Quando a Gente se Encontrou

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Coração humano é feito para o afeto, quer a gente consiga viver ou não esse chamado.[...]Coração humano, por essência, é criador de beleza. É rascunho de Deus pra gente passar a limpo. E quanta dor acontece, meu Deus, porque a gente não passa. Que me desculpem os apáticos: não tenho medo de sentir, eu sinto muito.

ho que posso dizer que é amor, sim. Mesmo que a gente tenha se perdido para que eu pudesse encontrar a mim mesma. Mesmo que a gente tenha se perdido para que você pudesse buscar a si mesmo. É amor porque eu te guardo na lembrança bonita do meu crescimento, da descoberta do que era a co-dependência ou da fusão que subtrai. É amor, porque cantamos juntos, dançamos juntos, choramos juntos, fizemos amor intensamente, trocamos profundamente as angústias da alma, torcemos um pelo outro, nos ajudamos, viajamos juntos, gargalhamos desarvoradamente, dormimos juntos no melhor abraço um do outro, descobrimos novas músicas, sinônimos, livros, enlouquecemos lindamente, brigamos muito, fizemos as pazes várias vezes e fomos embora um do outro quando nada mais era poesia. Não foi triste, mas doeu profundamente.Uma dor resignada porque eu podia ver com clareza que já não nos acrescentávamos nada. E aprendi a trabalhar o desapego e o perdão. E hoje, quando vejo você sorrir, eu sinto que estamos bem e que fizemos a coisa certa. E o amor só pode ser isto: querer que o Outro encontre a felicidade a qualquer custo, mesmo que isso exclua você da plenitude dele. Mesmo que isto exclua o Outro da sua plenitude.

É fácil demais, viver em paz a gente é quem complica tudo, vem, vamos viver, viver Jesus pra gente ser feliz!

Quero meus amigos de verdade sempre perto. Minha família sempre ao lado. Gente boa me rondando. O resto eu não quero. Gente que suga, que só quer, que não sabe ouvir, que tem inveja, que não sabe rir de si mesma. Não quero isso na minha vida. Eu quero claridade, entende? Gente clara, transparente. Que pisa na bola, mas entende, volta atrás, se assume.

A gente não pode viver a vida olhando para o que passou. Ninguém tem a obrigação de fazer você feliz. Não posso querer que alguém satisfaça meus desejos. E não devo, de maneira alguma, colocar na mão do outro a minha felicidade.

É impossível a gente buscar um esconderijo para fugir de algumas verdades. Elas são espertas, sabem direitinho onde nos procurar. E nos acham, para nos colocar frente a frente com aquilo que queremos fingir que não existe. Em outras palavras: não dá pra deixar pra lá. A vida acontece desde que a gente deu o primeiro choro. E todo tempo é precioso demais, já que o amanhã é uma incógnita.
C

"Acho que é isso: crescer é descobrir que a gente sempre precisa da gente mesmo. E que somos capazes de suportar bem mais do que achávamos."

Talvez um dia a gente aprenda a dar mais valor
Pra quem nos traz paz
E menos valor pra quem traz renda

A gente não escolhe de quem vai gostar, triste? Não sei. Prefiro pensar que no fundo essa pessoa sempre esteve por ali, esperando a hora certa pra aparecer e roubar nossa atenção. Roubar nosso coração. Partir nosso coração. Porque essa pessoa não é a pessoa certa, não... É alguém cheio de defeitos, que erra, que nos machuca, que nos decepciona, que nos abandona... Mas que depois volta, te pede desculpa e nos faz sentir tudo de novo. Pessoa imperfeita. Cheia de erros. Errada. Mas que sempre vai ser a certa. Pra mim.

Eu sigo em frente, pra frente eu vou
Eu sigo enfrentando a onda
Onde muita gente naufragou

⁠Se o ar não se movimenta, não tem vento; se a gente não se movimenta, não tem vida.

Itamar Vieira Júnior
Torto arado. São Paulo: Todavia, 2019.

Tudo passa, você vai ver, tudo passa. Ela tinha razão. A vida dá um jeito de manter a gente vivo mesmo quando a gente morre de dor.

Carla Madeira
Tudo é rio. Rio de Janeiro: Record, 2021.

A gente esquece
Que em alguns momentos,
tudo parece ser contra,
tudo apenas parece...

A gente sempre esquece que esquecer,
é uma questão de querer.

Quando se deixa esquecer...
um dia a gente esquece.
(Que queria esquecer)

Se lutar por quem a gente ama for sinal de fraqueza, morrerei lutando pra pelo menos não ser covarde ao desisitir de um grande amor!

Medo

A gente já falou, aqui, sobre o medo.
Todo mundo tem ou já teve medos. Pode ser de aranha, de avião.
Pode ser medo do mar, e até de fantasma...

Medo é coisa que dá em gente, não é?
E é até bom, porque ajuda a nos proteger dos perigos do dia-a-dia.

Mas tem medos que paralisam a vida.
Que impedem a gente de crescer.

Quando a gente ama alguém, tem medo de perder.
Rejeição dá medo mesmo.
Quando a gente tem um trabalho, tem medo de perder.
Desemprego dá medo mesmo.

Mas sabem o que é pior que o medo?
A falta de ousadia, de persistência, de coragem de arriscar...

O medo do novo, o medo da mudança, o medo da recusa, o medo da velhice...
Isso tudo é medo que vai adiando a felicidade.

Na geladeira lá de casa tem um ímã com uma frase que eu gosto muito.
É assim:
"O homem é realmente livre quando não tem medo do ridículo"

Ter medo do ridículo é ter medo de se expor. e se você se esconde, jamais saberão quem você é, quais são os seus talentos, suas idéias...

O medo é um sentimento legítimo, mas ele não pode reger a vida da gente.
Eu tenho medos como todo mundo, mas faço uma força danada pra espanar ele pra longe de mim.

E eu vou dizer uma coisa pra vocês:
Todas as vezes que eu superei o medo, eu fui feliz ou, no mínimo, aprendi coisas muito importantes.

E o medo da morte?
Esse sim é o primeiro e o maior de todos.
Mas se a gente ficar pensando nela, não vive.
Aí os dias passam sem graça e a gente acaba sem ter o que contar pros nossos netos.

No fundo, quem tem medo que as coisas se acabem, perde o melhor da festa, que é o agora.
Então, cuidado se você sofre demais com esse medo de morrer...
Isso pode ser apenas...
Medo de viver.

Não quero te deixar...
Sei que é apenas um boa noite, mas e se amanhã a gente não se encontrar?
Quero dormir pra sonhar com você, mas prefiro que esse sonho seja real.
Quem sabe quando a gente se ver tudo isso aconteça?
Eu te amo agora e sempre.
Eu te amo eternamente!

A gente não percebe o amor que se perde aos poucos sem virar carinho. Guardar lá dentro, o amor, não impede que ele empedre, mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém...
Somos se pudermos ser ainda. Fomos donos do hoje que não há mais..
Ouve o que houve, e o que escondem em vão, os pensamentos...Que preferem calar, se não..Irá nos ferir um
não,mas quem não quer dizer tchau.

Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.

Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.

Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.

Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.

Muita gente diz eu te amo sem querer dizer nada.

Vou cuidar da minha saúde, porque da minha vida já tem gente de mais cuidando.

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