Quando a Gente Pensa
A gente mente a dor que não dói. Mente o amor que não sente falta. Mente o equilíbrio que não tem. Mente a vontade de falar um palavrão. Mente contando história de que tudo vai passar. A bondade que não temos. A mágoa que ainda existe. Não há quem escape das mentiras que aprendemos para viver. Mente o feio. Mente o bonito. Mente o mais ou menos. O quase, quem sabe, talvez. A verdade tirou folga. Está de férias ou foi demitida.
Mas é bom ver que apesar de todas as tristezas, decepções e choros sem fim, a gente continua de pé com um sorriso no rosto. Por que a vida é isso, cair pra aprender a levantar mais forte.
Felicidade é algo tão bom que deve ser dito em voz baixa. É, incomoda muita gente. Grite em silêncio ou divida com quem realmente merece saber, merece sentir.
O que é o medo? Um produzido dentro da gente, um depositado; e que às vezes se mexe, sacoleja, e a gente pensa que é por causas: por isto ou por aquilo, coisas que só estão é fornecendo espelhos. A vida é para esse sarro de medo se destruir, jagunço sabe. Outros contam de outra maneira.
(Grande sertão: veredas)
A gente vai indo, indo, indo…. Até chegar em um certo ponto sem perceber. A inesperada hora. O momento em que só resta se afogar um pouquinho e pagar o preço por ter mergulhado demais, por ter nadado demais até o fundo. Por ter descoberto a verdade dentro da escuridão e a real profundeza do outro. Por ter conhecido as estranhezas sem ter tanto tempo pra voltar a superfície. Sem conseguir chegar a tempo até a realidade. Amar tem um preço (que não é nada barato) caso a correnteza te leve para um destino não muito agradável, ou pra uma ilha deserta e te tire o amado pra quem tanto você remou a procura de um amor reciproco. Quem se dispõe mergulhar por completo, se dispõe também a deixar os bolsos cheios de areia e voltar pra casa sem pérola na concha, a ficar apenas com um barco furado, com a rede rasgada, perder os remos e desaprender a nadar. - Ainda bem, que é só até o momento em que a maré abaixa e as ondas maiores recuam.
Não gosto de gente duas caras, não aceito falsidade. Detesto homens conquistadores e suas cantadas sujas. Fujo para bem longe de quem só cuida do corpo e esquece da mente; barriga de tanquinho e cérebro atrofiado, pra mim não serve. Abomino traição. Quem não respeita o próximo, não respeita a si próprio. Sou mulher de um homem só. Não suporto fofocas e mentiras. Aprendi que quem muito fala da vida dos outros, é porque tem algo à esconder. Não me iludo com palavras, muito menos com presentes caros. Não sou uma mercadoria e muito menos estou à venda. Sou cheia de conceitos, de princípios, de manias e, não espero que me entendam, mas respeito é o mínimo que eu posso exigir.
“Aviso: eu não sou legal. Não gosto de gente burra, que força intimidade nas primeiras conversas e de repetir a mesma coisa duas vezes ou ter que responder perguntar óbvias até pra uma porta. Não me apego a praticamente ninguém… Mas quando me apego, é pra valer. Sou o tipo de amigo que não tá sempre bem, mas tá sempre junto. Sou facilmente conquistado pela boca. Tenho mania de corrigir os outros (e ficar puto quando sou corrigido), ironizar tudo — o tempo todo — e sou bem chatinho.
Eu gosto de cafuné, dormir de ladinho e de chupões no pescoço.
Outra coisa: uma dose de grosseria é sempre bom.”
É sobre ser cacto, resistente, valente, no meio de gente que resiste amar.
É sobre ser cacto e poder florescer quando o mundo quer te ver secar.
Uma hora a gente cansa de bater na mesma tecla e resolve deixar pra lá. O problema é que no “lá” certos sentimentos bonitos podem ser sufocados. E depois que a coisa se parte é difícil remendar.
Uma cultura da felicidade e da justiça social pode apenas gerar gente banal e medíocre.
Luiz Felipe Ponde
O que podemos controlar são as pessoas que a gente escolhe. Escolher as nossas pessoas é o mais próximo que chegamos de controlar o nosso destino.
Enquanto você viver, vai perceber que sua felicidade irá incomodar muita gente! Por que seus sorrisos machucam aqueles que nunca conseguiram sorrir!
Quando a gente sai da zona de conforto, a gente não entra na zona de desconforto, e sim na zona de aprendizagem.
Eu me afastei, sim, de muita gente, ou melhor, deletei da minha vida, excluí dos meus contatos, deixei fora da minha história futura e não faço questão nenhuma da presença delas na realização dos meus sonhos. Me afastei e não me arrependo do que fiz, pelo simples fato de ter tentado várias vezes fazê-las conhecerem meu coração verdadeiramente e entenderem que elas eram muito importantes para mim. Sou do tipo que valorizo, sim, pessoas, respeito, defendo quando injustiçadas, chamo de amigas e digo "conte comigo sempre". Sou daquelas que torcem mesmo pela felicidade de quem gosto e não meço esforço algum para ajudá-las, mas também sou daquelas que não admito que me julguem pelo que não sou ou fiz, e não gosto de gente sem opinião própria, que anda manipulada pela insatisfação alheia, que um toque no dedinho do pé já é um bom motivo para que ela se volte contra mim e contamine outros corações que mal sabem discernir o bem do mal, a verdade da mentira, a sinceridade de um simples ego ferido. Dizer para você que isso me alegra, eu não diria, porque é claro que todos que passam em nossa vida têm algo de bom, sim, a nos oferecer, mas não me sujeito mais a ter que tolerar quem não se propõe a mudar, quem não está nem aí para o meu coração. Cansei de me doar demais e decidi querer por perto só aqueles que torcem por mim e que realmente fazem de tudo só para me verem feliz. Estou me cuidando mais.
Cerque-se de pessoas que conhecem o seu valor. Você não precisa de muita gente pra ser feliz, apenas de algumas verdadeiras que apreciam você exatamente pelo que você é.
O momento em que você percebe que o outro não te quer é mágico. A gente acorda, se sente nova, se sente livre. É claro que não se afoga um sentimento do dia para a noite. Mas a gente tenta preencher aqueles espaços com coisas novas: músicas diferentes, bons livros, trabalho, amigos, decoração da casa, um animal de estimação. Tudo serve para animar, renovar, encher a casa, a vida e preencher o tempo, costurar e remendar nossas feridas. É claro que vai doer, é claro que você vai sentir, é claro que o sentimento ainda vai latejar por um tempo. Mas a gente supera a partir do momento em que decide o que merece.
Um dia a gente aprende que as coisas - e pessoas - vêm e vão, e que é bom você se acostumar com isso, principalmente com as idas.
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