Quando a Gente se Encontrou
As empresas existem para criar e preservar seus clientes. Não para criar produtos, como muita gente imagina. Os produtos são efêmeros; os clientes não.
A gente não escolhe o próprio assunto. Eis o que o público e os críticos não entendem. O segredo das obras-primas está nisso, na concordância do assunto com o temperamento do autor.
A diferença do sucesso ou não sucesso está dentro da gente. Está na forma como nós pensamos, na forma como nós agimos.
Há muita gente para quem o receio dos males futuros é mais tormentoso que o sofrimento dos males presentes.
Quanta gente sem talento ousa comentar a obra dos talentosos, dizendo: "Se soubesse fazer isto, tê-lo-ia feito melhor.".
O que há de melhor nos grandes empregos é a perspectiva ou a fachada com que tanta gente se embeleza.
Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.
E desde quando você se foi
Me pego pensando em nós dois
E eu não consigo ver aonde que eu errei
Se um dia eu fiz você chorar nem meses vão te recuperar
me da uma chance para mostrar que eu mudei.
Gente é gente: por que ainda assim diante de tanta grandeza e beleza da natureza, gente sem gente, é nada.