Quando Morremos Sorrimos

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Gato. Um autômato flexível e indestrutível, fornecido pela natureza para ser chutado quando as coisas vão mal no círculo doméstico.

Quando se nega a alguém a oportunidade de tomar decisões importantes, ele começa a achar importantes as decisões que lhe permitem tomar.

Quando as possibilidades estão em baixa, mergulhe em seus recursos — você tem mais do que pensa!

Quando Deus fecha uma porta, ele pode estar abrindo uma janela.

Os indivíduos só são heróis quando não podem agir de outra maneira.

Quando descobrimos um estilo natural, ficamos espantados e satisfeitos, pois esperávamos um autor e encontramos um ser humano.

O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.

As mulheres bonitas não sabem envelhecer, os artistas não sabem sair de cena quando é tempo: ambos estão errados.

Aprende algum ofício; pois quando a fortuna vai embora de repente, o ofício fica e nunca deixa a vida da pessoa.

Telha de vidro

Quando a moça da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...

A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...

Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que - coitados - tão velhos
só hoje é que conhecem a luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.

Que linda camarinha! Era tão feia!
- Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão
cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você na experimenta?
A moça foi tão vem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!

Quando o poder dirige a sua mira para o bem pessoal de quem o exerce, já degenerou em tirania.

Quando nos fazemos entender falamos sempre bem.

Uma mulher, quando tira a sua túnica, despe-se também do seu pudor.

Quando presto algum serviço a um amigo ou lhe zelo os interesses, não há motivo para que me louvem; pois creio que apenas pratiquei um ato indigno de censura.

A tragédia quando somos famosos é que se tem de devotar tanto tempo a ser-se famoso.

O demônio é mais diabólico quando é respeitável.

Pouco dizemos quando o interesse ou a vaidade não nos faz falar.

Quando não se possa escolher senão entre a cobardia e a violência, aconselharei a violência.

Ao querermos, enganamo-nos muitas vezes. Mas quando nunca queremos, enganamo-nos sempre.

Quando o homem é muito feliz, fica sozinho; e fica igualmente sozinho quando é muito infeliz.