Quase
Jamais abandone a Criança que habita em ti!
Às vezes precisamos da sua inocência, quase sempre dos risos bobos e sempre da Felicidade.
Jamais desperdice a oportunidade de atirar flores. Quase sempre os que só atiram pedras têm muito mais pecados do que os que eles apedrejam.
Bons tempos aqueles em que nos calávamos para não sermos descobertos. Hoje é quase impossível distinguir um bobo dos que fingem sê-lo.
Quase impossível saber quem mais precisa de ajuda: se os que clamam por chuva para chorar escondido ou os que só se emocionam diante das câmeras.
Num mundo onde quase tudo se polariza — Discurso de Ódio se confunde com Liberdade de Expressão, Arrogância com Bravura, Confusos com Multifacetados e a Cegueira com a Sensibilidade, é melhor ficar com Nostradamus…
Nostradamus sempre disse, e continua dizendo, e eu não quero dizer o que Nostradamus disse, para não dizerem que sou injusto.
Todos, ou quase todos, falamos sozinhos o tempo todo, a diferença é que alguns se esforçam um pouquinho mais para serem ouvidos.
Há quem tenha tudo e não viva. E há quem tenha quase nada e transborde. A vida é alma, não acúmulo.
— Maycon Oliveira
Essa frase foi escrita por Maycon Oliveira – O Escritor Invisível, autor do perfil ‘O_Escritor_Invisivel’ no site Pensador.
@o_escritor_invisivel
Quase Nós
Éramos dois rios que queriam o mar,
mas corriam por margens opostas.
Dois tempos que nunca se encontram,
duas almas quase dispostas.
Nos olhos, havia promessa.
Nos gestos, carinho e abrigo.
Mas o mundo — cruel em seus mapas —
não traçou o mesmo caminho.
Faltou tempo, sobrou sentimento.
Faltou coragem, restou lembrança.
Vivemos no eterno “e se...?”,
no espaço entre o medo e a esperança.
Não foi falta de amor, eu juro.
Foi excesso de mundo, talvez.
Fomos poesia sem rima no fim,
história que o destino desfez.
E mesmo longe, ainda sinto
teu nome sussurrar no ar.
Fomos quase. Quase tudo.
Mas o quase não sabe ficar.
“Talvez” um povo, em sua maioria especialista em quase tudo, só caiu nas Armadilhas da Polarização por puro capricho.
Quase todos os homens podem se sentir gênios quando estão sonhando, porém a genialidade não está em sonhar, mas sim em colocar em prática o que se sonha. Isso é para poucos gênios!
Pensamentos.....
Ter ou ser? Nasci sem ter nada, cresci sem ter quase nada, já tive muito, já tive pouco, já tive o bastante e o suficiente de novo! Hoje tenho pouco! Será? Hoje prefiro ser do que ter, não era nada, cresci, contrui, reconstrui e vivo em constante construção! Hoje sou o meu melhor que poderia ser!
Hoje, um “bom dia” soa quase herético, a gentileza desperta olhares desconfiados, o afeto provoca incômodo. Chegamos ao ponto em que ser humano é resistência, e a ternura, um ato de coragem.
Era uma vez um quase-amor...
Desses que não se nomeiam com facilidade, mas se sentem na pele, no peito e até nas pausas da respiração. Um sentimento que nasceu rápido demais, intenso demais — talvez demais para caber nos moldes do que se espera de um amor tranquilo.
Ele chegou como quem não queria nada, mas logo tomou tudo. Fez morada nas conversas, nos olhares trocados, nas entrelinhas não ditas. E ela, mesmo desconfiada, se entregou como quem reconhece uma alma antiga. Havia ali uma conexão que não precisava de explicação. Só existia.
Mas era um laço torto. Um passo à frente, dois atrás. Um carinho de manhã, um silêncio à noite. A ausência dele não era total, mas era constante o suficiente pra doer. Ele aparecia, mas não permanecia. Dizia muito, mas demonstrava pouco. E ela, ainda assim, insistia. Não por falta de amor-próprio, mas porque acreditava — talvez mais do que devia.
Ver o afeto dele derramado em outros cantos era como se olhar no espelho e não se reconhecer. Era se dar conta de que o espaço que ocupava era pequeno demais para o tamanho do que sentia. Ela saiu das redes dele, mas nunca conseguiu sair, de verdade, da memória. Porque amor que marca, marca até no silêncio.
E ele? Ele sentia. Sentia a falta, o peso da ausência dela, o vazio onde antes havia vida. Só não sabia — ou não conseguia — dizer. Talvez porque nunca aprendeu que o amor precisa ser assumido, não disfarçado. Que sentimento escondido vira ferida em quem espera.
No fim, ficaram os dois: ela com o peito cheio de palavras engolidas, ele com a alma carregada de tudo que não soube viver. Não houve briga, nem ponto final. Só um "quase" que doeu mais do que qualquer fim.
Porque há amores que não terminam, apenas se perdem.
E há pessoas que, mesmo indo embora, continuam morando em nós.
Feito eco.
Feito lição.
Feito eternidade disfarçada de acaso.
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