Quando Morremos Sorrimos
Minha menina, uma menina que me encantou com sua beleza, me atraiu com o seu jeito, minha menina que me traz felicidade, e quando distante a saudade me faz pensar em vc a todo instante, a menina que me fez me apaixonar e com ela quero estar para sempre....
Dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora, e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. Viro outra vez aquilo que sou todo dia: fechada, sozinha, perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.
Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho-carente, tigre e lótus. Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.
Quando eu estava na escola existiam todos estes estereótipos. Se você gostasse dos Rolling Stones você era uma bicha porque naquela época Mick Jagger tinha beijado Keith Richards no Saturday Night Live. Se você gostasse de Grateful Dead você era um hippie. Se você gostasse dos Sex Pistols você era um punk. Acho que isso tudo faria de mim um hippie viado punk rocker.
DRAMA DE UM APAIXONADO
Quando a conheci tinha 16 anos.
Ela eu não sei.
Fomos apresentados numa festa
por um carinha que se dizia meu
amigo.
Foi amor a 1ª vista. Ela me
enlouquecia. Nosso amor chegou a
um ponto que já não conseguia
mais viver sem ela. Mas era um
amor proibido.
Meus pais não aceitaram.
Fui repreendido na escola e
passamos até a nos encontrar
escondido, mas aí não deu mais.
Fiquei louco!
Eu queria mas não a tinha. Eu
não podia permitir que me
afastassem DELA.
Eu a amava.
Bati com o carro. Quebrei tudo
dentro de casa e quase matei
minha irmã.
Estava louco! Precisava DELA.
Hoje tenho 39 anos, estou
internado num hospital, sou
inútil e vou morrer abandonado
pelos meus pais, amigos e por
ELA.
Seu nome?
COCAÍNA !!!
Devo tudo a Ela, Meu Amor,
Minha Vida, Minha Destruição e
Minha MORTE.
Quando sua língua quente me penetra,
Parece que existe um vulcão interno em mim
Que só quer expelir
Todo desejo, todo prazer
Que só você me proporciona
Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho carente, tigre e lótus.
Eu não consigo mais me lembrar...
Eu prometi, quando era criança, não contar do meu mundo pra ninguém, se o fizesse, ele acabaria...
Ele acabou... e eu nem ao menos me despedi dele.
Embora eu não tenha contado nada a ninguém, talvez no fundo eu saiba muito bem o motivo...
Não sei bem a idade ao certo exatemente, mas creio que desde sempre... Eu sonhava com um jardim... rosas de todas as cores, os mais imensos girassóis que se pode imaginar, árvores das mais verdes, troncos dos mais saúdaveis, uma CASA na árvore, que dava para morar uma família Silva lá encima, com escorrega e afins, um lago exclusivo como piscina...
Eu não sonhava com esse jardim com muita frequência, talvez duas vezes a cada mês, não sei ao certo, mas ele pertencia unicamente a mim, isso era fato.
A ultima que sonhei com ele, imagino que meu astral não fosse dos melhores, ele estava doente.. lembro até de o sonho ter sido em preto e branco, o que claramente acabou com a beleza do meu jardim. Meus planos era de cuidar dele, claro, no final do sonho até admirei algumas cores... Mas essa foi a ultima vez! E isso tá pra mais de um ano... E talvez seja isso o motivo de não ter mais tantas cores agora na minha vida real, onde eu não gosto de flores... Mas era o MEU jardim, ninguém tinha permissão de tirá-lo de mim!
Era o único lugar que era inteiramente meu! O único lugar que eu podia fazer e falar o que eu quisesse.
Eu não quero acreditar que acabou.
Mas talvez tenha sido algum tipo de BALANÇO pra me tirar do mundo de fantasias e me jogar no mundo real...
Mas o mundo real é tão rídiculo! Eu me recuso a acreditar nele. prefiro o meu de fantasia. ele é o que conta!
Quando a gente encontra um amor a gente muda
A gente para com as noitadas sem sentido
Quando a gente encontra um amor a gente cuida
A gente já não quer saber de amor bandido
Meu coração se apaixonou, tomou juízo
Não precisa procurar outra paixão
Você tem tudo que eu gosto e que eu preciso
Com você eu já não sinto solidão
Quando o amor, invade o coração a gente vê na hora
A gente faz amor de vez em quando chora
Só de imaginar que você foi embora
Meu amor eu sei que toda vida eu fui um cara a toa
Vivendo com alguém eu tinha outra pessoa
Eu trai deixei sentindo tanta mágoa
Com você agora é diferente, sou fiel até debaixo d´água
DESLEALDADE
Quando relembrar o quanto me doei
Pense na profundidade da deslealdade
Lembre de todas as palavras que falei
Que o preço da bondade, agora é, realidade
Quando lembrar o quanto me entreguei
Da bola que aos teus pés, rolava em suavidade
Saiba que muito, muito me esforcei
Para ignorar e relevar, tamanha crueldade
Pegue todas as lembranças, como já peguei
Sem esquecer da ação, a gravidade
Enterrando tudo, como eu, já enterrei
Termino logo o rasgo, uso a sanidade
Já que nunca respeitou os sonhos que sonhei
Verto breve, o desamor, gratuito da maldade
Quando a recompensa é desproporcional ao que deve ser feito a suspeita desperta antes da curiosidade.
