Quanto mais me Conheco Fernando Pessoa

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Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como "Eu gosto de você". Gosto de mim.

Eu confesso - aprendi a ser mais doce.

As coisas bonitas já não acontecem mais.

A cada dia viver me esmaga com mais força.

Às vezes dá vontade de desistir de tudo, não sair mais de casa, dormir e dormir. Acabo sempre acordando cedo no dia seguinte, continuando tudo da mesma forma, na verdade não sei bem pra quê.

Naqueles dias, enlouquecia cada vez mais, querendo agora já urgente ser feliz. Percebendo minha ânsia, ele tornava-se cada vez mais remoto. Ausentava-se, retirava-se, fingia partir.

Fico pensando que nunca mais vai se repetir, é só uma vez, a única, e vai me magoar sempre.

- Sabe qual é o seu problema? Você não deixa as pessoas com gostinho de quero mais.
- Como assim?
- Você distribui doce todo dia. Isso enjoa!

Importa apenas o teu sorriso e nada mais.

Ela era mais do que linda. Era viva. Sarcástica. Tensa. Meio confusa. E rainha.

Esse é o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.

Eu não acreditava mais que o amor existisse, e a vida desmentia.

Comecei a caminhar mais depressa para escapar, e Deus, Deus estava do meu lado...

Eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo o que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva. Guardo as memórias que me trazem riso, as pessoas que tocaram minha alma e que, de alguma forma, me mudaram pra melhor. Guardo também a infância toda tingida de giz. Tinha jeito de arco-íris a minha.

O belo fica ainda mais belo, quando também é forte? Pois é.

É muito mais fácil, percebeu, estar à beira de alguma coisa do que de fato ser aquilo.

Só que desta vez por mais nojeiras que imaginasse sobre meu corpo caído lá embaixo, não sei por que, a vontade de saltar continua. Mas eu resisto. Não que alguém fosse sentir muita falta minha ou se achar, sei lá, sacaneando com a minha morte. (…) Ninguém. Eu comecei a enumerar nos dedos quem poderia sentir a minha falta: sobraram dedos. Todos estes que estou olhando agora.

Só que chega um ponto que a gente cansa, que não quer mais saber de aventuras ou de procuras, entende?

Quando eu parei de procurar ser amada, parece que o mundo começou a me amar mais.

Descobri vivendo que sofrer não deixa nada mais dramático, que chorar não alivia a raiva e que implorar não traz ninguém de volta... a palavra é valor!