifando vidas e mais vidas, pelo simples fato de algum desacato verbal ter efeito de ferimento mortal. A vaidade humana é exageradamente maior do que a sua nobreza, e por isso o mundo é o lastimável plano no qual habitamos, ainda bem que tem a chuva em alguns períodos do ano, o sol, o arrebol, o céu e as estrelas a nos darem alento de esperança franca e de esperteza branca, e no infinito do nosso grito firmado no firmamento do nosso pranto o lamento fica neste registro. Sabemos que além da chuva deve existir algo de bom. E somente o nosso pensamento pode desvendar o que lá existe através de nossos sonhos e dons. Até porque, dom é dom, ninguém cria o dom, ele é imanente do nosso coração. O dom é transcendental, é como o amor, inexplicavelmente real.
E por falar em real, não seria real o sonho desta realidade mortal?
Tentando explicar este pensamento estranho: Esta vida deste momento é o sonho da verdadeira vida mental!
Como é genial o som dessa chuva que me faz sonhar e esquecer o mal.
Por muito bisonho que possa parecer: Ainda “Sonhar é viver”.
Acho que são as lágrimas de alegria dum Deus ao admirar sua obra-prima.
Bons sonhos ao vivente que queira realmente viver!
jbcampos
Eu acho que tudo está escrito. Na verdade eu tenho quase certeza! Porque eu sempre planejo tudo.. Mais sempre vem um vento que me leva pra outro horizonte. E não é que lá, no final das contas tudo se encaixa bem?!
Em 23/04/15
E de repente o sentimento muda, coisas que importavam muito, passam a ficar quase despercebidas... Mas o “gostar” permanece... afinal, tudo que se acrescenta em nossas vidas deixa a sua marca... por menor que seja! Recorremos à rotina, amigos e até aos pensamentos positivos sobre diversos assuntos, tudo isso apenas para nos adaptarmos aos novos capítulos que a vida nos proporciona... Cabe a cada um saber escrever a sua história, e protagonizar pessoas certas.
Recomeçar e consertar erros cometidos é quase impossível, mas fazer corretamente para o futuro não é!
Sou um poeta humilde
Mas as pessoas não me valorizam
Por isso fico bastante triste
Quase ninguém sensibiliza
Sou um poeta atencioso
E não recebo atenção
Para Deus creio que sou valioso
Ele conforta o meu coração
Sou um poeta amoroso
Antes eu era mais ainda
Hoje não falo quase com o povo
Como mudo a minha vida
Sou um poeta criativo
Persistente e bondoso
Bastante educado
E muito talentoso
O que é a vida?
O que vem a ser a vida?
A vida é um arame
Quase sempre farpado
Mantendo a gente de um lado
da outra parte do mesmo chão
é preciso ter Arte pra entender
Que a vida é uma vela
Quase sempre acesa
Que exibe
Bela, fraca e efêmera chama
Se atentarmos, veremos nela
Algumas lágrimas que rolam
Enquanto o calor à consome
e o tempo lhe apaga o nome
A vida é um poema
Quase sempre lido
Porém, quase sempre compreendido
Somente por quem escreveu
Cada um escreve o seu
e publica em seu próprio envoltório
A vela se apaga
Se parte o arame inglório
Misturam-se as palavras
do transitório poema
Escrevê-lo
É nossa pena.
Quase completando quatro anos,
ainda tenho pensado muito em você.
Não mais tão triste, pois sei que esta bem.
O coração dói ainda, saber que não vou te encontrar.
Pensar que ainda frequento o último lugar onde nos encontramos, mas que você não aparecerá.
Saudade é uma palavra forte, não pode ser dita sem
sentimento verdadeiro, agora aprendi isso.
E de você tenho verdadeiras saudades, até quando não puder te encontrar.
I hope you in my dreams.
R
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