Quanto mais me Conheco Fernando Pessoa

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Estou me transformando aos poucos num ser humano meio viciado em solidão. E que só sabe escrever. Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como “eu gosto de você”. Gosto de mim. Acho que é o destino dos escritores. E tenho pensado que, mais do que qualquer outra coisa, sou um escritor. Uma pessoa que escreve sobre a vida – como quem olha de uma janela – mas não consegue vivê-la.

Só quero ir indo junto com as coisas, ir sendo junto com elas, ao mesmo tempo, até um lugar que não sei onde fica.

Se não for hoje, um dia será.

Colei aquele "Eu Amo Você" no espelho. É pra mim mesmo.

Não dou um tostão por eles todos. À você, eu amo. Raramente me engano.

Quero ver outras pessoas, outros corpos, outras caras, mesmo que sejam inexpressivos, desconhecidos. Eu também serei inexpressivo e desconhecido para elas, e nesse desconhecimento e nessa inexpressividade mergulharemos todos juntos num filme qualquer, de mãos dadas no escuro, como um bando de meninos dançando a cirandinha.

Limite Branco

Vivemos cercados pelas nossas alternativas, pelo que podíamos ter sido.

Livrai-me, Senhor, de tudo aquilo que for vazio de amor.

Você é de Virgem, não? É o signo regido por Mercúrio, o planeta da inteligência, as pessoas de Virgem sempre conseguem o que querem embora no começo pareça tudo muito difícil...

Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço.

E que graça teria a vida se só houvessem dias ensolarados e amigos equilibrados?

Quando quiser ser, seja! Quando quiser ir, vá! Quando quiser voltar atrás, volte! Quando sentir que deve fazer algo, faça! Ninguém sabe melhor do que você o que você tem que fazer, quando tem que fazer e de que jeito tem que ser feito. Vá em frente. VIVA, com letras maiúsculas.

Uma das coisas boas desse ano que passou foi conhecer você.

Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz.

Sei que olhei a face dele. E de certa forma a sua face era a minha face...

O que importa é que você entra por um ouvido meu e sai pelo outro, sabia? Você não fica. Você não marca.

Anyway, me dói a possibilidade de um não, me dói a possibilidade de um silêncio, me dói não saber de que forma chegar a ele, sacudi-lo, dizer 'me olha, me encara, vamos ou não vamos nessa?'

Pô, acorda menina. Dá a volta por cima. Seja forte. Seja você.

Não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída.
Nada é muito terrível. Só viver, não é? A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir.
Porque não estou fluindo.

Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo...