Quando mais Precisei de Ti
Vazio Consumista
Mesmo tendo tudo, sentem-se como se nada tivessem. Conquistas são poeira ao vento; no horizonte se esvaem.
Desencontros internos, entre o ser, parecer e ter, erguem muros. Expectativas não cumpridas, sonhos naufragados, sentimentos afogados jazem.
Pressões sociais, padrões a seguir, na busca frenética pelo que se deve possuir.
Traumas e cicatrizes, marcas do passado, no presente, um grito abafado que faz deprimir.
Consumo desmedido, tentam em vão encobrir o vazio existencial que faz parte do existir.
Na cultura contemporânea, há uma prevalência da mentalidade imediatista do "aqui e agora", levando as pessoas a se concentrarem apenas no presente e priorizarem prazeres imediatos, fragmentos de alegria e preocupações vazias.
Retratos da Pós-Modernidade
Tempos líquidos, sorrisos pálidos, escondem vazios e segredos ambíguos.
Desejos de ser celebridade, publicidade, intimidade e privacidade; sonhos revelados em feeds, reels e stories.
Em cliques frenéticos, busca-se validação, vaidade e narcisismo em poses de perfeição.
Entre filtros e edições, a aparência se idealiza, criando ilusões que a realidade suaviza, enquanto o fantasma da depressão não alivia.
Postagens intermináveis desdobram-se em cenários, instantâneos de sonhos e desenganos, uma vida na tela sempre bela e singela.
Conexões frágeis, conteúdos fugazes, relações superficiais, inveja e insatisfações, onde o vazio impera e o ser desespera-se.
Identidades fragmentadas, a cada dia, uma nova faceta se revela, permanente e incompleta, repleta de incertezas.
Pelo mercado, somos transformados, projetados para sermos notados, tornando-nos produtos prontos para ser comparados, comprados, usados, trocados e descartados...
Alimenta-se a ilusão da completude da alma pelo consumo desenfreado com prazeres fugazes, que nunca satisfazem, apenas distraem, enquanto a incompletude jaz.
Um novo mundo emerge, como self-service repleto de escolhas, consumidores padecem: antes, a falta gerava agruras; agora, o excesso traz amarguras.
As autoridades, comedidas e mais preocupadas em agradar do que em ordenar, patinam sem direção em suas próprias mãos, perdidas e confusas.
Pós-modernidade, vida em revoada, manada iludida na proximidade prometida. Sem cooperação, carente e desencontrada na virtualidade tão nutrida, sente-se deprimida.
Névoa densa, sombria condição, uma nova ordem já não seduz, sem saber quem conduz, consome tudo o que produz e o futuro obscuro traduz angustiante desilusão.
Privacidade retalhada, projetada na arena gigante, à espera de likes constantes. Confessionário público, onde a vida é obra de arte, num instante flagrante.
Modernidade líquida, fluidez a governar, sem estruturas sólidas, a vida a se transformar.
Relações e instituições, volatilidade a reinar, na sociedade contemporânea, um novo caminhar.
O 'não' dos pais talvez seja a maior causa das queixas dos milenais e nativos digitais; o 'sim' satisfaz, terapias jaz.
Na mudança de papéis de gênero no lar, mulher provedora e homem dono do lar, as queixas e desafios se invertem, evidenciando a influência situacional nos conflitos.
Os pais se veem perdidos tanto quanto seus filhos sobre os valores e rumos da vida pós-moderna, hesitando em orientar e proibir devido a dúvidas morais.
Nascemos e renascemos no caminho da vida, materialmente e interiormente, sendo 'paridos' desde o primeiro sopro até deixarmos o ninho, em incessante busca pela paz de espírito.
A atual tendência de integrar distúrbios à identidade reflete-se no rápido autodiagnóstico online, tornando frases como 'Sou bipolar, tenho TDAH' em uma forma de apresentação banal.
Soluções rápidas e superficiais na indústria do entretenimento tornam-se a escolha atraente para o trabalhador exausto ao chegar do batente, buscando alívio e desconexão, promovendo a gratificação instantânea em detrimento da profundidade e reflexão.
Há uma pressão para ser feliz, um fardo pesado, que a alma castiga.
Se não alcança o ideal prometido, sente-se à margem, na solidão perdido, uma dor profunda, na alma entristecida.
Nossa busca não se restringe aos desejos intrínsecos, mas também ao que é valorizado pelos outros, refletindo a influência social em nossas aspirações.
O capitalismo contemporâneo promove uma mentalidade hedonista de busca pelo prazer, diversão e consumo constante, impulsionando uma cultura de gratificação instantânea.
Na pós-modernidade, a reflexão adormece; optamos pela agitação do bar em vez da tranquilidade do lar, temendo o silêncio dos pensamentos.
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