Quando Morremos Sorrimos
Quando alguém faz algo de muito bem grado, quase sempre existe alguma coisa naquilo que faz que não é a coisa em si.
Um deles era muito inteligente e aprendeu tudo, entendeu tudo e levou isso tudo consigo quando morreu. O outro era razoavelmente estúpido e inventou um modelo aperfeiçoado de aguça-lápis. E existiu mais.
A verdade «sou eu». Quando o outro disse «o Estado sou eu», disse a mesma coisa. Só que meteu a polícia para não haver dúvidas e outros a dizê-lo também.
Raramente podemos descobrir um homem que diga que viveu feliz e que quando termina o seu tempo deixa a vida como um conviva satisfeito.
O mais profundo duma palavra é o que há nela de sagrado. Deus tê-la-á dessacralizado quando com ela criou o mundo. Mas nós sacralizamo-la de novo quando o recriamos com ela.
Quando se consegue fazer as coisas comuns da vida de uma maneira fora do comum, dispõe-se da atenção do mundo.
Oh, como é bom / na juventude, quando a esperança / ainda é longa, e breves são o nosso passado doloroso / e a lembrança das coisas passadas, / mesmo se foram tristes e se a vida presente ainda é dolorosa como essa lembrança.
Quando nos quisermos ocupar utilmente da felicidade dos homens devemos começar por transformar os deuses do Céu.
