Quanto mais me Conheco Fernando Pessoa

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Talvez você pule esses três ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar.

Que a felicidade nunca seja de menos. Afaste todo o mal que me ronda.

(...) porque são os atos e não as palavras que podem salvar.

Eu tinha horror deles, que achavam que sabiam tudo sobre mim.

Porque a magia não está apenas naquela mágica que você vê no circo, no programa de tv, na festinha de aniversário de criança que você foi no fim de semana... Não diz respeito apenas a um poder que advém de forças maiores... A fadas, bruxos, gnomos, e outros diversos seres enigmáticos nos quais acreditamos - ou não. A magia está EM TODO LUGAR! EM TUDO!

Ficou um vazio que ninguém (pre)enche. e penso e repenso e trepenso em você aí. (…) Está tudo bem assim. Só que me rouba o sentido - entende? - ou a ilusão de sentido que quero ter de vida, e que é essencial para a minha sobrevivência. (…) Me sinto o camelo do poema de Cecília Meireles, mastigando sua imensa solidão.

A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que você foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que não vivi pensando em nós dois.

Não tem jeito! Dia ou outro a gente se acostuma, Zé. A gente toma raiva de quase todo mundo, fica entediado com facilidade, acha que estamos velhos.
Mas a gente se acostuma, como sempre. Talvez eu já esteja acostumado, Zé. Acabei me acostumando, sabe?! Eu li em algum lugar que quando o discípulo está pronto o mestre aparece. Talvez seja isso, né Zé?! Talvez eu ainda não esteja pronto.

Incapaz de perceber que em seu leve sorriso, bem no canto da boca, começava a surgir uma marca de sarcasmo, feito um tique cruel.

Mas há um caminho para chegar até esse domínio total do próprio corpo e da própria mente. A evolução é uma espiral - há fases boas e ruins.

Tenho uma parte que acredita em finais felizes... outra que só conhece a verdade.

Às vezes olhavam-se. E sempre sorriam.

Não me abandone, pediu para dentro, para o fundo, para longe, para cima, para fora, para todas as direções.

Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas.

Às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero.

Sentir sede, faz parte. E atormenta.

Esta coisa terrível de não ter ninguém para ouvir o meu grito.
Esta coisa terrível de estar nesta ilha desde não sei quando.
No começo eu esperava, que viesse alguém, um dia.
Um avião, um navio, uma nave espacial.
Não veio nada, não veio ninguém.
Só este céu limpo, às vezes escuro, às vezes claro,
mas sempre limpo, uma limpeza que continua
além de qualquer coisa que esteja nele.
Talvez tudo já tenha terminado
e não exista ninguém mais para lá do mar mais longe que eu vejo.

Sentia-se pequenina, só, perdida dentro do cobertor, aquele tremor que não era frio nem medo: uma tristeza fininha como as agulhas cravadas na perna dormente, vontade de encostar a cabeça no ombro de alguém que contasse baixinho uma história qualquer.

Tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida.

Ô Zé, ando tão desorientado, já faz tempo. E me escondo, e não procuro ninguém, e fico mastigando minha desorientação.