“Sonho de criança”
Quando criança, queria ser piloto de avião
Queria ver as coisas do alto, do espaço,
Pensava em sentir uma grande emoção.
Quando via na TV as imagens da terra
Vistas La de cima, era tudo azul, um manto parecia,
Minha imaginação voava o super homem eu era,
Que tudo fosse verdade era o que eu queria.
Fechava os olhos, via-me flutuando,
La de cima tudo era tão pequeno, tão sossegado.
Quando abria os olhos, eu dizia: meu Deus! Isso até quando?
Voltava à realidade, era tudo tão agitado!
Cresci, e não sou piloto de avião,
Sou apenas eu, é o que sou.
A terra vista de cima, ainda é aquela mansidão,
Aqui em baixo a violência, só aumentou!
E aquela pergunta, ainda me faço,
A resposta não sei, quem sabe venha num sonho.
O que sei, é que queria viver no espaço,
E fugir desse mundo medonho.
Quem sou eu para ficar triste?
Não tenho essa honra
Quando a amargura tenta invadir
A poesia segura a porta
JOGO È JOGO!
Quando estudante de Medicina, costumávamos jogar pôquer nos intervalos de estudos aos sábados. As apostas eram feitas em centavos e um grande perdedor chegava a perder numa tarde, cerca de cinco cruzeiros.
Certa feita, depois de uma jornada de ‘sorte’ eu já ganhara algumas partidas e acumulava a ‘riqueza’ de vinte cruzeiros, quando saio com jogada pronta de um street-flush até rei ( 9, 10, valete, dama e rei - de paus). Disfarcei, fingi ter dúvidas se trocava uma carta e uma alegria imensa, muito bem contida, se apossou de mim.
Ao iniciar as apostas, lancei vinte centavos na mesa, dois jogadores pagaram e o terceiro dobrou minha aposta, fazendo fugir os dois ‘blefadores’. Fomos dobrando as apostas, até que eu paguei uma aposta de dez cruzeiros, que me sobravam.
Ao abrir o jogo, meu oponente viu meu street e completou: “Ganhei!”, exibindo um Royal-street-flush de ouros (até ás).
Desde este dia passei a ter mais firmeza numa crença que já professava: “Não existe sorte em jogo, existe habilidade ou coincidências”.
Hoje, 02/07/2010, fomos desclassificados da Copa. Ainda bem que a nossa copa não foi inundada por uma enchente! Mas, senão vejamos: Tomamos um gol por mera casualidade: homens escolhidos, defendendo a área, no lugar errado e um mergulho bem intencionado produz um erro, que não queríamos que acontecesse, pois a partida fica empatada.
Desesperados, com raiva, ‘ultrajados’ pela Holanda, o nosso time se descontrola e numa série de atitudes impróprias, perde a habilidade e voltamos para casa.
Já ouvi uma série de justificativas e acusações, que de nada valem, pois perdemos a chance de vitória nesta Copa.
Creio que o erro nos destrona por algum tempo, mas começamos a amadurecer a seguir:
- Dunga protegeu a seleção de exposições que a prejudicassem, fazendo com que o ‘já ganhou’ atrapalhasse a concentração;
- As escalações das equipes, sempre favorecem a alguns patrocinadores e patrocinoraptores,
- A imprensa tem idéias díspares, favorecendo aos que as acertam e calando aos que as erram;
- As ‘bumbunzelas’ não foram bem o que eu esperava: sem um pingo de ‘sex-apeal’, só emitiam sons horríveis, que devem ter perturbado vários jogadores de muitas seleções;
- As Jabulanis pulavam mais que periquitos no cio, muitas vezes atingindo o terceiro andar do gol, ou as laterais de escanteio, ao contrário de serem encaminhadas para o gol, levando os torcedores ao ‘clímax’, como estavam acostumados a proporcionar os periquitos, digo, os jogadores. Fica aqui uma pergunta? Quem se beneficiou com a contratação desta ‘pelota’? Garanto que não fui eu nem a população da África, nossos ancestrais;
- Nossa seleção e a da Holanda deram um show em civilidade, demonstrando pejo ao racismo;
- Talvez o Dunga consiga ter como prêmio a melhora de seu pai doente;
- Talvez na próxima Copa, no Brasil, tenhamos um técnico com o apelido de Dengoso, que não irrite a imprensa, mesmo se não levarmos o título. Aliás, o apelido do nosso técnico é impróprio pois o Dunga era mudo. Acho que poderíamos dispensar algum Zangado, para evitar prejuízos à Seleção Canarinho, que intentava tomar ‘laranjada’ e acabou chorando, como todo ser humano de caráter é capaz de fazer, ao perceber suas falhas;
- Por último, mas muito importante, é preciso ressaltar que a única seleção candidata ao hexa-campeonato e capaz de sambar com desenvoltura é a nossa.
Viva o Brasil!
Viva a Seleção!
Vamos escolher com consciência nossos próximos dirigentes, pois a ‘LISTA SUJA’, parece que está sendo burlada!
E viva Zambi!
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