Quando Perceber que me Perdeu
O transgressor da norma não tem medo da justiça quando encontra no sistema penal, verdadeiro cúmplice de suas ações criminosas, e tudo que se apronta se sustenta em nome do princípio da presunção de inocência
Quando era inocente me sentia feliz porque acreditava em super-heróis, hoje a vida real me ensinou a fazer coisas virtuosas e parecer herói para muita gente simplesmente por fazer a minha obrigação.
Quando tiver que fazer opção entre o cargo e respeito ao erário público, faça opção por este; aquele é transitório; este é perene.
Quem vive sob falsa memória de uma estrela pode sofrer assaz quando sentir que apenas é um lampião sem luz.
Quando a política partidária entra pelas portas da frente da gestão pública, o trabalho técnico e profissional sai pelas portas do fundo.
Quando jovem não tinha exata noção e expectativas de vida; hoje, tenho a certeza que aquilo que desejava no passado era inequivocamente pura quimera de jovem sem noção.
O direito ao território somente é assegurado quando o Estado se faz efetivamente presente com espírito protetor, sem o qual, acarretará a balbúrdia e o caos social.
Honestidade e política nunca andam juntas; quando a primeira entra pelas portas da frente, a segunda sai sorrateiramente pelas portas do fundo.
Ninguém consegue arranhar a nobreza de um homem quando sua base principiológica é construída nos trilhos da moralidade e ética.
Amanhã será sempre uma incógnita, um verdadeiro talvez; se quando amanhecer não mais estiver por aqui, deixo meus efusivos e aquecidos votos de gratidão e eternas admirações aos que me amaram.
Narcisista apaixonado é aquele que tem ciúmes de sua própria sombra; quando a sombra desaparece, imediatamente é deflagrada uma busca desvairada que somente é cessada com o aparecimento de um poderoso espelho.
Se você tem motivos para falar mal de mim, aproveite e conte dos favores que te fiz quando você precisou.
E quando aparecem profissionais honestos, arrojados, de conduta escorreita, ilibada, que possuem essência de austeridade, totalmente desvinculados do sistema podre e corrompido, querendo acabar com a farra das injustiças, das violações dos direitos humanos, das concussões e das condescendências criminosas da administração pública, se propõem a fazer gestão pública séria e transparente e, sobretudo, fiscalizar os contratos públicos firmados pela administração, pautando linha de ação com austeridade, com zelo e responsabilidade social, é claro que não demora muito e ato contínuo começam a sofrer toda sorte de assédios morais e ações segregadoras, é submetido a veladas ações de violência e tortura psicológica, é isolado e perseguido, é alijado do setor público; é sumariamente sepultado vivo, num ataúde sem velas e sem flores, aviltado e ultrajado, e logo vem uma ordem de cima, de narcisistas e tirânicos decretando e determinando peremptoriamente: pega esse idiota e enterra na necrópole dos insurgentes.
Procuro fazer a diferença produzindo conhecimento nas madrugadas; durante o dia, quando todos têm a mesma oportunidade, as pessoas tendem a ser comuns.
O Aviltamento da Política
I
Houve um tempo de glória e bravura,
Quando a honra regia o poder,
E a pátria, em sua estrutura,
Tinha líderes a se enobrecer.
Eram homens de ideais elevados,
Que a justiça buscavam erguer,
Seus nomes, em bronze gravados,
Nos anais que o tempo há de ler.
II
Mas eis que, em tempos sombrios,
O grito se torna razão,
E a honra se perde em desvios,
Na busca por vil projeção.
Já não há discurso elevado,
Só um eco de farsa e de dor,
Cada um quer seu trono dourado,
No império de escárnio e terror.
III
Palhaços e falsos artistas,
Influência a vender e a comprar,
O teatro da vida política,
Se torna um grotesco bazar.
Nas redes se vende a imagem,
O riso, a miséria, o horror,
São príncipes da falsidade,
Vagando sem fé nem pudor.
IV
Há os que se fazem de sábios,
Mas só exploram o irmão,
São lobos em trajes suaves,
Sedentos por dominação.
Narcisos que ao espelho se curvam,
Sanguessugas do bem social,
Que ao povo, na miséria que turvam,
Ofertam um sonho irreal.
V
E enquanto a cidade padece,
Na ausência de um plano eficaz,
A fome, o medo e a peste,
Se espalham por ruas e cais.
Segurança? Um sonho distante.
Educação? Um clamor sem resposta.
Saúde? Um tormento constante.
E a esperança? Perdida na aposta.
VI
Oh, terra que outrora tiveste
Heróis em teu solo a lutar,
Que peste é essa que investe
E tenta teu nome manchar?
Que seja quebrado o feitiço,
Que volte a justiça a brilhar,
E aqueles que vendem o vício,
Se vejam sem chão pra pisar.
VII
Pois um dia virá um futuro,
Onde o povo não há de esquecer,
E erguerá, em juízo seguro,
A força do justo poder.
E os falsos, os fracos, os torpes,
No vento serão dissipados,
E um novo clarão, como tocha,
Iluminará os estados!
Não há República sem servidores públicos livres. Não há Estado Democrático de Direito quando o medo e a opressão substituem a técnica e a ética. É urgente denunciar o extermínio moral dos servidores que ousam fiscalizar, questionar e cumprir com retidão o seu dever constitucional.
Quando inundamos nosso corpo e a nossa alma com lampejos de sabedoria, nesse instante, expulsamos da epiderme os apetrechos do corpo que nos fazem lembrar das cinzas da ditadura.
Quando aqui cheguei não tinha nada
Hoje tenho a posse precária de alguma coisa
Que tomo conta para pessoas que nem conheço
Amanhã vou embora daqui e nada levarei
Por isso, não tenho apego de nada
Apenas vivo a cada amanhecer
Como se fosse o último dia de minha vida
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