Quanto mais me Conheco Fernando Pessoa

Falar o que não sabe, criticar o que não conhece. Eis a vocação do ignorante, que se afoga em problemas, mas não busca soluções.

O Direito até pode ser discutido, mas a justiça, não. Justiça é dar a cada um o que é seu de Direito...

Direito e Justiça devem caminhar lado a lado.

Se a Justiça é o nosso destino, o Direito é o caminho.

Seja feliz e tenha orgulho de si mesmo!

Os covardes não vivem, apenas sobrevivem. Jamais fique em cima do muro.

O ser humano é a ferramenta transformadora da realidade!

Portanto, tome decisões, se orgulhe daquelas que deram certo e aprenda com as que deram errado.

Assim, você jamais se arrependerá das suas escolhas.

Quando o poder é ameaçado, o povo fica de lado.

Até Marighella ficou chocado com os crimes de Stalin.

⁠Na vida, a mudança é lei. Muitos vão, outros vêm, mas a filosofia se mantém...

⁠A exigência de filiação partidária para o cidadão candidatar-se a um cargo político é uma aberração democrática.

⁠"Como posso pensar no Universo e sua admirável beleza, se não tenho um pedaço de pão em minha mesa?"

⁠Leva-se uma vida inteira para entender realmente que nada dessa vida se leva.

⁠É necessário caminhar nas pedras para depois sentir o prazer que é pisar na areia.

⁠A liberdade não está nas asas, isso é só ficção, sua liberdade está na sua mente, basta libertar-se.

⁠Exigências são necessárias para um futuro proficiente.

⁠Leitura é conhecimento, liberdade de pensamentos!

Minhas cicatrizes são responsáveis em contar a minha história, porque o meu olhar só define como me sinto agora.

⁠Os abutres sociais se alimentam de discriminação de gênero, misoginia, misoandria, preconceito, racismo, intolerância religiosa, discriminação por idade e outras sementes do mal.

⁠Quintal de quatro bicos:
meu segredo habita as pedras
cada uma com sua voz
no bater as coisas.

Posso dividir em quadrados
os barulhos do mundo.

Sentado na soleira de casa
(sombras suicidas sob os pés)
os dedos pensam em nada:
desenho fresco na terra.

⁠Adultos e crianças vão guiados
por um andor branco e comovente.
Formam
duas fileiras de mãos atenciosas.

A céu aberto arremessam as vozes
contra a linha dos montes.
A lentidão dos passos
imita o arco dos antepassados.

Até que o vente apaga
o dedo em luz.
Soluço. Desamparo.

Como um segredo
a avó me repassa o fogo.

⁠Sentado junto ao fogão
cúmplice da lenha que arde
assisto ao pé do fogo
os brotos infindáveis.

Observo chamas saltadas.
Sorvo delas um líquido boreal
derramado para cima.
As brasas me contam histórias
que logo esqueço.

Envelope em bolhas de silêncio.