Quando a Gente se Encontrou
"A gente tem mesmo é que ser feliz. Esquecer o nos faz mal. Deixar pra lá o que nos atrasa. Não nos prender no passado, e não fantasiar sobre o futuro.
Deixar acontecer... nos preocupamos à toa. "Qual é a necessidade?"
Se você não vê motivos para sorrir, pense assim: "Tem coisa mais maravilhosa do que saber que você está vivo?" O resto? É só o resto!
Sonhe alto, pense grande, desapegue com facilidade, tome um porre de atitude, e se liberte.
Relaxa, que um dia tudo dá certo... e se demorar? A gente pula logo pra parte que tudo se ajeita."
Não aceito pensar que vou ter que viver como muita gente.
Por interesse, por conveniência, por falta de opção .
Não vivem inteiros, não se amam verdadeiramente, não têm coragem de doar sua vida pelo outro.
Não é amor!
É uma razão que não preenche.
Um viver sem calor, uma abstenção , a falta da plenitude.
Um viver descontente.
Tenho preguiça de ouvir gente adora criticar mas não aceita críticas, ainda acha que está sempre certo(a). Dono da verdade só Deus!
Não tenho vontade de conhecer gente nova, nem coragem para contar alguma coisa sobre mim, para desabafar, pra fazer novas amizades.
Tem muita gente que ainda não se achou e nem tenta se achar...
E que a única identidade que tem, é o documento de identificação.
Bando de "Maria-vai-com-as-outras".
Há tanta gente viva morrendo e tanta gente morta vivendo. Sem quê nem por quê. Levando... Sem remar. Apenas a deriva aguardando sua hora chegar.
Então a gente se fala, e você me faz rir em menos de um minuto o que eu tinha chorado por um dia inteiro.
Meu cabelo duro, minha boca carnuda, minha pele preta...sou gente, sou raça, sou cor. Minha nação é brasileira, sou Nordeste, sou Bahia, sou Brumado com orgulho e amor. Sou Livre graças a Isabel, sou forte graças a Zumbi, sou valente feito Lampião, meu canto é Gonzaga, vivo na caatinga e no sertão. Ouço o choro do negro, também o seu canto de liberdade, vejo que sou feliz e sou feliz!
No meio de tanta coisa pra gente perder tempo e vamos perder logo por esse amor, que não é correspondido. Tanta coisa pra fazer a gente feliz, mas insistimos em sofrer, um sofrimento muitas vezes banal, porque estamos sempre repetindo o mesmo erro. E toda hora, todo dia, sempre a mesma ladainha. Sempre insistindo o mesmo erro. E então esperamos que amanhã vai passar... Chega a ser chato isso, esperar por algo que nunca termina. É como um ciclo, vicioso por sinal, tentamos sair do lugar, e quando estamos prestes a comemorar pela saída, encontramos novamente uma porta de entrada. E por aí vai...