Quando Fico Fraco Fico mais Forte
Naquele dia, o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; o mais fraco dentre eles será valente como Davi, e a casa de Davi surgirá como Deus, como um anjo do Senhor. Naquele dia, procurarei exterminar todo o povo que vier contra Jerusalém. (Zacarias 12, 2-9)
Oh morte eu te almejo
Neste momento de puro caos
Sinto medo pois sou fraco
Me ajude e me faça um favor
Tire do meu coração toda essa dor
Foi difícil os momentos que eu vivi
Ver tudo que eu amava ser consumido por chamas
Ver a vida se acabar diante de meus olhos
E só me restou lamentar
Nem sei como consegui tanta dor aguentar.
A paz que eu não tenho mais
Me traga só por um momento
Meu corpo está fraco demais
Para aguentar tanto sofrimento
A dor é como fogo
Que com sua chama me queima por dentro.
Então nesse momento
Em você procuro uma saída
Talvez não seja a melhor opção
Mas é difícil aguentar
Tanta dor no coração
E em meio a tantos lamentos
Vejo minha vida se acabar
E por mais que eu tente lutar
Essa luta eu sei que não irei ganhar
Oh morte venha e faça tudo isso acabar.
Muitos acham que o oposto do amor é o ódio. Não... o ódio é apenas um rival barulhento e fraco, ferindo mais rápido quem o abriga. Abrangente e poderoso é o egoísmo. Este sim, faz a mais longa e insistente oposição ao amor. Silencioso, se infiltra na mente, achando uma permissão inicial... se instala como se fosse o rei! Mas é vírus, egovírus, alterando todo o sistema operacional original. Para o fabricante, não há como aceitar essa disfuncionalidade na sua engenharia.
Egoísmo e amor são antagônicos o tempo todo lutando pelo centro das decisões. Um, oferece a satisfação das vontades em primeiro lugar. O outro, oferta até o infinito, mas requer paciência antes, pois considera as circunstâncias, o melhor momento e lugar. O amor respeita e espera. O egoísmos, afobado e ansioso, atropela.
O planeta segue à deriva no ar de disputas dos voluntarismos imediatos. Mais cedo ou mais tarde, o fabricante passará um anti-vírus... ou reformatará tudo!
Brincar com os sentimentos de alguém…
Não há para nós mais fraco, mal fazer;
que o brincar, com sentimentos de alguém;
por tanto sofrimento, nisso haver;
para a tão grande sofrer, fazer a outrem!
É algo que não se faz, nem a cão;
por o bichinho, também ter sentir;
agora fazê-lo a primo/a ou a irmão/ã
é a toda a humanidade ferir!
Por isso, jamais faças isso a alguém;
por ninguém merecer, tão grande mal;
neste morrer, de tão breve viver;
Por ser mal, não faças tal a ninguém;
nem que esse alguém, pra ti seja animal;
por isso, nem bichinho; merecer!
Com esperança;
Pedir ajuda não é ser fraco, é ser sábio e ter amor-próprio, porque reconhecemos que, para avançar na vida, precisamos entrar em contato com a sabedoria do outro.
Vivemos em um mundo onde a independência é vista como uma das características principais para uma vida feliz e bem-sucedida. Ouvimos de praticamente todo mundo que devemos cuidar de nossas vidas e resolver os nossos problemas, sem buscar a ajuda de ninguém.
O fato é que apesar da independência ser algo realmente valioso para qualquer pessoa, muitas vezes ela é confundida com isolamento.
Muitos de nós estamos tão presos a essa ideia de autossuficiência, que começamos a acreditar que conversar sobre a vida com os nossos amigos ou familiares e pedir seus conselhos é algo absurdo, que deve ser evitado a todo custo.
Esse pensamento é o responsável por deixar as pessoas presas dentro de si mesmas, incapazes de resolver os seus próprios problemas, o que leva a consequências muito sérias, como o desenvolvimento de ansiedade e depressão, por exemplo.
Precisamos extinguir de nossas mentes a ideia de que pedir ajuda é um sinal de fraqueza.
Nenhum de nós é perfeito e consegue resolver todos os seus problemas sozinho todo o tempo. Isso é uma fantasia.
As pessoas que dizem não precisar de ninguém para nada, com certeza têm falhas em todas as áreas de suas vidas, porque nós fomos criados para viver em comunidade, e é junto a outras pessoas que aprendemos, crescemos e adquirimos experiências de vida valiosas.
Podemos ter sido levados a acreditar que pedir ajuda mostra que somos incapazes de lidar com nossas próprias vidas, que somos folgados, imaturos ou até mesmo irresponsáveis. No entanto, quando nos privamos da oportunidade de ouvir alguém e aprender com suas experiências, apenas limitamos a nossa própria evolução.
Pedir ajuda não é ser fraco, é ser sábio e ter amor-próprio, porque reconhecemos que, para avançar na vida, precisamos entrar em contato com a sabedoria do outro.
Não devemos permitir que o medo do julgamento de outras pessoas nos impeça de fazer o necessário para a nossa felicidade. Da mesma maneira, não podemos permitir que o nosso orgulho tire de nós a humildade de aprender com outras pessoas.
Apesar de existir muita gente maldosa, também existem muitas pessoas de coração bom, que estão dispostas a nos ajudar em tudo o que precisarmos. Devemos abrir nossas mentes e corações para aprender com elas.
Nunca recuse ajuda por medo de parecer fraco. Só é fraco quem se acostuma com o que sabe e nunca busca evoluir. Aceite a ajuda, aprenda e transmita o que aprender.
Buscar ajuda não é um sinal de fraqueza, mas de inteligência, porque em alguns momentos tudo o que precisamos para transformar nossas vidas é calar as nossas próprias vozes e simplesmente ouvir o que o outro tem a dizer.
Não tenha medo de procurar e ouvir as pessoas que se preocupam com você, porque isso com certeza o levará muito mais longe.
Para encontrarmos o nosso melhor, teremos que reconhecer o nosso pior.
É como um músculo fraco que quer ser forte, na hipertrofia mais clássica, é necessário 08 a 12 repetições ou mais para estabelecer um processo de crescimento.
Se na vida a gente desistir na segunda ou na terceira, talvez estamos com o conceito de crescimento equivocado.
Na sua vida, você desiste em quantas tentativas?
REVAl II
CRÔNICA
Reval,por um tempo andou meio fraco da cabeça. Morava sozinho num quartinho de uma casa antiga, na Rua Sete de Setembro, anexo à alfaiataria de Corcino - seu parente -, um dos primeiros alfaiates de Campos Belos. - De vez enquando sumia; mas sempre voltava.
Trajava à mesma roupa ensebada de sempre.Sapatos às vezes,soltando a sola.
Moreno forte, de estatura mediana, usava cabelos quase aos ombros, que nunca viam pentes e água. Ostentava um bigode entrelaçado à longa barba.
Medo a gente não sentia de Reval: alguma sisma somente. Arriscava conversar com ele. Mas a prosa era pouca,só respondia aos arrancos,jeito desconfiado,olhar distante.
Nunca se soube de agressividade dele, às pessoas. Andava lentamente pelas ruas da cidade, com as mãos nos bolsos da calça, mastigando um possível alimento. Ficávamos curiosos para saber que iguaria degustava.
No percurso que fazia pelas ruas andava e parava, andava e parava...pondo sentido em tudo que seus olhos viam. E o de mais relevância, pra ele,observava mais ainda; imaginando coisas.
Em seus observatórios diários, nada passava despercebido do seu olhar. Olhava os mínimos detalhes daquilo que mais lhes chamasse a atenção. - Como se tivesse fazendo uma profunda análise.
Parecia discordar com mais contundência algumas irregularidades que via: ao coçar a cabeça acima da orelha e balançar a mesma num gesto negativo; sempre fazia isso quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas de normalidade.
Belo dia...
Como há de ter acontecido... Reval saiu de casa e subiu à Rua BH Foreman, mais calado do que nunca. Triste, de cabeça baixa, olhos inquietos. Atravessou a Av. Desembargador Rivadávia e ganhou o calçadão, em frente à Prefeitura Municipal. Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando à sua frente, na Igreja Matriz.
Era o sacristão chamando os fiéis, para a encomendação de um corpo. Ele não atendeu o apelo sonoro da paróquia naquele dia: adentrando-se ao santuário.
Nuvens cor de cinza se agarravam ao Morro da Cruz e das Almas; não demorou muito a cair pingos de chuva como lamentos, na grama verde da praça. - Quando uma pessoa boa morre a terra recebe o insumo e o céu sela com água, o fim deu ciclo.
Reval aproximou-se daquela casa de oração católica, e tomou a benção ao seu vigário, que estava posicionado à entrada principal, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.
Riscou o dedo polegar direito na testa, repetida vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao pároco, ao santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num grosso cordão e olhava ao longe, o esquife num ataúde bonito...
Em rogos,de longe, desejava um bom lugar ao finado.
Missão cumprida...
Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas sentidas.
Teve fome...
Com a barriga nas costas, entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro.
A atendente lhe deu um pão com manteiga, e um café com leite num copo descartável. - "Capricha que é pra dois tomar." Disse, à moça, que colocou mais um pouquinho. Ficando sem entender: pois, não o viu acompanhado de mais ninguém.
Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, Reval parou diante de um caminhão de transporte de madeiras; quebrado e cheio de laxas de aroeira, na porta do Armazém de Seu Natã.O proprietário já havia pedido ao papai que olhasse o mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal ou Goiânia, para comprar uma ponta de eixo. Pois não a encontrava na região, para a devida reposição.
O sol, queimando, e não havia mais uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade. Reval, por sua vez, continuava parado diante do veículo, dando andamento na prosa...
Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançando a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação. - Conversava baixinho com o caminhão, de maneira que só os dois ouviam, mais ou menos assim:
- Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso[...] - Coitadinho, quanta judiação[...] Quanto tempo sem comer e sem beber; cheirando mal, e cheio de poeira; com esse calor que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho sequer, para refrescar um pouco; como tem sofrido você ...continuava:
- Não tenho mais tempo a perder: preciso fazer alguma coisa e continuar com essa caridade por mais um tempo...
Deu o lanche que trazia consigo para o caminhão comer...
Antes de despedir-se, daquele pobre necessitado, balbuciou quase imperceptivelmente mais algumas palavras:
- Tenha um bom apetite!... Voltarei amanhã para ti ver...
Foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.
Possivelmente repetiu o gesto de alimentar ao caminhão por mais de quinze dias. - Período que esteve lá.
Toda vez que retornava ao local não havia nem vestígio de lanche.
Como se sabe: a “fome é negra”.
Reval tinha um bom coração. Aquela piedade demonstrada devia ser um reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.
O maior ato de força do ser humano é reconhecer que é fraco,pois só assim ele se tornará verdadeiramente forte
Se estiver fraco, se fortaleça
Se estiver ódio na alma, plante
amor no coração.
Se estiver triste desabafe,
pois é chorando que tiramos a solidão!
Se estiver feliz procure sorrir
ainda mais sem ter medo de nada.
Se estiver com dor procure aliviar
haverá sempre um motivo
para atrapalhar a caminhada...
PELADAS DE RUA:
Quando menino a bola era meu fraco:
Bastava saber que no campo do barreiro de ZÉ JOAQUIM havia uma. Que ali estava eu, moleque franzino de cabelos claros cortados em franja, motivo pelo qual a molecada me chamava de “Zico”, apenas pela aparência física, pois mesmo tendo certa intimidade com a “Gorduchinha” nem de longe lembrava o Galinho.
Porém, me recordo com muita nostalgia do primeiro time formadinho com uniforme e tudo. Mas, claro, não tinha nada a ver com a realidade tupiniquim.
O padrão era do Internacional, clube lá do sul.
Ora! Ninguém queria saber se era do Sul, Norte ou outra região. O que bastava era estar uniformizado e se exibir no campo defronte ao estádio JOSÉ RAMALHO DA COSTA, pointer dos times de peladas de rua à época. Por quê? “Por que ali era onde os jogadores profissionais e técnicos do América Futebol Clube passavam para os treinos e todos os moleques alimentavam a esperança de um dia jogar no América. Carinhosamente chamado de” MEQUUINHA”.
Como em todo grupo existem as figuras pitorescas aquele não podia ser exceção. Logo aparece o “Beque Central” do time, apelidado de “BUBAÇO”. Era uma figura esguia, meio corcunda e olhos quase que saltando de órbita.
Buba como carinhosamente o chamávamos, sujeito não muito adepto da higiene, tinha o mal habito de conservar as unhas dos pés sem apara-las.
Também lembro com muita nitidez que todos jogavam descalços porque a grande maioria dos meninos eram filhos de pais pobres e não podiam comprar o Kichute. Pois era privilegio dos mais abastados filhinhos d papai.
Nunca me saiu da lembrança, um fato no mínimo hilário, que até hoje quando lembro me passa um VT daquela cena inusitada: Era a final de um torneio, e nós decidíamos com o Botafogo de Ciço de Miguel Eustáquio. Que por sinal era o melhor entre os demais times.
A partida estava com o placar em 0 X 0 e já no finalzinho do jogo quando Bubáço (jogador), recebe uma bola cruzada sobre o zagueiro adversário, dribla-o” Quipa” e chuta com bastante força a bola que era de plástico, a saudosa Canarinho, o xodó da gurizada nos anos de 1970. Parece mentira, as unhas salientes do atleta corta a pelota e o gol é abortado.
Desolado e visivelmente indignado. Entra em cena JUVENAL, dono da bola e do fracassado time. Percorre todo o campo como se numa volta olímpica com um único intuito, agredir o pobre Buba que além de cortar sua bola, frustrou o resultado daquela partida.
O cartola ao alcançar seu jogador, impiedosamente o agride físico e verbalmente. Além de suspendê-lo da equipe até que compre uma nova bola e apare suas malfeitoras unhas.
Ainda meio assustado estava ali estático.
Eu, e os demais colegas do clube. Sem esboçar nenhuma reação em defesa do principal personagem daquele espetáculo que hoje juntamente com seu “algoz” encontra-se em outra dimensão.
Tudo isso para fazer jus ao que digo ao encetar o texto:
(A bola era definitivamente o meu fraco). Diferentemente do que representava meu ídolo Arthur Antunes Coimbra (Zico).
Nicola Vital
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Ela é forte e sabe sonhar: frases de menina mulher
- Seja forte e corajoso, Josué 1:9
- Fico feliz quando estou ao seu lado
- Ser forte: frases para encontrar coragem nos momentos mais difíceis
- Seja forte: frases para cultivar a resiliência
- Frases sobre ser forte que inspiram coragem e perseverança
- Frases de personalidade forte feminina