Quando mais Precisei de Ti

⁠Tristeza, timidez e humildade tratadas como patologias para aumentar a riqueza das empresas farmacêuticas.

Presenciamos uma medicalização excessiva na busca utópica da perfeição.

⁠Na pós-modernidade, a reciprocidade é uma raridade.

Desistir temporariamente para decidir futuramente.

⁠Presente por gratidão,
presente por admiração,
presente por convenção,
presente por obrigação,
presente por coação,
presente por sedução,
presente por persuasão,
presente por manipulação...

Cada motivo uma intenção,
cada ato uma expressão,
mas apenas o presente que brota do coração
traz a verdadeira emoção.

⁠Viver é desfrutar a vida; sobreviver é lutar.

⁠Diálogo conecta, dialética elucida.

⁠Atitudes antes tidas como vergonha hoje são vistas como virtudes.

⁠Corpo, abrigo do espírito.

Morte, referência da existência.

⁠No fim da vida, a dor é compartilhada.

No fim do amor, a dor é individualizada.

⁠O luto pelo fim do amor tem um componente distinto: a presença em vida da pessoa amada.

⁠A dor do fim do amor vem também da perda do lugar emocional que ocupávamos ao lado do ser amado.

⁠Precisamos quebrar a corrente da culpa que aprisiona a mente e impede a cura.

⁠O tempo da angústia presente em nossa mente difere do tempo que vemos à nossa frente.

⁠Não é somente o luto pelo fim do amor de alguém, mas também a dor de deixar o lugar para outro ocupar.

⁠A angústia do luto pelo fim do amor aumenta com a esperança de reconquistar alguém que continua em nossas vidas, ao contrário da morte definitiva.

⁠Sentir-se culpado ao ser rejeitado só aumenta a dor.

⁠Entre a dor da rejeição e a esperança de aceitação, surge a renovação.

⁠Lutos não chorados de amores terminados são dores no coração; exigem elaboração e resignificação.
Não se trata de esquecer, mas de aprender uma nova lição.
O fim da relação não é fracasso, é renovação.